quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Vaticano aposta no Twitter para atrair jovens durante o período da Quaresma
Literalmente atrás de jovens seguidores, o Vaticano vai itensificar o uso do Twitter no período da Quaresma em uma campanha para levar a mensagem do Papa Bento XVI aos usuários da rede social.
De acordo com a Rádio Vaticano, as mensagens de Bento XVI serão publicadas diariamente no microblog e em vários idiomas, incluindo o português, como foi feito em uma das últimas 'tuitadas'
"Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramento", diz a mensagem.
Além do perfil no Twitter, o Vaticano também mantém um canal no youtube criado em 2008 e atualizado com certa frequência. Aliás, quer seguir o Papa? eis o perfil: @Pope2YouVatican
De acordo com a Rádio Vaticano, as mensagens de Bento XVI serão publicadas diariamente no microblog e em vários idiomas, incluindo o português, como foi feito em uma das últimas 'tuitadas'
"Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramento", diz a mensagem.
Além do perfil no Twitter, o Vaticano também mantém um canal no youtube criado em 2008 e atualizado com certa frequência. Aliás, quer seguir o Papa? eis o perfil: @Pope2YouVatican
Quaresma: como e por quê?
Uma prática que se repete desde os primórdios do cristianismo
Em preparação para a Páscoa, surgiu já nos primeiros tempos do cristianismo um período voltado a preparar melhor os fiéis para o mistério central da Redenção de Cristo.
Esse período era de um dia apenas. Ele foi se alongando com o tempo, até chegar à duração de 6 semanas. Daí o nome quaresma, do latim quadragesimae, em referência aos 40 dias de preparação para o mistério pascal. A quaresma, para os fiéis, envolve duas práticas religiosas principais: o jejum e a penitência. O primeiro, que já chegou a ser obrigatório para todos os fiéis entre os 21 e os 60 anos de idade, exceto aos domingos, foi introduzido na Igreja a partir do século IV.
O jejum na antiga Igreja latina abrangia 36 dias. No século V, foram adicionados mais quatro, exemplo que foi seguido em todo o Ocidente com exceção da Igreja ambrosiana. Os antigos monges latinos faziam três quaresmas: a principal, antes da Páscoa; outra antes do Natal, chamada de Quaresma de São Martinho; e a terceira, a de São João Batista, depois de Pentecostes.
Se havia bons motivos para justificar o jejum de 36 dias, havia também excelentes razões para explicar o número 40. Observemos em primeiro lugar que este número nas Sagradas Escrituras representa sempre a dor e o sofrimento.
Durante 40 dias e 40 noites, caiu o dilúvio que inundou a terra e extinguiu a humanidade pecadora (cf. Gn. 7,12). Durante 40 anos, o povo escolhido vagou pelo deserto, em punição por sua ingratidão, antes de entrar na terra prometida (cf. Dt 8,2). Durante 40 dias, Ezequiel ficou deitado sobre o próprio lado direito, em representação do castigo de Deus iminente sobre a cidade de Jerusalém (cf. Ez 4,6). Moisés jejuou durante 40 dias no monte Sinai antes de receber a revelação de Deus (cf. Ex 24, 12-17). Elias viajou durante 40 dias pelo deserto, para escapar da vingança da rainha idólatra Jezabel e ser consolado e instruído pelo Senhor (cf. 1 Reis 19, 1-8). O próprio Jesus, após ter recebido o batismo no Jordão, e antes de começar a vida pública, passou 40 dias e 40 noites no deserto, rezando e jejuando (cf. Mt 4,2).
No passado, o jejum começava com o primeiro domingo da quaresma e terminava ao alvorecer da Ressurreição de Jesus. Como o domingo era um dia festivo, porém, e não lhe cabia portanto o jejum da quaresma, o Dia do Senhor passou a ser excluído da obrigação. A supressão desses 4 dias no período de jejum demandava que o número sagrado de 40 dias fosse recomposto, o que trouxe o início do jejum para a quarta-feira anterior ao primeiro domingo da quaresma.
Este uso começou nos últimos anos da vida de São Gregório Magno, que foi o sumo pontífice de 590 a 604 d.C. A mudança do início da quaresma para a quarta-feira de cinzas pode ser datada, por isto, nos primeiros anos do século VII, entre 600 e 604. Aquela quarta-feira foi chamada justamente de caput jejunii, ou seja, o início do jejum quaresmal, ou caput quadragesimae, início da quaresma.
A penitência para os pecadores públicos começava com a sua separação da participação na liturgia eucarística. Mas uma prescrição eclesiástica propriamente dita a este respeito é encontrada apenas no concílio de Benevento, em 1901, no cânon 4.
O cristianismo primitivo dedicava o período da quaresma a preparar os catecúmenos, que no dia da Páscoa seriam batizados e recebidos na Igreja.
A prática do jejum, desde a mais remota antiguidade, foi imposta pelas leis religiosas de várias culturas. Os livros sagrados da Índia, os papiros do antigo Egito e os livros mosaicos contêm inúmeras exigências relativas ao jejum.
Na observância da quaresma, os orientais são mais severos que os cristãos ocidentais. Na igreja greco-cismática, o jejum é estrito durante todos os 40 dias que precedem a Páscoa. Ninguém pode ser dispensado, nem mesmo o patriarca. Os primeiros monges do cristianismo, ou cenobitas, praticavam o jejum em rememoração de Jesus no deserto. Os cenobitas do Egito comiam contados pedaços de pão por dia, metade pela manhã e metade à noite, com um copo d’água.
Houve um tempo em que não era permitida mais que uma única refeição por dia durante a quaresma. Esta refeição única, no século IV, se realizava após o pôr-do-sol. Mais tarde, ela foi autorizada no meio da tarde. No início do século XVI, a autoridade da Igreja permitiu que se adicionasse à principal refeição a chamada “colatio”, que era um leve jantar. Suavizando-se cada vez mais os rigores, a carne, que antes era absolutamente proibida durante toda a quaresma, passou a ser admitida na refeição principal até três vezes por semana.
As taxativas exigências do jejum quaresmal eram publicadas todos os anos em Roma no famoso Édito sobre a Observância da Quaresma. A prática do jejum, no passado, era realmente obrigatória, e quem a violasse assumia sérias consequências.
Os rigores eram tais que o VIII Concílio de Toledo, em 653, ordenou que todos os que tinham comido carne na quaresma sem necessidade se abstivessem durante todo o ano e não recebessem a comunhão no dia da Páscoa.
Giovanni Preziosi
Em preparação para a Páscoa, surgiu já nos primeiros tempos do cristianismo um período voltado a preparar melhor os fiéis para o mistério central da Redenção de Cristo.
Esse período era de um dia apenas. Ele foi se alongando com o tempo, até chegar à duração de 6 semanas. Daí o nome quaresma, do latim quadragesimae, em referência aos 40 dias de preparação para o mistério pascal. A quaresma, para os fiéis, envolve duas práticas religiosas principais: o jejum e a penitência. O primeiro, que já chegou a ser obrigatório para todos os fiéis entre os 21 e os 60 anos de idade, exceto aos domingos, foi introduzido na Igreja a partir do século IV.
O jejum na antiga Igreja latina abrangia 36 dias. No século V, foram adicionados mais quatro, exemplo que foi seguido em todo o Ocidente com exceção da Igreja ambrosiana. Os antigos monges latinos faziam três quaresmas: a principal, antes da Páscoa; outra antes do Natal, chamada de Quaresma de São Martinho; e a terceira, a de São João Batista, depois de Pentecostes.
Se havia bons motivos para justificar o jejum de 36 dias, havia também excelentes razões para explicar o número 40. Observemos em primeiro lugar que este número nas Sagradas Escrituras representa sempre a dor e o sofrimento.
Durante 40 dias e 40 noites, caiu o dilúvio que inundou a terra e extinguiu a humanidade pecadora (cf. Gn. 7,12). Durante 40 anos, o povo escolhido vagou pelo deserto, em punição por sua ingratidão, antes de entrar na terra prometida (cf. Dt 8,2). Durante 40 dias, Ezequiel ficou deitado sobre o próprio lado direito, em representação do castigo de Deus iminente sobre a cidade de Jerusalém (cf. Ez 4,6). Moisés jejuou durante 40 dias no monte Sinai antes de receber a revelação de Deus (cf. Ex 24, 12-17). Elias viajou durante 40 dias pelo deserto, para escapar da vingança da rainha idólatra Jezabel e ser consolado e instruído pelo Senhor (cf. 1 Reis 19, 1-8). O próprio Jesus, após ter recebido o batismo no Jordão, e antes de começar a vida pública, passou 40 dias e 40 noites no deserto, rezando e jejuando (cf. Mt 4,2).
No passado, o jejum começava com o primeiro domingo da quaresma e terminava ao alvorecer da Ressurreição de Jesus. Como o domingo era um dia festivo, porém, e não lhe cabia portanto o jejum da quaresma, o Dia do Senhor passou a ser excluído da obrigação. A supressão desses 4 dias no período de jejum demandava que o número sagrado de 40 dias fosse recomposto, o que trouxe o início do jejum para a quarta-feira anterior ao primeiro domingo da quaresma.
Este uso começou nos últimos anos da vida de São Gregório Magno, que foi o sumo pontífice de 590 a 604 d.C. A mudança do início da quaresma para a quarta-feira de cinzas pode ser datada, por isto, nos primeiros anos do século VII, entre 600 e 604. Aquela quarta-feira foi chamada justamente de caput jejunii, ou seja, o início do jejum quaresmal, ou caput quadragesimae, início da quaresma.
A penitência para os pecadores públicos começava com a sua separação da participação na liturgia eucarística. Mas uma prescrição eclesiástica propriamente dita a este respeito é encontrada apenas no concílio de Benevento, em 1901, no cânon 4.
O cristianismo primitivo dedicava o período da quaresma a preparar os catecúmenos, que no dia da Páscoa seriam batizados e recebidos na Igreja.
A prática do jejum, desde a mais remota antiguidade, foi imposta pelas leis religiosas de várias culturas. Os livros sagrados da Índia, os papiros do antigo Egito e os livros mosaicos contêm inúmeras exigências relativas ao jejum.
Na observância da quaresma, os orientais são mais severos que os cristãos ocidentais. Na igreja greco-cismática, o jejum é estrito durante todos os 40 dias que precedem a Páscoa. Ninguém pode ser dispensado, nem mesmo o patriarca. Os primeiros monges do cristianismo, ou cenobitas, praticavam o jejum em rememoração de Jesus no deserto. Os cenobitas do Egito comiam contados pedaços de pão por dia, metade pela manhã e metade à noite, com um copo d’água.
Houve um tempo em que não era permitida mais que uma única refeição por dia durante a quaresma. Esta refeição única, no século IV, se realizava após o pôr-do-sol. Mais tarde, ela foi autorizada no meio da tarde. No início do século XVI, a autoridade da Igreja permitiu que se adicionasse à principal refeição a chamada “colatio”, que era um leve jantar. Suavizando-se cada vez mais os rigores, a carne, que antes era absolutamente proibida durante toda a quaresma, passou a ser admitida na refeição principal até três vezes por semana.
As taxativas exigências do jejum quaresmal eram publicadas todos os anos em Roma no famoso Édito sobre a Observância da Quaresma. A prática do jejum, no passado, era realmente obrigatória, e quem a violasse assumia sérias consequências.
Os rigores eram tais que o VIII Concílio de Toledo, em 653, ordenou que todos os que tinham comido carne na quaresma sem necessidade se abstivessem durante todo o ano e não recebessem a comunhão no dia da Páscoa.
Giovanni Preziosi
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Folheto Semanal da Arquidiocese de Brasília.
Aqui você pode acompanhar antecipadamente as Leituras e Cantos do Folheto Semanal da Arquidiocese de Brasília.
