"Nos decênios sucessivos ao Concílio, alguns interpretaram a abertura ao mundo como uma passagem à secularização e não como uma exigência de ardor missionário", disse o Pontífice. Nesse sentido, esclareceu que há "intervenções de responsáveis eclesiásticos em debates éticos que iam ao encontro das expectativas da opinião pública, sem falar de certas verdades fundamentais, como a fé, o pecado, a graça, a eternidade". "Pouco a pouco, isto causou a autosecularização de muitas comunidades eclesiásticas, as quais esperando agradar aos que logo não chegaram, causaram a retirada dos que se sentiram traídos e desiludidos", denunciou.
Dirigindo-se a este grupo de Bispos brasileiros, o Papa pediu que "não desanimeis", pois "são poucos" os que trabalham a favor da Igreja para uma população tão grande como a brasileira. Bento XVI lembrou ainda sua visita ao país, realizada em 2007, quando "experimentar todo o carinho do povo brasileiro" e, "especialmente", sua passagem pela Catedral de São Paulo. Entre as atividades realizadas entre 9 e 13 de maio no Brasil, o Pontífice manteve reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e encontro com jovens em São Paulo. Ele passou também pela cidade de Aparecida.
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