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terça-feira, 21 de julho de 2009

Perseguição de Cristãos no Iraque!!!!

A comunidade cristã iraquiana “participou regularmente nas funções dominicais”, apesar do “clima de medo por possíveis novos ataques”. Aos fiéis “pedi que tenham coragem”, mas continua o “temor” de uma possível “nova fuga dos cristãos do Iraque”. Foi o que disse o bispo auxiliar de Bagdá, Dom Shlemon Warduni, uma semana depois dos ataques que atingiram diversas igrejas em Bagdá e Mossul.

“Tivemos uma grande participação de fiéis – disse Dom Warduni -, seja nas celebrações da manhã, seja naquelas da tarde”. O prelado exortou a comunidade cristã “a participar na missa” e os fiéis “responderam com coragem”. O bispo não esconde o perigo de “uma nova fuga dos cristãos do Iraque” e explica que “é normal esse sentimento de medo, alimentado pelas mortes, feridos e destruições”.

“Eu pedi aos fiéis que permaneçam – sublinha o bispo – porém devemos também dar a eles garantias de segurança, possibilidade de trabalho, de um futuro. Sem esses pressupostos, o que podemos dizer-lhes?”. Em Mossul, a comunidade cristã denuncia a falta de uma tomada de posição forte após o ataque contra a igreja de Nossa Senhora de Fátima no último dia 13 de julho. Fontes da agência AsiaNews em Mossul confirmam a presença de forças de ordem nas proximidades das igrejas; a polícia montou diversos postos de controle para garantir a regular realização das celebrações dominicais.

O clima de desconfiança e insegurança geral faz com que volte a ser de atualidade o projeto ligado ao Planalto de Nínive, ou seja, a criação de um enclave cristão no norte do país. Essa área seria uma região de segurança entre os curdos e os árabes. Tal projeto já foi rejeitado pela maioria dos líderes cristãos. Baseando-se em razões humanitárias e de segurança, os líderes cristãos afirmam que a idéia esconde na realidade interesses econômicos com a construção de casas e estradas.

O Secretário do Conselho Mundial de Igrejas, reverendo Samuel Kobia, manifestou a sua solidariedade aos cristãos iraquianos: “Mesmo em meio ao ódio e às contínuas agressões, continuem a dar testemunho do amor e da paz em Jesus Cristo”, escreve Kobia, numa carta. O reverendo anunciou ainda que o Conselho Mundial de Igrejas está organizando uma visita ao Iraque. É provável que os representantes desse organismo visitem os lugares dos atentados para demonstrar “solidariedade e apoio”.

Fonte: Rádio Vaticano

2 comentários:

Flávio Bueno disse...

Infelizmente essa é apenas uma consequência de uma série de fatos!!!

sociais, políticos e religiosos..

na qual temos sim uma parcela importante de culpa!!!

Tanto noq se refere a imposição religiosa, qnto econômica!!!

Infelizmente nossos irmãos católicos do Iraque estão sofrendo as consequências!!!!

Kleber disse...

sou obrigado a assinar embaixo Flávio