15 de Janeiro - 2° Domingo do Tempo Comum
22 de Janeiro - 3° Domingo do Tempo Comum
29 de Janeiro - 4° Domingo do Tempo Comum
05 de Fevereiro - 5° Domingo do Tempo Comum
12 de Fevereiro - 6° Domingo do Tempo Comum
19 de Fevereiro - 7° Domingo do Tempo Comum
22 de Fevereiro - Quarta-Feira de Cinzas
26 de Fevereiro - 1° Domingo da Quaresma
04 de Março - 2º Domingo da Quaresma
11 de Março - 3º Domingo da Quaresma
18 de Março - 4º Domingo da Quaresma
A CF 2012 aponta para uma das feridas sociais mais agudas de nosso país
A Zenit teve a oportunidade de entrevistar o Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade, Padre Luiz Carlos Dias, nesta última quinta-feira, dia 23. Nessa entrevista o padre Luiz Carlos explica aos leitores do Zenit em que consiste a Campanha da Fraternidade, os objetivos que pretende alcançar.
O padre Luiz Carlos Dias pertence à diocese de São João da Boa Vista (SP) e à província de Ribeirão Preto, e chegou à sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no dia 25 de abril do ano passado.
O que é a Campanha da Fraternidade para a Igreja do Brasil?
É um grande projeto de Evangelização da Igreja no Brasil que chega à sua 49ª edição. A primeira etapa é realizada no tempo da quaresma, e a segunda, de realização de projetos de transformação da realidade proposta, no decorrer do ano. É um projeto que pretende levar a Igreja no Brasil a tarefas transformadoras na sociedade, em prol da justiça e da vida. É, portanto, um belo projeto evangelizador que empenha os católicos e pessoas de boa vontade em ações transformadoras.
Que tipo de mudanças se espera?
Com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, a Campanha da Fraternidade de 2012, quer suscitar em nossas comunidades e na sociedade em geral uma sadia discussão sobre a realidade da saúde pública no Brasil, e mobilizar as nossas comunidades e a sociedade em geral em ações que resultem em melhorias no atendimento e na assistência à saúde da população. Ao final da Campanha, intentamos levar às autoridades competentes Para que a “saúde se difunda sobre a terra”, também é necessário lembrar às pessoas que a saúde é um dom a ser preservado com hábitos de vida saudável. E, por fim, queremos dar visibilidade e impulsionar as pastorais ligadas à saúde, um autêntico tesouro de nossa Igreja, que disponibiliza cerca de 500 mil voluntários de nossas comunidades na atenção às pessoas em momento de fragilidade da saúde.
Há um risco na saúde brasileira?
A CF 2012 aponta para uma das feridas sociais mais agudas de nosso país e, quer dar voz ao clamor daqueles que não têm uma estrutura de atendimento à saúde nas proximidades de onde residem, o que ainda ocorre em algumas regiões, dos que enfrentam as longas filas para o atendimento e necessários exames, hospitais lotados, dos que não têm acesso aos medicamentos. São situações que contrastam com os que podem contar com serviços de planos de saúde, os quais já respondem pelo atendimento de um quarto da população, sendo que, alguns apresentam restrições das quais os usuários se darão conta somente quando recorrem a estes serviços. Além disso, são constantes as reivindicações por melhor remuneração dos serviços e salário dos profissionais da saúde pública.
Portanto, não é exagero dizer que a saúde pública no país não vai bem. E, os problemas hoje verificados na área da saúde são reflexos do contexto mais amplo de nossa economia de mercado, hoje globalizada, que não admite a iluminação ético-moral e nem o horizonte de valores sociais, ou seja, é um sistema destituído de compromissos com o povo, com as pessoas, e com a saúde, especialmente daqueles em situação de exclusão.
Qual é a presença da Igreja na saúde brasileira, nos hospitais, na área da saúde?
A Igreja tem um papel importante na história da saúde pública no Brasil. No início da colonização tivemos as iniciativas dos jesuítas, a seguir as Santas Casas, as quais ainda representam um terço dos leitos no país. Os religiosos e as religiosas forma presença marcante e contribuíram para um atendimento humanizado.
Hoje, se somarmos os voluntários das pastorais da Saúde, da Criança, do Idoso, da Aids, chegamos a cerca de quinhentas mil pessoas. Portanto, a nossa Igreja tem uma presença significativa, e não só pelos números, sobretudo, pelo cuidado exercido a inúmeros irmãos e irmãs em momento de fragilidade e enfermidade. Em relação aos hospitais, percebemos que em muitos a tendência é dificultar a presença da Igreja no atendimento aos pacientes, dada também a diversidade de religiões. No entanto, é bom frisar que este atendimento é um direito assegurado em âmbito internacional. Precisamos vencer as barreiras para exercitarmos a samaritanidade junto a essas pessoas, o que é essencial à missão da Igreja.
Qual é a resposta que se espera de todos os católicos?
A Campanha não vem para tomar o lugar da nossa caminhada quaresmal, que é o tema fundamental: a vivência deste tempo procurando retomar a fidelidade ao discipulado e adesão cada vez mais consistente aos valores evangélicos mediante a conversão como preparação para a celebração da Páscoa, mistério central de nossa fé, é o fundamental e nada pode deve se sobrepor a este mistério. E, a Campanha da Fraternidade com suas temáticas, como a deste ano, contribui neste processo. Além disso, é preciso perceber que ações transformadoras em realidades como a saúde pública, beneficiam especialmente os mais necessitados, os pequeninos, segundo a expressão evangélica.
Mas, a satisfação de perceber uma série de sinais de movimentação e interesse nas paróquias e nas diversas dioceses por esta Campanha, a julgar pelas inúmeras formações e pela quantidade de material requisitado. Portanto, esperamos que a proposta da Campanha da Fraternidade venha contribuir para as devidas melhorias na saúde pública, para que a saúde se difunda sobre a terra.
Por Thácio Siqueira
Fonte: Zenit
Fonte: Zenit
Foto: Santuário das Graças
A Arquidiocese de Brasília comemora a criação de mais uma paróquia!
Neste domingo, 26/02, a partir das 19h, o Arcebispo de Brasília, Dom Sergio da Rocha, presidirá Missa Inaugural da Paróquia Santa Luzia, em Planaltina.
Essa é a segunda paróquia criada por Dom Sergio desde que assumiu o comando da Arquidiocese, em agosto de 2011; subindo para 130 o número de paróquias no DF.
Durante a celebração, acontecerá também a cerimônia de posse do padre responsável pela nova igreja, Pe. Ricardo Maria Lustosa, ordenado em dezembro de 2011.
De acordo com o padre Ricardo, a paróquia Santa Luzia é o resultado do desmembramento da Paróquia São Sebastião, que era composta por sete capelas urbanas e duas capelas rurais. “Dividimos os trabalhos por dois. O Pe. Paulo Renato Pereira continuará sendo o responsável pela Paróquia São Sebastião e por 4 capelas; e eu estou assumindo a Paróquia Santa Luzia, que foi capela por 20 anos, e as outras 4 capelas. Quer dizer, essa é uma vantagem enorme para a população dessa área que agora contará com mais um padre”, afirmou o sacerdote.
Quanto às suas expectativas, o religioso diz: “Ah! São as melhores! A alegria é grande por Deus ter me dado essa missão. Estamos jubilosos com essa oportunidade. Será um grande aprendizado para mim, que sou recém ordenado, ver nascer e crescer junto com essa comunidade. Agradecemos a Deus e a Virgem Maria por isso”.
A nova paróquia deve atender cerca de 40 mil fiéis.
Informações:
Telefone: (61) 3389-1019 - Paróquia São Sebastião
Essa é a segunda paróquia criada por Dom Sergio desde que assumiu o comando da Arquidiocese, em agosto de 2011; subindo para 130 o número de paróquias no DF.
Durante a celebração, acontecerá também a cerimônia de posse do padre responsável pela nova igreja, Pe. Ricardo Maria Lustosa, ordenado em dezembro de 2011.
De acordo com o padre Ricardo, a paróquia Santa Luzia é o resultado do desmembramento da Paróquia São Sebastião, que era composta por sete capelas urbanas e duas capelas rurais. “Dividimos os trabalhos por dois. O Pe. Paulo Renato Pereira continuará sendo o responsável pela Paróquia São Sebastião e por 4 capelas; e eu estou assumindo a Paróquia Santa Luzia, que foi capela por 20 anos, e as outras 4 capelas. Quer dizer, essa é uma vantagem enorme para a população dessa área que agora contará com mais um padre”, afirmou o sacerdote.
Quanto às suas expectativas, o religioso diz: “Ah! São as melhores! A alegria é grande por Deus ter me dado essa missão. Estamos jubilosos com essa oportunidade. Será um grande aprendizado para mim, que sou recém ordenado, ver nascer e crescer junto com essa comunidade. Agradecemos a Deus e a Virgem Maria por isso”.
A nova paróquia deve atender cerca de 40 mil fiéis.
Informações:
Telefone: (61) 3389-1019 - Paróquia São Sebastião
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
WMBLOG 250 MIL VISITAS!!!
O WMBLOG chega as 250 mil visitas!!!
A equipe do Blog agradece as visitas de todos!!!!
Muito Obrigado!!!
A equipe do Blog agradece as visitas de todos!!!!
Muito Obrigado!!!
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Nova Reunião de Preparação para o Bote Fé acontece neste sábado
O Setor Juventude da Arquidiocese de Brasília, por meio da Comissão Arquidiocesana de Pastoral convoca os jovens para uma reunião geral para preparação do Bote Fé em Brasília e para a Peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude em Brasília.
Para a reunião estão convocados pelo menos um representante de cada grupo jovem, movimento, novas comunidades e outras expressões que trabalham com a evangelização da juventude e estão ligadas à Arquidiocese de Brasília. A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora chegarão em Brasília no dia 12 de maio, sábado, pela manhã. Dentre as atividades da visita, está previsto o show do projeto "Bote Fé", da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, que tem acontecido nas arquidioceses por onde os símbolos têm passado.
A reunião de preparação do encontro acontece neste sábado, 25 de fevereiro ás 14hs no Auditório José Freire Falcão, na Cúria Metropolitana, ao lado da Catedral. Na ocasião serão discutidos os caminhos dos símbolos, o show e a participação dos jovens, dividindo as equipes de trabalho no evento. Não falte! Colabore para esta grande festa da Fé!
Encontro de Preparação para o Bote Fé Brasília
25 de fevereiro ás 14hs
Cúria Metropolitana - Esplanada dos Ministérios, Lote 12.
Informações: (61) 3213-3341
Para a reunião estão convocados pelo menos um representante de cada grupo jovem, movimento, novas comunidades e outras expressões que trabalham com a evangelização da juventude e estão ligadas à Arquidiocese de Brasília. A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora chegarão em Brasília no dia 12 de maio, sábado, pela manhã. Dentre as atividades da visita, está previsto o show do projeto "Bote Fé", da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, que tem acontecido nas arquidioceses por onde os símbolos têm passado.
A reunião de preparação do encontro acontece neste sábado, 25 de fevereiro ás 14hs no Auditório José Freire Falcão, na Cúria Metropolitana, ao lado da Catedral. Na ocasião serão discutidos os caminhos dos símbolos, o show e a participação dos jovens, dividindo as equipes de trabalho no evento. Não falte! Colabore para esta grande festa da Fé!
Encontro de Preparação para o Bote Fé Brasília
25 de fevereiro ás 14hs
Cúria Metropolitana - Esplanada dos Ministérios, Lote 12.
Informações: (61) 3213-3341
Milhares de fiéis no Rebanhão
O Ginásio Nilson Nelson é o palco de um grande encontro de católicos durante o Carnaval 2012. O XXVI Rebanhão reúne fiéis de todas as paróquias do Distrito Federal e também do Entorno!
Em sua 26ª edição, o evento acontece sempre durante os três dias que antecendem o início da Quaresma. Como de costume, em todos os anos, há um pregador oficial para o encontro. Neste ano o convidado foi o Pe. Wagner Scarponi da Comunidade Adoração e Missão, de São Paulo/SP. O destaque na programação fica por conta da pregação e oração pela manhã e no turno da tarde a Adoração ao Santíssimo Sacramento. As atividades do dia são encerradas coma Santa Missa.
Para as crianças, há a programação alternativa com o Rebainho onde os pais podem deixar os filhos enquanto rezam e acompanham as pregações.
O evento tem transmissão em tempo integral pelo Sistema Nova Aliança de Comunicação, com Rádio e WebTV.
Assista aqui!
Em sua 26ª edição, o evento acontece sempre durante os três dias que antecendem o início da Quaresma. Como de costume, em todos os anos, há um pregador oficial para o encontro. Neste ano o convidado foi o Pe. Wagner Scarponi da Comunidade Adoração e Missão, de São Paulo/SP. O destaque na programação fica por conta da pregação e oração pela manhã e no turno da tarde a Adoração ao Santíssimo Sacramento. As atividades do dia são encerradas coma Santa Missa.
Para as crianças, há a programação alternativa com o Rebainho onde os pais podem deixar os filhos enquanto rezam e acompanham as pregações.
O evento tem transmissão em tempo integral pelo Sistema Nova Aliança de Comunicação, com Rádio e WebTV.
Assista aqui!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Renascer 2012
A comunidade Católica Shalom promove, entre os dias 19 e 21 de fevereiro, no Colégio Passionista 606 Sul (ao lado da Paróquia Santíssimo Sacramento), mais uma edição do tradicional evento de Carnaval: Renascer, com o tema “Eis que vou fazer a obra nova” (Is 43,14) .
O retiro, segundo os organizadores, tem o objetivo de “oferecer às pessoas uma experiência pessoal com a pessoa de Jesus Cristo, além de demonstrar que existe um carnaval diferente cuja alegria não se esgota na quarta-feira de cinzas”.
Sendo assim, durante os três dias de encontro acontecerão pregações, cursos de aprofundamento, Seminário de Vida no Espírito Santo, oração de súplica pedindo a Cura a Divina, atividades artísticas, Adoração ao Santíssimo Sacramento e Celebração Eucarística.
E para as crianças, haverá uma programação especial: Renascerzinho, com uma série de atividades que envolvem teatro, pregações e orações.
O encontro é aberto ao público e a entrada é franca!
E para as crianças, haverá uma programação especial: Renascerzinho, com uma série de atividades que envolvem teatro, pregações e orações.
O encontro é aberto ao público e a entrada é franca!
Participe dessa experiência e dê um novo sentido a sua vida!
Informação:
Dom João Braz de Aviz será Cardeal
Na oração do Angelus do dia 06 de janeiro, o Papa Bento XVI anunciou que no próximo sábado, dia 18 de fevereiro realizará um Consistório para a criação de 22 novos cardeais. Entre eles está o Arcebispo Emérito de Brasília e atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Braz de Aviz.
Nascido na cidade de Mafra - Santa Catarina, no dia 24 de abril de 1947, após o pedido de renúncia do Cardeal Dom José Freire Falcão, em 2004, Dom João foi transferido para Brasília, onde recebeu a nomeação de Arcebispo Metropolitano de Brasília. Com o lema, “Omnes Unum Sint”, “Que todos sejam um”, marcou a cidade com grandes comemorações, principalmente as que ocorreram no ano de 2010, como o XVI Congresso Eucarístico Nacional.
Dom João Braz de Aviz se juntará aos também cardeais brasileiros dom Eugênio Sales, dom Evaristo Arns, dom José Falcão, dom Serafim Fernandes Araújo, dom Cláudio Hummes, dom Geraldo Majella Agnelo, dom Eusébio Sheid, dom Odilo Pedro Sherer e dom Raymundo Damasceno de Assis.
A Celebração marca também um importante momento da WebTV Nova Aliança. A Celebração do Consistório que cria Dom João Braz como cardeal será transmitida pela TV da Arquidiocese de Brasília. A Santa Missa será transmitida ao vivo, direto do Vaticano neste sábado a partir de 07 horas pelo site do Sistema Nova Aliança de Comunicação e também pelo site da Arquidiocese.
O homem de fé é um luzeiro no mundo
Mensagem do missionário da Comunidade Canção Nova Alexandre Oliveira no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, desta terça-feira, dia 14 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Anjos de Resgate: vídeo mostra gravações de novo CD
A banda Anjos de Resgate divulgou nesta segunda-feira (13) um vídeo de making off das gravações do novo CD do grupo, que deve ser lançado ainda no primeiro semestre. Com 1 minuto de duração, o vídeo mostra trechos dos bastidores da gravação da faixa Interior.
O making off mostra as gravações de violinos, realizadas por músicos convidados, e de piano, executado pelo vocalista Marcelo Duarte, que também assina a produção musical do disco. As gravações aconteceram entre os meses de setembro e dezembro, em São Paulo (SP).
O último trabalho inédito do grupo foi o CD Seja Luz, lançado em 2006. De lá para cá, a banda lançou o segundo DVD da carreira, Anjos de Resgate Ao vivo em Brasília, e o álbum 10 Anos.
Confira o vídeo:
O making off mostra as gravações de violinos, realizadas por músicos convidados, e de piano, executado pelo vocalista Marcelo Duarte, que também assina a produção musical do disco. As gravações aconteceram entre os meses de setembro e dezembro, em São Paulo (SP).
O último trabalho inédito do grupo foi o CD Seja Luz, lançado em 2006. De lá para cá, a banda lançou o segundo DVD da carreira, Anjos de Resgate Ao vivo em Brasília, e o álbum 10 Anos.
Confira o vídeo:
XXVI Rebanhão
Entre os dias 19 e 21 de fevereiro, a partir das 8h, acontece, no Ginásio Nilson Nelson, o tradicional evento de espiritualidade e oração promovido pela Renovação Carismática Católica de Brasília nos dias de Carnaval: O Rebanhão.
O encontro, que está em sua 26ª edição, traz este ano como tema: "Apascenta as minhas ovelhas" (João 21,17), e lema: "O Senhor é Meus Pastor, nada me faltará." (Sl 22, 1).
Segundo a RCC, a temática escolhida "tem inspiração em uma figura encontrada na Catacumba de São Calixto, em Roma. Esta imagem, de aproximadamente 2000, retrata Jesus como o Bom Pastor e nos remete à unidade e à vivência fraterna que marcavam as primeiras comunidades cristãs".
O evento terá diversas atividades como momentos de oração, louvor, adoração, palestras e muita animação.
Para as crianças, será realizado o Rebainho, com brincadeiras, músicas, teatro e muito mais...
No local, também haverá lanchonete, módulos para confissão, enfermagem, SOS oração, serviço de emergência, segurança e uma infraestrutura para atender a todos.
A expectativa é que cerca de 50 mil pessoas participem do evento.
A expectativa é que cerca de 50 mil pessoas participem do evento.
Informação:
Telefones: (61) 3224-8586/6386.
Site: www.rccbrasilia.org.br
Site: www.rccbrasilia.org.br
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Escolhido o novo Núncio Apostólico para o Brasil
A Nunciatura Apostólica acaba de informar que o papa Bento XVI escolheu o novo Núncio Apostólico para o Brasil, sucedendo a dom Lorenzo Baldisseri. Trata-se do atual núncio da Tailândia e Camboja e Delegado Apostólico em Myanmar e Laos, dom Giovanni D’Aniello.
Dom Giovanni tem 57 anos, nasceu em Aversa (Itália), foi ordenado sacerdote em dezembro de 1978. É doutor em Direito Canônico. Ingressou no Serviço Diplomático da Santa Sé em 1983, tendo desempenhado a sua atividade junto às Representações Pontifícias do Burundi, Tailândia, Líbano, Brasil e Seção para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado, no Vaticano.
Foi nomeado Núncio Apostólico na República Democrática do Congo, em 2001, e em 2010, foi transferido para a Tailândia e Camboja.
Dom Lorenzo Baldisseri, que foi nomeado secretário para a Congregação para os Bispos, no Vaticano, escreveu uma nota em que agradece ao povo brasileiro, e em especial, aos bispos do Brasil por sua acolhida. “Ao concluir minha missão de Núncio Apostólico no Brasil, confio a estas linhas as expressões dos meus sentimentos de gratidão a todo o episcopado, ao clero e aos fiéis que me acompanharam durante estes nove anos aqui transcorridos, e por me terem facilitado o cumprimento do meu mandato”, disse dom Lorenzo.
Dom Giovanni tem 57 anos, nasceu em Aversa (Itália), foi ordenado sacerdote em dezembro de 1978. É doutor em Direito Canônico. Ingressou no Serviço Diplomático da Santa Sé em 1983, tendo desempenhado a sua atividade junto às Representações Pontifícias do Burundi, Tailândia, Líbano, Brasil e Seção para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado, no Vaticano.
Foi nomeado Núncio Apostólico na República Democrática do Congo, em 2001, e em 2010, foi transferido para a Tailândia e Camboja.
Dom Lorenzo Baldisseri, que foi nomeado secretário para a Congregação para os Bispos, no Vaticano, escreveu uma nota em que agradece ao povo brasileiro, e em especial, aos bispos do Brasil por sua acolhida. “Ao concluir minha missão de Núncio Apostólico no Brasil, confio a estas linhas as expressões dos meus sentimentos de gratidão a todo o episcopado, ao clero e aos fiéis que me acompanharam durante estes nove anos aqui transcorridos, e por me terem facilitado o cumprimento do meu mandato”, disse dom Lorenzo.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
ISB promove cursos de Formação de Catequistas e o da Bíblia e Comunicação
Para quem deseja se tornar um catequista-formador, buscando discernir os valores fundamentais que tornem possível a evangelização ou, para aquele que pretende, simplesmente, aprofundar o conhecimento no processo de comunicação que se dá na Bíblia, o Instituto São Boaventura oferece os cursos de: Formação de Catequista e Bíblia e Comunicação.
Com uma carga horária de 24horas/aula, os encontros são direcionados, segundo o ISB, “para todos que têm o interesse em aprofundar os conhecimentos bíblicos ou de contribuir com a pastoral da catequese nas suas respectivas paróquias, fazendo parte da Nova Evangelização”.
Ao final do curso, os participantes com freqüência total nas aulas receberão um certificado de participação, emitido pelo Instituto São Boaventura, filiado à Pontíficia Faculdade São Boaventura em Roma.
O valor deste investimento é de R$ 300,00 e pode ser dividido em até três vezes.
As inscrições podem ser feitas pelo site, por telefone ou na própria secretaria do ISB até o dia 14 de março.
Informações:
Local: Instituto São Boaventura(ISB).
Endereço: SGAN 915 Módulos ABC
Telefone: (61) 3349-0230 / 3349-3531
Site: www.institutosaoboaventura.com.br
Com uma carga horária de 24horas/aula, os encontros são direcionados, segundo o ISB, “para todos que têm o interesse em aprofundar os conhecimentos bíblicos ou de contribuir com a pastoral da catequese nas suas respectivas paróquias, fazendo parte da Nova Evangelização”.
Ao final do curso, os participantes com freqüência total nas aulas receberão um certificado de participação, emitido pelo Instituto São Boaventura, filiado à Pontíficia Faculdade São Boaventura em Roma.
O valor deste investimento é de R$ 300,00 e pode ser dividido em até três vezes.
As inscrições podem ser feitas pelo site, por telefone ou na própria secretaria do ISB até o dia 14 de março.
Informações:
Local: Instituto São Boaventura(ISB).
Endereço: SGAN 915 Módulos ABC
Telefone: (61) 3349-0230 / 3349-3531
Site: www.institutosaoboaventura.com.br
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Gravação do DVD católico reúne 30 mil pessoas na Praia do Forte
Milhares de pessoas participaram na tarde e noite desta sexta-feira (10), da gravação do DVD Peregrinação da Cruz, na arena Bote Fé, montada na Praia do Forte, em preparação para Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá no próximo ano na cidade do Rio de Janeiro e que terá a participação do papa Bento XVI. O evento contou com o apoio da Prefeitura do Natal para montagem de sua infraestrutura e apoio logístico.
A gravação do DVD, que segundo os organizadores teve a participação de cerca de 30 mil pessoas, também marcou a passagem por Natal dos símbolos da JMJ, que são a cruz e o ícone de Nossa Senhora, que estão percorrendo varas cidades do Brasil, até chegar à cidade do Rio de Janeiro em 2013.
O evento e acompanhou a apresentação do show que contou com a presença dos maiores nomes da música católica brasileira, dentre eles os padres Fábio de Melo, Reginaldo Manzotti, Zezinho, Irmã Kelly Patrícia, Eliane Ribeiro, Adriana, além de várias atrações locais, como padre Nunes para paróquia de Neópolis.
Já o administrador apostólico da Arquidiocese de Natal, Dom Matias Patrício de Macedo, falou sobre a importância da realização do Bote Fé em Natal. “O evento superou todas as nossas expectativas e vai deixar uma semente de entusiasmo para incutir na juventude local e depois mundial, quando da realização em 2013 da JMJ no Rio de Janeiro, o desejo de cada vez mais propagar a mensagem de Jesus Cristo no mundo”, ressaltou Dom Matias durante a gravação do DVD na praia do Forte.
A cantora Eliana Ribeiro, da comunidade Canção Nova, disse que espera uma maior abertura do coração dos jovens para Deus através da motivação vinda de um evento como este. “E Natal é uma cidade abençoada por ter sido escolhida entre tantas do Brasil para realizar a gravação deste DVD, que para mim é um marco para música católica no Brasil”, destacou a cantora Eliana Ribeiro.
Programação pós DVD
Além da gravação do DVD, uma série de eventos será realizado neste sábado (11) e domingo (12), com os símbolos da JMJ percorrendo várias paróquias de Natal e cidades do interior do RN, preparando o Rio Grande do Norte para o maior evento da juventude católica no mundo, que deverá reunir em 2013 no Rio de Janeiro, cerca de 5 milhões de jovens de quase 200 países.
Programação dos demais eventos do Bote Fé em Natal
SÁBADO (11/02)
4h – Início da Peregrinação da Cruz e Ícone pela cidade de Natal
6h – Parada Dom Costa | Missa na Catedral Metropolitana de Natal
10h – Parada Padre Sabino Gentilli | bairro de Mãe Luiza (Zona Leste)
12h – Parada Dra. Zilda Arns | Candelária (Zona Sul)
14h – Parada Beato João Martins | Basílica dos Mártires, no bairro de Nazaré (Zona Oeste)
16h – Parada Dom Hélder Câmara | Área de Lazer do Conjunto Panatis (Zona Norte)
18h – Carreata Dom Dino Marchió | Saída em carreata para a Comunidade de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante
20h – Romaria da Luz | Caminhada luminosa, da comunidade de Uruaçu até o Monumento dos Márt
22h – Vigília dos Jovens Mártires | Shows e vigília, no Monumento dos Mártires, em Uruaçu.
DOMINGO (12/02)
5h – Missa de Envio, no Monumento dos Mártires em Uruaçu.
11h – Visita dos símbolos da JMJ à cidade de Santa Cruz
12h – Celebração de encerramento e envio dos símbolos para a Diocese de Caicó
A gravação do DVD, que segundo os organizadores teve a participação de cerca de 30 mil pessoas, também marcou a passagem por Natal dos símbolos da JMJ, que são a cruz e o ícone de Nossa Senhora, que estão percorrendo varas cidades do Brasil, até chegar à cidade do Rio de Janeiro em 2013.
O evento e acompanhou a apresentação do show que contou com a presença dos maiores nomes da música católica brasileira, dentre eles os padres Fábio de Melo, Reginaldo Manzotti, Zezinho, Irmã Kelly Patrícia, Eliane Ribeiro, Adriana, além de várias atrações locais, como padre Nunes para paróquia de Neópolis.
Já o administrador apostólico da Arquidiocese de Natal, Dom Matias Patrício de Macedo, falou sobre a importância da realização do Bote Fé em Natal. “O evento superou todas as nossas expectativas e vai deixar uma semente de entusiasmo para incutir na juventude local e depois mundial, quando da realização em 2013 da JMJ no Rio de Janeiro, o desejo de cada vez mais propagar a mensagem de Jesus Cristo no mundo”, ressaltou Dom Matias durante a gravação do DVD na praia do Forte.
A cantora Eliana Ribeiro, da comunidade Canção Nova, disse que espera uma maior abertura do coração dos jovens para Deus através da motivação vinda de um evento como este. “E Natal é uma cidade abençoada por ter sido escolhida entre tantas do Brasil para realizar a gravação deste DVD, que para mim é um marco para música católica no Brasil”, destacou a cantora Eliana Ribeiro.
Programação pós DVD
Além da gravação do DVD, uma série de eventos será realizado neste sábado (11) e domingo (12), com os símbolos da JMJ percorrendo várias paróquias de Natal e cidades do interior do RN, preparando o Rio Grande do Norte para o maior evento da juventude católica no mundo, que deverá reunir em 2013 no Rio de Janeiro, cerca de 5 milhões de jovens de quase 200 países.
Programação dos demais eventos do Bote Fé em Natal
SÁBADO (11/02)
4h – Início da Peregrinação da Cruz e Ícone pela cidade de Natal
6h – Parada Dom Costa | Missa na Catedral Metropolitana de Natal
10h – Parada Padre Sabino Gentilli | bairro de Mãe Luiza (Zona Leste)
12h – Parada Dra. Zilda Arns | Candelária (Zona Sul)
14h – Parada Beato João Martins | Basílica dos Mártires, no bairro de Nazaré (Zona Oeste)
16h – Parada Dom Hélder Câmara | Área de Lazer do Conjunto Panatis (Zona Norte)
18h – Carreata Dom Dino Marchió | Saída em carreata para a Comunidade de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante
20h – Romaria da Luz | Caminhada luminosa, da comunidade de Uruaçu até o Monumento dos Márt
22h – Vigília dos Jovens Mártires | Shows e vigília, no Monumento dos Mártires, em Uruaçu.
DOMINGO (12/02)
5h – Missa de Envio, no Monumento dos Mártires em Uruaçu.
11h – Visita dos símbolos da JMJ à cidade de Santa Cruz
12h – Celebração de encerramento e envio dos símbolos para a Diocese de Caicó
Freira vai à Justiça para poder usar véu em foto da CNH no PR
Uma freira de Cascavel (478 km de Curitiba) conseguiu na Justiça o direito de usar o véu na foto da carteira de motorista.
A decisão, emitida no final de janeiro, se baseia na Constituição Federal, que determina que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”.
A irmã Kelly Cristina Favaretto, 33, já havia feito sua primeira habilitação, em 2006, com o véu, mas foi impedida de usar o hábito quando tentou renovar a carteira, em agosto do ano passado.
O motivo, segundo o Detran-PR, foi uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 2006 –posterior à primeira habilitação de Favaretto–, que determina que o motorista não pode utilizar “óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer outro item de vestuário que cubra parte do rosto ou da cabeça” na foto.
A irmã protestou e resolveu recorrer à Justiça. “Eu fui em busca dos meus direitos. [O véu] Não é um acessório. É um sinal de consagração e pertence a Deus. Sem ele, eu estaria infringindo a minha opção de vida.”
Favaretto entrou para a Congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família aos 18 anos e usa o véu desde os 27. Em seus outros documentos, a foto foi tirada sem o véu. “No RG, eu só tinha 15 anos”, conta.
Na decisão de primeira instância, a irmã perdeu a causa, pois a juíza entendeu que a resolução do Contran não era ilegal e tinha como objetivo “a perfeita identificação do condutor”. “Trata-se de perfeito respeito à Segurança Pública, [...] e é uma norma geral, de caráter nacional”, escreveu a magistrada Vanessa de Lazzari Hoffmann.
Foi só no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, em Porto Alegre, que a freira conseguiu reverter a decisão. O acórdão do TRF acolheu um parecer do Ministério Público Federal, que afirma que o uso do véu está relacionado à convicção religiosa da freira, protegida pela Constituição Federal.
“[A norma do Contran] Restringe uma liberdade religiosa para o fim de, supostamente, permitir a visibilidade do motorista e a segurança em geral”, afirma o procurador Januário Paludo. “É uma exigência um tanto rigorosa. Se a freira está obrigada pela ordem a que pertence e por convicção própria a usar o véu, ela não é obrigada a retirá-lo.”
A ação ainda precisa voltar à primeira instância para que, então, a Justiça permita à freira fazer a foto com o véu.
Favaretto pretende fazer sua nova carteira de habilitação “assim que tiver a decisão em mãos”. Além dela, as outras 34 irmãs de sua congregação também foram beneficiadas com a sentença e poderão usar o véu na foto oficial quando sair a decisão final.
A decisão, emitida no final de janeiro, se baseia na Constituição Federal, que determina que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”.
A irmã Kelly Cristina Favaretto, 33, já havia feito sua primeira habilitação, em 2006, com o véu, mas foi impedida de usar o hábito quando tentou renovar a carteira, em agosto do ano passado.
O motivo, segundo o Detran-PR, foi uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 2006 –posterior à primeira habilitação de Favaretto–, que determina que o motorista não pode utilizar “óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer outro item de vestuário que cubra parte do rosto ou da cabeça” na foto.
A irmã protestou e resolveu recorrer à Justiça. “Eu fui em busca dos meus direitos. [O véu] Não é um acessório. É um sinal de consagração e pertence a Deus. Sem ele, eu estaria infringindo a minha opção de vida.”
Favaretto entrou para a Congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família aos 18 anos e usa o véu desde os 27. Em seus outros documentos, a foto foi tirada sem o véu. “No RG, eu só tinha 15 anos”, conta.
Na decisão de primeira instância, a irmã perdeu a causa, pois a juíza entendeu que a resolução do Contran não era ilegal e tinha como objetivo “a perfeita identificação do condutor”. “Trata-se de perfeito respeito à Segurança Pública, [...] e é uma norma geral, de caráter nacional”, escreveu a magistrada Vanessa de Lazzari Hoffmann.
Foi só no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, em Porto Alegre, que a freira conseguiu reverter a decisão. O acórdão do TRF acolheu um parecer do Ministério Público Federal, que afirma que o uso do véu está relacionado à convicção religiosa da freira, protegida pela Constituição Federal.
“[A norma do Contran] Restringe uma liberdade religiosa para o fim de, supostamente, permitir a visibilidade do motorista e a segurança em geral”, afirma o procurador Januário Paludo. “É uma exigência um tanto rigorosa. Se a freira está obrigada pela ordem a que pertence e por convicção própria a usar o véu, ela não é obrigada a retirá-lo.”
A ação ainda precisa voltar à primeira instância para que, então, a Justiça permita à freira fazer a foto com o véu.
Favaretto pretende fazer sua nova carteira de habilitação “assim que tiver a decisão em mãos”. Além dela, as outras 34 irmãs de sua congregação também foram beneficiadas com a sentença e poderão usar o véu na foto oficial quando sair a decisão final.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Mensagem do Papa Bento XVI para Quaresma
O Santo Padre, o Papa Bento XVI publicou nesta semana a sua mensagem para a Quaresma 2012.
Na mensagem divulgada, o Santo Padre fala sobre a essência da vida Cristã, o amor. E ainda faz um pedido especial; que prestemos atenção uns aos outros, para estimularmos este sentimento que é o que há de melhor no ser humano e que gera boas ações.
Leia a mensagem na íntegra:
Irmãos e irmãs!
Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objecto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo actual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correcção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correcção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão.
Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há-de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correcção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais rectamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a actual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correcção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a acção do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).
3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efectivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre actual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.
Na mensagem divulgada, o Santo Padre fala sobre a essência da vida Cristã, o amor. E ainda faz um pedido especial; que prestemos atenção uns aos outros, para estimularmos este sentimento que é o que há de melhor no ser humano e que gera boas ações.
Leia a mensagem na íntegra:
Irmãos e irmãs!
Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objecto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo actual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correcção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correcção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão.
Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há-de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correcção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais rectamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a actual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correcção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a acção do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).
3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efectivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre actual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
JMJ Rio 2013 divulga logomarca oficial
A cerimônia aconteceu às 20h no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória, onde fica a sede do Comitê, e contou com a presença de mais de 100 bispos de todo o Brasil, além de autoridades e representantes da sociedade, entre eles Dom Lorenzo Baldissei, secretário da Congregação para os Bispos e Nuncio Apostólico do Brasil; Dom Raimundo Damasceno, Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB; Eduardo Paes, prefeito e Sérgio Cabral, Governador do estado.
Na ocasião, o presidente do Comitê Organizador Local (COL/Rio) e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, apresentou também o autor da logo, que foi escolhida através de concurso. Gustavo Huguenin, carioca que reside no Morro do Cantagalo, bairro da cidade sede da JMJ é design gráfico. Na igreja, atua no Ministério de Comunicação Social da Renovação Carismática Católica. O jovem se inspitou na Cruz da Jornada Mundial da Juventude, nas curvas do Pão de Açucar e da Baia de Guanabara, importantes pontos turísticos da cidade e também em duas marcas que têm a cara do Brasil: O Cristo Redentor, ao centro da imagem e as cores da bandeira brasileira. Dom Orani João Tempesta informou também que mais de 6 mil jovens já se inscreveram para o voluntariado. "Nós queremos chegar a 60 mil", afirmou.
Em poucos minutos a imagem correu o mundo através das redes sociais e por duas horas ocupou os Trending Topics mundiais, lista de assuntos mais comentados no Twitter. A cerimônia contou com a animação das cantoras Olívia Ferreira e Eliana Ribeiro.
Para mais informações visite a página oficial da Jornada Mundial da Juventude em www.rio2013.com
Na ocasião, o presidente do Comitê Organizador Local (COL/Rio) e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, apresentou também o autor da logo, que foi escolhida através de concurso. Gustavo Huguenin, carioca que reside no Morro do Cantagalo, bairro da cidade sede da JMJ é design gráfico. Na igreja, atua no Ministério de Comunicação Social da Renovação Carismática Católica. O jovem se inspitou na Cruz da Jornada Mundial da Juventude, nas curvas do Pão de Açucar e da Baia de Guanabara, importantes pontos turísticos da cidade e também em duas marcas que têm a cara do Brasil: O Cristo Redentor, ao centro da imagem e as cores da bandeira brasileira. Dom Orani João Tempesta informou também que mais de 6 mil jovens já se inscreveram para o voluntariado. "Nós queremos chegar a 60 mil", afirmou.
Em poucos minutos a imagem correu o mundo através das redes sociais e por duas horas ocupou os Trending Topics mundiais, lista de assuntos mais comentados no Twitter. A cerimônia contou com a animação das cantoras Olívia Ferreira e Eliana Ribeiro.
Para mais informações visite a página oficial da Jornada Mundial da Juventude em www.rio2013.com
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Na TV Canção Nova: "A lei do Senhor é luz para os meus passos"
A reprise dessa segunda feira, dia 06/02/2012, é a pregação: "A lei do Senhor é luz para os meus passos". Será exibida, pela TV Canção Nova, às 05h00min, programa: ”Nossa Missão é evangelizar”, e às 21h00min, através do programa especial padre Léo: ”Buscai as coisas do alto”.
O rico conteúdo dessa pregação vem nos exortar de que precisamos colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida. O cristão, pela Palavra, recebe a garantia de que se amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, o Senhor nunca o abandonará.
Naquele começo de tarde, Acampamento de carnaval na Canção Nova, às 14:30h do dia 26 de fevereiro de 2006, padre Léo faz a segunda pregação.
"A Lei de Deus que é luz para o meu caminho me faz enxergar soluções para situações difíceis que todos nós passamos, sem nenhuma exceção. Aquelas situações que não sabemos a saída. Tantas situações que a gente está vivendo. É uma doença sem cura".
Nesse pequeno trecho percebemos mais um desabafo, pois ele já sabia de sua doença e mesmo enfermo foi um guerreiro. Mesmo debilitado pregou a Palavra de Deus. Porém, quanto maior a fraqueza e provações ao serviço do Reino, tanto mais Deus dará a graça para cumprir a sua vontade.
A pregação, sem o brilho habitual, já trazia os sinais de um itinerário de sofrimento, mas ao mesmo tempo sustentado por muita esperança e fé em Jesus Cristo.
Ao final da pregação, o padre demonstra toda a sua gratidão por estar ali pregando, e fala para cada uma das milhares de pessoas: "Eu queria agradecer a você, porque você veio aqui neste dia, adorar o Senhor, em espírito e em verdade. A sua fé anima a minha fé. Eu, por exemplo, se não fosse por você, eu não teria condições de estar aqui hoje, mas eu sabendo que você estava aqui, eu supero, tenho que sair de dentro de mim, da dor, do sofrimento...Obrigado porque você me ajuda a celebrar! Obrigado, porque você celebrando comigo, a minha fé aumenta! Com essa fé celebrada, levo essa paz serena, essa paz que rompe com a verdadeira guerra, que cura toda enfermidade".
Aquele que luta pela paz, Jesus não o desampara, não o abandona. Aquele que luta pelo Evangelho de Cristo reinará para sempre com Ele. Aquele que permanecer fiel a Cristo, em meio às provações, o Senhor pousará seu olhar sobre ele. Depois de meditarmos sobre o que vimos e ouvimos devemos nos esforçar, perseverar nas provações e confiar no Senhor.
O rico conteúdo dessa pregação vem nos exortar de que precisamos colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida. O cristão, pela Palavra, recebe a garantia de que se amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, o Senhor nunca o abandonará.
Naquele começo de tarde, Acampamento de carnaval na Canção Nova, às 14:30h do dia 26 de fevereiro de 2006, padre Léo faz a segunda pregação.
"A Lei de Deus que é luz para o meu caminho me faz enxergar soluções para situações difíceis que todos nós passamos, sem nenhuma exceção. Aquelas situações que não sabemos a saída. Tantas situações que a gente está vivendo. É uma doença sem cura".
Nesse pequeno trecho percebemos mais um desabafo, pois ele já sabia de sua doença e mesmo enfermo foi um guerreiro. Mesmo debilitado pregou a Palavra de Deus. Porém, quanto maior a fraqueza e provações ao serviço do Reino, tanto mais Deus dará a graça para cumprir a sua vontade.
A pregação, sem o brilho habitual, já trazia os sinais de um itinerário de sofrimento, mas ao mesmo tempo sustentado por muita esperança e fé em Jesus Cristo.
Ao final da pregação, o padre demonstra toda a sua gratidão por estar ali pregando, e fala para cada uma das milhares de pessoas: "Eu queria agradecer a você, porque você veio aqui neste dia, adorar o Senhor, em espírito e em verdade. A sua fé anima a minha fé. Eu, por exemplo, se não fosse por você, eu não teria condições de estar aqui hoje, mas eu sabendo que você estava aqui, eu supero, tenho que sair de dentro de mim, da dor, do sofrimento...Obrigado porque você me ajuda a celebrar! Obrigado, porque você celebrando comigo, a minha fé aumenta! Com essa fé celebrada, levo essa paz serena, essa paz que rompe com a verdadeira guerra, que cura toda enfermidade".
Aquele que luta pela paz, Jesus não o desampara, não o abandona. Aquele que luta pelo Evangelho de Cristo reinará para sempre com Ele. Aquele que permanecer fiel a Cristo, em meio às provações, o Senhor pousará seu olhar sobre ele. Depois de meditarmos sobre o que vimos e ouvimos devemos nos esforçar, perseverar nas provações e confiar no Senhor.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Começam os Preparativos para o Bote Fé Brasília
O auditório Cardeal Dom José Freire Falcão na Cúria Metropolitana foi o local de um importante passo dos jovens da Arquidiocese de Brasília. Neste sábado a juventude católica da cidade se reuniu para planejar o Bote Fé Brasília, evento realizado pela Arquidiocese de Brasília juntamente com a CNBB para acolhida da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora em Brasília nos dias 12 e 13 de maio.
O encontro foi preparado pelo Setor Juventude da Arquidiocese juntamente com a Comissão Pastoral Arquidiocesana para iniciar a preparação da Peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude no Distrito Federal. Estiveram presentes os padres referenciais da juventude. São eles: Pe. Toninho, Assessor Nacional do Setor Juventude da CNBB; Pe. Cristiano, Responsável do Regional Centro-Oeste e Pe. João Firmino, coordenador do Setor Juventude Arquidiocesano. Compareceram também o Pe. George Albuquerquer, pároco da Catedral Metropolitana; Pe. Nei Nelson Morais, coordenador da Pastoral Arquidiocesana e o Pe. Rodrigo Amaral, coordenador da Rádio Maria do Brasil.
Os padres mediaram o debate com os jovens, que participaram ativamente com várias sugestões. O Pe. João Firmino adiantou que apesar de não precisar ainda o roteiro na capital já existem alguns locais por onde a Cruz passará. Já é certa a chegada dos símbolos por Brazlândia, no dia 12, no Santuário Menino Jesus de Praga. A cruz também passará pela Catedral Rainha da Paz, da Arquidiocese Militar do Brasil e na sede da CNBB no Setor de Embaixadas Sul. Segundo o Pe. Firmino a cruz ficará em vigília na madrugada do sábado para o domingo e também passará pela Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. De acordo com ele, estes eventos são "uma responsabilidade da juventude de Brasília", ressaltou.
Para o Pe. Cristiano Sanchez, a passagem da Cruz pelas dioceses brasileiras é "um excelente pretexto para alavancar a evangelização no Brasil", afirmou. Antes de vir a Brasília, os símbolos da juventude estarão no estado do Tocantins e daqui seguem para Goiás. Motivando os jovens para este importante momento da Igreja de Brasília, o Pe. Nei Nelson lembrou: "O que Deus nos pede é sempre ousado!"
Para o show "Bote Fé" já foram convidados os cantores Brasilienses Róger Naves e Paulinho Sá e a CNBB confirmará outras atrações nos próximos dias. O evento deverá acontecer no Ginásio Nilson Nelson, o que deve ser confirmado pela Secretaria de Cultura do DF. Durante o deslocamento, os símbolos da JMJ seguirão em carreata sobre o Papa móvel, o mesmo usado na visita do Papa João Paulo II a Brasília.
Uma outra reunião será marcada e deverá acontecer ainda no mês de fevereiro. Para outras informações, os jovens deverão acessar a página oficial do Bote Fé no site da Arquidiocese de Brasília. Dúvidas e sugestões deverão ser enviadas para o email botefe@novaalianca.org.br. No Twitter, a juventude usará a tag #BoteFeBrasilia e a exemplo de outras Arquidioceses, deverá ser marcado um twittaço para divulgação do evento.
A Reunião foi encerrada pelo Pe. Toninho que lembrou que "a Igreja no Brasil está em estado permanente de missão, e a Cruz e o Ícone vão fortalecer esse momento".
Representantes de diversos movimentos, novas comunidades e grupos jovens saíram motivados a preparar este importante acontecimento da Igreja do Brasil e de Brasília.
O encontro foi preparado pelo Setor Juventude da Arquidiocese juntamente com a Comissão Pastoral Arquidiocesana para iniciar a preparação da Peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude no Distrito Federal. Estiveram presentes os padres referenciais da juventude. São eles: Pe. Toninho, Assessor Nacional do Setor Juventude da CNBB; Pe. Cristiano, Responsável do Regional Centro-Oeste e Pe. João Firmino, coordenador do Setor Juventude Arquidiocesano. Compareceram também o Pe. George Albuquerquer, pároco da Catedral Metropolitana; Pe. Nei Nelson Morais, coordenador da Pastoral Arquidiocesana e o Pe. Rodrigo Amaral, coordenador da Rádio Maria do Brasil.
Os padres mediaram o debate com os jovens, que participaram ativamente com várias sugestões. O Pe. João Firmino adiantou que apesar de não precisar ainda o roteiro na capital já existem alguns locais por onde a Cruz passará. Já é certa a chegada dos símbolos por Brazlândia, no dia 12, no Santuário Menino Jesus de Praga. A cruz também passará pela Catedral Rainha da Paz, da Arquidiocese Militar do Brasil e na sede da CNBB no Setor de Embaixadas Sul. Segundo o Pe. Firmino a cruz ficará em vigília na madrugada do sábado para o domingo e também passará pela Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. De acordo com ele, estes eventos são "uma responsabilidade da juventude de Brasília", ressaltou.
Para o Pe. Cristiano Sanchez, a passagem da Cruz pelas dioceses brasileiras é "um excelente pretexto para alavancar a evangelização no Brasil", afirmou. Antes de vir a Brasília, os símbolos da juventude estarão no estado do Tocantins e daqui seguem para Goiás. Motivando os jovens para este importante momento da Igreja de Brasília, o Pe. Nei Nelson lembrou: "O que Deus nos pede é sempre ousado!"
Para o show "Bote Fé" já foram convidados os cantores Brasilienses Róger Naves e Paulinho Sá e a CNBB confirmará outras atrações nos próximos dias. O evento deverá acontecer no Ginásio Nilson Nelson, o que deve ser confirmado pela Secretaria de Cultura do DF. Durante o deslocamento, os símbolos da JMJ seguirão em carreata sobre o Papa móvel, o mesmo usado na visita do Papa João Paulo II a Brasília.
Uma outra reunião será marcada e deverá acontecer ainda no mês de fevereiro. Para outras informações, os jovens deverão acessar a página oficial do Bote Fé no site da Arquidiocese de Brasília. Dúvidas e sugestões deverão ser enviadas para o email botefe@novaalianca.org.br. No Twitter, a juventude usará a tag #BoteFeBrasilia e a exemplo de outras Arquidioceses, deverá ser marcado um twittaço para divulgação do evento.
A Reunião foi encerrada pelo Pe. Toninho que lembrou que "a Igreja no Brasil está em estado permanente de missão, e a Cruz e o Ícone vão fortalecer esse momento".
Representantes de diversos movimentos, novas comunidades e grupos jovens saíram motivados a preparar este importante acontecimento da Igreja do Brasil e de Brasília.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Dom Pedro Brito: 'Jesus é mestre, modelo e luz para o presbítero'
O Santuário Nacional de Aparecida é sede do 14º Encontro Nacional de Presbíteros.
O evento, que teve início na tarde de ontem (1º), segue até o próximo dia 7.
De acordo com o arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada, Dom Pedro Brito nesse 14º encontro é possível perceber uma grande mudança.
“Percebi um clero mais jovem, mais diocesano, mais brasileiro. Esses são elementos que precisamos considerar ao refletir sobre os problemas fundamentais da vida do nosso clero”, afirmou.
Dom Pedro ainda afirmou que os padres trazem a marca do bem, o entusiasmo, as motivações e também as dificuldades que vivem nos dias atuais de serem religiosos e cristãos no Brasil.
Para o arcebispo de Palmas Jesus é mestre, modelo e luz para o sacerdócio.
“Jesus é que nos identifica como presbítero, como sacerdote. A nossa missão, tudo que nós fazemos está muito ligado a Jesus e a nossa espiritualidade é a forma de seguirmos seu exemplo”, afirmou.
Desafios – Dom Pedro citou que o Encontro de Presbíteros nasceu da necessidade dos padres conhecerem a realidade de outras paróquias, comunidades e dioceses, diminuir as distâncias, partilhar experiências e superar as dificuldades econômicas e pastorais.
“A cada ano vamos aprimorando as nossas discussões, aprimorando as nossas dinâmicas e agora já temos uma configuração própria conseguindo dinamizar o clero do Brasil e atingir todas as dioceses do Brasil”, afirmou.
O evento, que teve início na tarde de ontem (1º), segue até o próximo dia 7.
De acordo com o arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada, Dom Pedro Brito nesse 14º encontro é possível perceber uma grande mudança.
“Percebi um clero mais jovem, mais diocesano, mais brasileiro. Esses são elementos que precisamos considerar ao refletir sobre os problemas fundamentais da vida do nosso clero”, afirmou.
Dom Pedro ainda afirmou que os padres trazem a marca do bem, o entusiasmo, as motivações e também as dificuldades que vivem nos dias atuais de serem religiosos e cristãos no Brasil.
Para o arcebispo de Palmas Jesus é mestre, modelo e luz para o sacerdócio.
“Jesus é que nos identifica como presbítero, como sacerdote. A nossa missão, tudo que nós fazemos está muito ligado a Jesus e a nossa espiritualidade é a forma de seguirmos seu exemplo”, afirmou.
Desafios – Dom Pedro citou que o Encontro de Presbíteros nasceu da necessidade dos padres conhecerem a realidade de outras paróquias, comunidades e dioceses, diminuir as distâncias, partilhar experiências e superar as dificuldades econômicas e pastorais.
“A cada ano vamos aprimorando as nossas discussões, aprimorando as nossas dinâmicas e agora já temos uma configuração própria conseguindo dinamizar o clero do Brasil e atingir todas as dioceses do Brasil”, afirmou.
A importância dos sacramentos
O Espírito Santo cura e transforma aqueles que os recebem
Muitos católicos possuem dúvidas de fé, mesmo entre os mais inseridos em diversas pastorais. Diante desta realidade o Papa Bento XVI tem se pronunciado constantemente sobre a importância do estudo do Catecismo da Igreja Católica (CIC) para o revigoramento dos conteúdos fundamentais da fé. Prova disso é a Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio – PORTA FIDEI, na qual o Santo Padre proclamou que a partir de 11 de outubro a Igreja viverá o "Ano da Fé".
O Sumo Pontífice afirma, nesta carta, que no ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé e de formação dos cristãos neste tempo tão complexo. Certamente, o conhecimento da fé leva a uma vivência mais autêntica dos sacramentos e aproxima o homem dos mistérios de Cristo.
Mas o que são sacramentos? Quais são eles? Qual é a relação entre sacramento e fé? Por que eles são eficazes? O que é a graça sacramental? E outras perguntas deste gênero a respeito do sacramento são constantes na vida do cristão.
Fundamentado no Catecismo da Igreja Católica encontramos tais respostas que seguramente contribuem não apenas para o conhecimento intelectual, mas sobretudo para a intimidade com Cristo, razão única da vivência da fé. Os parágrafos 1113 a 1134 são dedicados ao Ministério Pascal nos Sacramentos da Igreja.
O Catecismo da Igreja Católica afirma que os sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, mediante os quais nos é concedida a vida divina. São sete os sacramentos: Batismo, Confirmação – Crisma, Eucaristia, Penitência – Confissão, Unção dos enfermos, Ordem e Matrimônio.
Os sacramentos são necessários para a salvação, porque conferem as graças sacramentais como o perdão dos pecados, a adoção de filhos de Deus, a conformação a Cristo Senhor e a pertença à Igreja. O Espírito Santo cura e transforma aqueles que os [sacramentos] recebem. Estes sinais Cristo confiou à sua Igreja, portanto, os sacramentos são da Igreja, sendo ação de Cristo, e a edificando. Eles são eficazes porque é Cristo que neles age e comunica a graça que significam, independentemente da santidade pessoal do ministro, ainda que os frutos dos sacramentos dependam também das disposições de quem os recebe. Existe uma relação íntima entre os sacramentos e a fé, estes não apenas supõem a fé como também, por meio das palavras e elementos rituais, a alimentam, fortificam e exprimem. Ao celebrá-los, a Igreja confessa a fé apostólica, isto é, a Igreja crê no que reza.
Portanto, os sacramentos possuem um selo espiritual de proteção divina, configurando o cristão a Cristo, sendo, pois, consagrado ao culto divino e ao serviço da Igreja. Enfim, neles há uma graça do Espírito Santo, dada por Cristo e própria de cada sacramento. Essa graça ajuda o fiel no seu caminho de santidade, bem como no crescimento da caridade e do testemunho. Dessa forma, o mergulho profundo no mistério dos sacramentos, por intermédio do conhecimento da fé, conduz o cristão ao próprio Cristo.
Muitos católicos possuem dúvidas de fé, mesmo entre os mais inseridos em diversas pastorais. Diante desta realidade o Papa Bento XVI tem se pronunciado constantemente sobre a importância do estudo do Catecismo da Igreja Católica (CIC) para o revigoramento dos conteúdos fundamentais da fé. Prova disso é a Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio – PORTA FIDEI, na qual o Santo Padre proclamou que a partir de 11 de outubro a Igreja viverá o "Ano da Fé".
O Sumo Pontífice afirma, nesta carta, que no ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé e de formação dos cristãos neste tempo tão complexo. Certamente, o conhecimento da fé leva a uma vivência mais autêntica dos sacramentos e aproxima o homem dos mistérios de Cristo.
Mas o que são sacramentos? Quais são eles? Qual é a relação entre sacramento e fé? Por que eles são eficazes? O que é a graça sacramental? E outras perguntas deste gênero a respeito do sacramento são constantes na vida do cristão.
Fundamentado no Catecismo da Igreja Católica encontramos tais respostas que seguramente contribuem não apenas para o conhecimento intelectual, mas sobretudo para a intimidade com Cristo, razão única da vivência da fé. Os parágrafos 1113 a 1134 são dedicados ao Ministério Pascal nos Sacramentos da Igreja.
O Catecismo da Igreja Católica afirma que os sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, mediante os quais nos é concedida a vida divina. São sete os sacramentos: Batismo, Confirmação – Crisma, Eucaristia, Penitência – Confissão, Unção dos enfermos, Ordem e Matrimônio.
Os sacramentos são necessários para a salvação, porque conferem as graças sacramentais como o perdão dos pecados, a adoção de filhos de Deus, a conformação a Cristo Senhor e a pertença à Igreja. O Espírito Santo cura e transforma aqueles que os [sacramentos] recebem. Estes sinais Cristo confiou à sua Igreja, portanto, os sacramentos são da Igreja, sendo ação de Cristo, e a edificando. Eles são eficazes porque é Cristo que neles age e comunica a graça que significam, independentemente da santidade pessoal do ministro, ainda que os frutos dos sacramentos dependam também das disposições de quem os recebe. Existe uma relação íntima entre os sacramentos e a fé, estes não apenas supõem a fé como também, por meio das palavras e elementos rituais, a alimentam, fortificam e exprimem. Ao celebrá-los, a Igreja confessa a fé apostólica, isto é, a Igreja crê no que reza.
Portanto, os sacramentos possuem um selo espiritual de proteção divina, configurando o cristão a Cristo, sendo, pois, consagrado ao culto divino e ao serviço da Igreja. Enfim, neles há uma graça do Espírito Santo, dada por Cristo e própria de cada sacramento. Essa graça ajuda o fiel no seu caminho de santidade, bem como no crescimento da caridade e do testemunho. Dessa forma, o mergulho profundo no mistério dos sacramentos, por intermédio do conhecimento da fé, conduz o cristão ao próprio Cristo.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Concurso para hino da Jornada Mundial da Juventude é prorrogado
Foi prorrogado em um mês o concurso para escolher a letra do hino oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ RIO2013). Os trabalhos poderão ser enviados até o dia 3 de março e, no site da JMJ (www.rio2013.com), os interessados poderão encontrar o edital retificado.
Essa é uma oportunidade de todos participarem e, quem sabe, ser o autor do hino que será cantado por jovens de todo o mundo no encontro com o papa Bento XVI, entre os dias 23 e 28 de julho de 2013.
“A letra do hino da JMJ RIO2013 refletirá o rosto da juventude do Brasil e do mundo. Jovens animados que têm o sentido de sua existência em Jesus Cristo, que descobrem neste amor o que os faz sentirem-se plenamente realizados e felizes. Esta relação de amizade e intimidade com o Senhor convida-nos a um autêntico testemunho da fé, com coragem e criatividade. Por isso, participar do concurso que escolherá a letra do hino oficial da Jornada Mundial da Juventude, é deixar que este amor se torne concreto e seja capaz de contagiar a todos que ouvirem”, destaca o texto do edital do concurso.
O julgamento será entre os dias 3 e 31 de março, onde serão selecionadas cinco letras finalistas. A divulgação do resultado está prevista para o dia 1º de abril, no Domingo de Ramos.
Os interessados devem enviar a letra para o Setor de Preparação Pastoral da JMJ RIO2013, que fica no 7º andar do edifício João Paulo II, Rua Benjamin Constant, 23, na Glória – Rio de Janeiro. Mais detalhes de como participar podem ser vistos no edital do concurso na página oficial da JMJ RIO2013 (www.rio2013.com) ou através do email: pastoral@rio2013.com
Essa é uma oportunidade de todos participarem e, quem sabe, ser o autor do hino que será cantado por jovens de todo o mundo no encontro com o papa Bento XVI, entre os dias 23 e 28 de julho de 2013.
“A letra do hino da JMJ RIO2013 refletirá o rosto da juventude do Brasil e do mundo. Jovens animados que têm o sentido de sua existência em Jesus Cristo, que descobrem neste amor o que os faz sentirem-se plenamente realizados e felizes. Esta relação de amizade e intimidade com o Senhor convida-nos a um autêntico testemunho da fé, com coragem e criatividade. Por isso, participar do concurso que escolherá a letra do hino oficial da Jornada Mundial da Juventude, é deixar que este amor se torne concreto e seja capaz de contagiar a todos que ouvirem”, destaca o texto do edital do concurso.
O julgamento será entre os dias 3 e 31 de março, onde serão selecionadas cinco letras finalistas. A divulgação do resultado está prevista para o dia 1º de abril, no Domingo de Ramos.
Os interessados devem enviar a letra para o Setor de Preparação Pastoral da JMJ RIO2013, que fica no 7º andar do edifício João Paulo II, Rua Benjamin Constant, 23, na Glória – Rio de Janeiro. Mais detalhes de como participar podem ser vistos no edital do concurso na página oficial da JMJ RIO2013 (www.rio2013.com) ou através do email: pastoral@rio2013.com
Cursos de Extensão do Curso Superior de Teologia
Estão abertas até o dia 29 de fevereiro, as inscrições para os Cursos de Extensão para o primeiro semestre letivo do Curso Superior de Teologia da Arquidiocese de Brasília.
As atividades de extensão são aquelas que complementam o conhecimento em determinada área ou sobre determinado assunto, e que não fazem parte e nem são obrigatórias na grade curricular acadêmica.
Segundo o Coordenador Administrativo das atividades, Tebúrcio Oliveira Neto, “os cursos oferecidos são voltados para o aprofundamento da fé, baseados na doutrina católica”, explica.
Entre as ofertas estão: As Personagens do Evangelho de Marcos; Catequese Social: o cristão, a família e o mundo; Credenciamento de Professores de Ensino Religioso; Introdução ao Pensamento Filosófico de Santo Tomás de Aquino I; Introdução ao Pensamento Filosófico de Santo Tomás de Aquino II; Liturgia; O Mistério de Cristo na Bíblia; Renovação de Credenciamento de Professores de Ensino Religioso e Visão Teológica das Sete Palavras de Jesus na Cruz.
As aulas serão ministradas por especialistas e acontecerão uma vez por semana, com duração de 1h30. Já o tempo total de curso varia entre três meses a um ano, sendo este último chamado de atividades de credenciamento.
Quanto à mensalidade, o valor é de R$85, pago em parcelas referente ao período de cada curso.
Entre em contato com a instituição e conheça melhor as opções
As atividades de extensão são aquelas que complementam o conhecimento em determinada área ou sobre determinado assunto, e que não fazem parte e nem são obrigatórias na grade curricular acadêmica.
Segundo o Coordenador Administrativo das atividades, Tebúrcio Oliveira Neto, “os cursos oferecidos são voltados para o aprofundamento da fé, baseados na doutrina católica”, explica.
Entre as ofertas estão: As Personagens do Evangelho de Marcos; Catequese Social: o cristão, a família e o mundo; Credenciamento de Professores de Ensino Religioso; Introdução ao Pensamento Filosófico de Santo Tomás de Aquino I; Introdução ao Pensamento Filosófico de Santo Tomás de Aquino II; Liturgia; O Mistério de Cristo na Bíblia; Renovação de Credenciamento de Professores de Ensino Religioso e Visão Teológica das Sete Palavras de Jesus na Cruz.
As aulas serão ministradas por especialistas e acontecerão uma vez por semana, com duração de 1h30. Já o tempo total de curso varia entre três meses a um ano, sendo este último chamado de atividades de credenciamento.
Quanto à mensalidade, o valor é de R$85, pago em parcelas referente ao período de cada curso.
Entre em contato com a instituição e conheça melhor as opções
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Padre oferece 'bênção online' para fiéis que não podem ir à missa
Devotos de Cianorte, no norte do Paraná, acendem vela online.
'Meu objetivo principal é levar a palavra de Deus', conta padre idealizador
Falta de tempo para ir à missa não é mais desculpa para os fiéis de Cianorte, norte do Paraná. O padre Carlos de Figueiredo disponibilizou pela internet um sistema de “benção online”, que pode ser acessado a qualquer momento do dia. O fiel acende uma vela virtual que permanece acesa por sete dias, e também pode pedir conselhos através do perfil do padre na rede.
“Meu objetivo principal é levar a palavra de Deus, eu dou essa benção exatamente para isso”, justifica o pároco, cujo serviço é aprovado pelos fiéis. “Tem dias que a gente não pode ir à missa. A gente procura sempre que pode estar presente, mas essa benção dele diária para a gente que sai para trabalhar, para a gente que sai para viajar, é uma coisa assim que deixa a gente mais tranquilo, mais confortado durante o dia”, conta o fiel Maurício Velasco.
No perfil do padre Carlos, os pedidos de novas amizades vêm de todo o Brasil, e se renovam todos os dias. Ele conta que procura enviar mensagens aos interessados diariamente. “Todos os dias tem alguém pedindo alguma coisa, uma interseção, um conselho, alguma coisa específica, alguma coisa relacionada à saúde”, explica.
Os devotos garantem que a distância que a internet impõe ao substituir a igreja não é empecilho para receber a mensagem de Deus. “Você receber uma benção vinda do seu padre, do padre da sua paróquia, do seu santuário aqui, parece que é mais próximo de você”, diz a fiel Patrícia Nabhan.
Fonte: g1.com.br
'Meu objetivo principal é levar a palavra de Deus', conta padre idealizador
Falta de tempo para ir à missa não é mais desculpa para os fiéis de Cianorte, norte do Paraná. O padre Carlos de Figueiredo disponibilizou pela internet um sistema de “benção online”, que pode ser acessado a qualquer momento do dia. O fiel acende uma vela virtual que permanece acesa por sete dias, e também pode pedir conselhos através do perfil do padre na rede.
“Meu objetivo principal é levar a palavra de Deus, eu dou essa benção exatamente para isso”, justifica o pároco, cujo serviço é aprovado pelos fiéis. “Tem dias que a gente não pode ir à missa. A gente procura sempre que pode estar presente, mas essa benção dele diária para a gente que sai para trabalhar, para a gente que sai para viajar, é uma coisa assim que deixa a gente mais tranquilo, mais confortado durante o dia”, conta o fiel Maurício Velasco.
No perfil do padre Carlos, os pedidos de novas amizades vêm de todo o Brasil, e se renovam todos os dias. Ele conta que procura enviar mensagens aos interessados diariamente. “Todos os dias tem alguém pedindo alguma coisa, uma interseção, um conselho, alguma coisa específica, alguma coisa relacionada à saúde”, explica.
Os devotos garantem que a distância que a internet impõe ao substituir a igreja não é empecilho para receber a mensagem de Deus. “Você receber uma benção vinda do seu padre, do padre da sua paróquia, do seu santuário aqui, parece que é mais próximo de você”, diz a fiel Patrícia Nabhan.
Fonte: g1.com.br
Sobre repouso no Espirito Santo
Na Renovação Carismática, encontram-se várias manifestações do poder do Espírito Santo, que de início espantaram grandemente, mas que são agora mais facilmente admitidas como autênticas; é assim com o dom das línguas, das curas, a Efusão do Espírito, a imposição das mãos.
Mas há um fenômeno sobrenatural menos conhecido, que se torna cada vez mais frequente na Renovação Carismática: é o repouso no Espírito. Depois de um estudo atento sobressai, sem equívoco possível, que esta experiência encontra o seu fundamento na teologia.
Com efeito, o repouso no Espírito reveste-se das características do arrebatamento (que é uma espécie de êxtase) salvo na sua causa imediata, que é o pedido feito a Deus, numa oração apropriada. Convém lembrar que se encontra uma situação semelhante no Batismo do Espírito. Com efeito, este favor espiritual era normalmente concedido àqueles que faziam progressos notáveis na vida espiritual, enquanto que agora é recebido até pelos pecadores, por vezes de um modo instantâneo, na sequência de uma oração feita por outros para esse fim. É assim, também, para o repouso no Espírito. Outrora, apenas se encontrava (pelo menos na maior parte das vezes) nas pessoas avançadas na vida espiritual; pelo contrário, nos nossos dias, a oração ao Espírito Santo obtém-no até para os pecadores.
Como é um arrebatamento, o repouso no Espírito é da mesma família da ordem extática, mas não arrasta consigo a santificação da pessoa nalguns instantes. Esta experiência mística é destinada a favorecer uma vida cristã mais fervorosa ou uma conversão do coração. Habitualmente, o arrebatamento verifica-se em pessoas avançadas na vida espiritual, ou, como dizia Santa Teresa d'Ávila, que atingiram as sextas moradas do castelo interior. Não se chega, portanto, de um pulo, ao período do êxtase ou do arrebatamento; em geral este é precedido de uma série de etapas de contemplação infusa, das quais a menos elevada é chamada por Santa Teresa d'Ávila "oração de contemplação".
Lembremo-nos de que há três graus no êxtase:
1) O êxtase simples, quando este se produz lentamente, ou se não é muito forte;
2) O deslumbramento, quando o êxtase é súbito e violento;
3) O voo do espírito, quando, como diz Santa Teresa d'Ávila, "age de tal maneira que o espírito parece verdadeiramente sair do corpo".
Ora, as características do deslumbramento encontram-se no repouso no Espírito, salvo, evidentemente, o grau avançado de vida espiritual. Com efeito, acontece que Deus concede uma tal experiência espiritual a pessoas de virtude vulgar, ou a principiantes na vida espiritual, a fim de os atrair a Si.
O repouso no Espírito resulta, mais frequentemente, da imposição das mãos, ou pelo menos de um toque da mão na cabeça, embora esse gesto não seja sempre necessário. A pessoa começa a vacilar, para finalmente cair devagarinho para trás. Esta queda é causada por uma graça tão poderosa do Espírito Santo que o corpo já não pode suportá-la e, então, as suas forças abandonam-no. Contudo, é preciso esclarecer que a queda não é obrigatória e não condiciona, necessariamente, a recepção da graça. Por outro lado, aqueles que não "caem" são afetados por uma vertigem não desagradável, tremuras ou pernas debilitadas, mas estas manifestações físicas são impregnadas de doçura e de paz. A sensação interior de repouso no Espírito parece existir também nas pessoas que não caem.
Repouso no Espírito e Missão Divina
O repouso no Espírito supõe uma nova efusão do Espírito Santo ou, mais precisamente, como se chama em teologia, uma nova missão deste Espírito Divino. Lembremos que as Missões Divinas, quer dizer, o envio das Pessoas do Filho e do Espírito Santo, podem ser visíveis ou invisíveis. Estas últimas constituem as principais modalidades da ação santificadora da Trindade Santa nas nossas almas.
Quanto ao repouso no Espírito, não é uma nova vinda da Pessoa do Espírito Santo, já recebida no Batismo; pelo contrário, consiste numa nova efusão das suas graças e das suas manifestações. Esta nova efusão do Espírito Santo realiza, então, uma renovação real da relação da pessoa com o Espírito Santo que já a habita e uma experiência de Deus mais íntima, que se abre num conhecimento amoroso mais ardente.
O repouso no Espírito é, portanto, o efeito de uma missão divina, porque comporta o progresso na vida espiritual e porque constitui um novo estado de graça santificante.
Repouso e Batismo no Espírito
O repouso no Espírito resulta, portanto, de uma nova efusão do Espírito Santo, mas de um gênero diferente da que o Batismo no Espírito provoca. Com efeito, a experiência espiritual do repouso no Espírito parece realizar-se, sobretudo, ao nível da inteligência. Pelo contrário, o Batismo no Espírito verifica-se, em especial, ao nível da afetividade.
O repouso no Espírito desenvolve consideravelmente a acuidade intelectual, no sentido em que a atenção é mais levada para a experiência atual da intimidade divina. A consciência é amplificada, mas é desviada das realidades exteriores e é mais centrada na realidade sobrenatural. Por outro lado, os limites pessoais podem, também, tornarem-se mais manifestos. Há, portanto, um engrandecimento da lucidez interior sobre Deus e sobre si próprio.
O repouso no Espírito é um arrebatamento que interrompe o conhecimento que se pode adquirir por si próprio. O Espírito Santo não faz, portanto, um vazio na inteligência, mas suspende temporariamente a sua atividade, fixando-a em Deus. É isto que se chama, em teologia mística, a "ligação das faculdades".
Tudo o que a alma conhece pelas suas próprias forças não é nada, em comparação com os conhecimentos abundantes e rápidos que lhe são comunicados durante os arrebatamentos. O repouso no Espírito é frequentemente acompanhado de luzes especiais e novas, que se dirigem para Deus, para o Cristo, para a sua misericórdia, para o valor da vida cristã, para os pecados, para os defeitos, os insucessos, etc. Estas luzes não acontecem sempre explicitamente durante o repouso no Espírito, mas a sua compreensão desenvolve-se ao longo das horas ou dos dias que se seguem à experiência.
Durante os arrebatamentos e, portanto, durante o repouso no Espírito, Deus revela segredos de ordem sobrenatural; habitualmente, sente-se que a inteligência cresce, que há um aumento das faculdades superiores. Acodem ao espírito ideias profundas, mas é impossível explicá-las com detalhe e com precisão. Isto advém do fato não de que a inteligência estivesse como que adormecida, mas de que foi elevada a verdades que ultrapassam a capacidade do espírito humano.
Enquanto a inteligência conhece uma dilatação prodigiosa, a atividade da imaginação está suspensa durante os períodos culminantes. Quanto mais a luz é forte, mais a alma se sente encandeada, cega. Por outro lado, se ficarmos somente pelas aparências, o repouso no Espírito pode apresentar algumas semelhanças com os estados parapsicológicos, como os estados hipnóticos, histéricos, mediúnicos, magnéticos, letárgicos, cataléticos... Contudo, a semelhança é apenas exterior; apresenta-se somente nos fenómenos corporais, que têm relativamente pouca importância no repouso no Espírito. Quanto à sugestibilidade, pode, por vezes, contribuir para provocar o repouso no Espírito; contudo, não se deve exagerar a sua importância. De qualquer maneira, é impossível que a sugestão, por si própria, possa provocar uma reação tão violenta e tão súbita como o repouso no Espírito.
Repouso no Espírito e incapacidade corporal
O repouso no Espírito traduz-se, habitualmente, por uma incapacidade corporal. A pessoa começa por vacilar, para finalmente cair suavemente para trás; a energia física desvanece-se. A pessoa está como que ofuscada pela intensidade da presença interior do Espírito Santo. Há, então, incapacidade de adaptar o psiquismo e os sentidos a uma experiência espiritual tão intensa.
Em termos técnicos, pode dizer-se que, no decurso do repouso no Espírito, só o "Pneuma" se liberta para se "aquecer" no seio do Pai, enquanto que a "psique" está como que ligada desde que se deu a "invasão" do corpo pelo Espírito Santo. Enquanto a pessoa "repousa" no chão, parece estar num meio-sono, banhada numa grande paz. Terá, por vezes, a impressão de estar como num outro mundo, ou ainda, como do lado de fora do seu corpo. Saboreia uma grande alegria interior, um amor de Deus muito intenso, a que se junta por vezes uma cura física ou interior, ou opera-se uma conversão profunda. O repouso no Espírito dá, frequentemente, forças novas ao corpo e ao espírito, tal como o sono natural regenera as forças corporais. O repouso no Espírito é uma inibição reparadora.
Quanto à duração, vai de alguns segundos até algumas horas. Quanto mais tempo dura, mais a influência divina é susceptível de ser profunda. A maior parte das pessoas deseja não ser incomodada, a fim de saborear esta presença invulgar de Deus.
Como Recebê-lo
De uma maneira geral, pode dizer-se que uma pessoa que está habitualmente aberta às inspirações do Espírito Santo, esteja ou não avançada na vida espiritual, está mais disposta ao repouso no Espírito. Pode notar-se, contudo, uma diferença: é que a pessoa avançada continuará tranquila e sossegada, enquanto que a outra estará sujeita à emoção.
Se o repouso no Espírito não se produz, a pessoa poderá, até mesmo, ser santa e habituada à influência do Espírito. De qualquer maneira, é preciso evitar fazer um julgamento geral sobre as pessoas que recebem o repouso no Espírito e as que não recebem. Mas, em poucas palavras, pode dizer-se que apenas não se recebe o repouso no Espírito porque se resiste, recusando-o, ou então porque se está habituado à ação do Espírito em si próprio.
Por outro lado, o repouso no Espírito sobrevém, a maior parte das vezes, na oração. Pode tratar-se de um grupo de pessoas, mais ou menos considerável, reunido para uma oração comum, seja litúrgica, seja carismática; mas uma ocasião muito favorável é a celebração eucarística, especialmente depois da santa comunhão. Quanto mais a atmosfera está impregnada de oração, mais o repouso no Espírito se manifesta, por vezes mesmo sem as que as pessoas sejam tocadas por outras. A oração de louvor é uma causa particularmente eficaz do repouso no Espírito. Este repouso também se produz, muitas vezes, a seguir a um ministério de pregação, confinante a orações de cura. Convém assegurar um clima tranquilo na assembleia e evitar a exaltação da assistência e toda a procura de espetáculo.
Pe. O. Melançon, CSC
Ministério de Formação Renovação Carismáitca Católica de Brasília.
Mas há um fenômeno sobrenatural menos conhecido, que se torna cada vez mais frequente na Renovação Carismática: é o repouso no Espírito. Depois de um estudo atento sobressai, sem equívoco possível, que esta experiência encontra o seu fundamento na teologia.
Com efeito, o repouso no Espírito reveste-se das características do arrebatamento (que é uma espécie de êxtase) salvo na sua causa imediata, que é o pedido feito a Deus, numa oração apropriada. Convém lembrar que se encontra uma situação semelhante no Batismo do Espírito. Com efeito, este favor espiritual era normalmente concedido àqueles que faziam progressos notáveis na vida espiritual, enquanto que agora é recebido até pelos pecadores, por vezes de um modo instantâneo, na sequência de uma oração feita por outros para esse fim. É assim, também, para o repouso no Espírito. Outrora, apenas se encontrava (pelo menos na maior parte das vezes) nas pessoas avançadas na vida espiritual; pelo contrário, nos nossos dias, a oração ao Espírito Santo obtém-no até para os pecadores.
Como é um arrebatamento, o repouso no Espírito é da mesma família da ordem extática, mas não arrasta consigo a santificação da pessoa nalguns instantes. Esta experiência mística é destinada a favorecer uma vida cristã mais fervorosa ou uma conversão do coração. Habitualmente, o arrebatamento verifica-se em pessoas avançadas na vida espiritual, ou, como dizia Santa Teresa d'Ávila, que atingiram as sextas moradas do castelo interior. Não se chega, portanto, de um pulo, ao período do êxtase ou do arrebatamento; em geral este é precedido de uma série de etapas de contemplação infusa, das quais a menos elevada é chamada por Santa Teresa d'Ávila "oração de contemplação".
Lembremo-nos de que há três graus no êxtase:
1) O êxtase simples, quando este se produz lentamente, ou se não é muito forte;
2) O deslumbramento, quando o êxtase é súbito e violento;
3) O voo do espírito, quando, como diz Santa Teresa d'Ávila, "age de tal maneira que o espírito parece verdadeiramente sair do corpo".
Ora, as características do deslumbramento encontram-se no repouso no Espírito, salvo, evidentemente, o grau avançado de vida espiritual. Com efeito, acontece que Deus concede uma tal experiência espiritual a pessoas de virtude vulgar, ou a principiantes na vida espiritual, a fim de os atrair a Si.
O repouso no Espírito resulta, mais frequentemente, da imposição das mãos, ou pelo menos de um toque da mão na cabeça, embora esse gesto não seja sempre necessário. A pessoa começa a vacilar, para finalmente cair devagarinho para trás. Esta queda é causada por uma graça tão poderosa do Espírito Santo que o corpo já não pode suportá-la e, então, as suas forças abandonam-no. Contudo, é preciso esclarecer que a queda não é obrigatória e não condiciona, necessariamente, a recepção da graça. Por outro lado, aqueles que não "caem" são afetados por uma vertigem não desagradável, tremuras ou pernas debilitadas, mas estas manifestações físicas são impregnadas de doçura e de paz. A sensação interior de repouso no Espírito parece existir também nas pessoas que não caem.
Repouso no Espírito e Missão Divina
O repouso no Espírito supõe uma nova efusão do Espírito Santo ou, mais precisamente, como se chama em teologia, uma nova missão deste Espírito Divino. Lembremos que as Missões Divinas, quer dizer, o envio das Pessoas do Filho e do Espírito Santo, podem ser visíveis ou invisíveis. Estas últimas constituem as principais modalidades da ação santificadora da Trindade Santa nas nossas almas.
Quanto ao repouso no Espírito, não é uma nova vinda da Pessoa do Espírito Santo, já recebida no Batismo; pelo contrário, consiste numa nova efusão das suas graças e das suas manifestações. Esta nova efusão do Espírito Santo realiza, então, uma renovação real da relação da pessoa com o Espírito Santo que já a habita e uma experiência de Deus mais íntima, que se abre num conhecimento amoroso mais ardente.
O repouso no Espírito é, portanto, o efeito de uma missão divina, porque comporta o progresso na vida espiritual e porque constitui um novo estado de graça santificante.
Repouso e Batismo no Espírito
O repouso no Espírito resulta, portanto, de uma nova efusão do Espírito Santo, mas de um gênero diferente da que o Batismo no Espírito provoca. Com efeito, a experiência espiritual do repouso no Espírito parece realizar-se, sobretudo, ao nível da inteligência. Pelo contrário, o Batismo no Espírito verifica-se, em especial, ao nível da afetividade.
O repouso no Espírito desenvolve consideravelmente a acuidade intelectual, no sentido em que a atenção é mais levada para a experiência atual da intimidade divina. A consciência é amplificada, mas é desviada das realidades exteriores e é mais centrada na realidade sobrenatural. Por outro lado, os limites pessoais podem, também, tornarem-se mais manifestos. Há, portanto, um engrandecimento da lucidez interior sobre Deus e sobre si próprio.
O repouso no Espírito é um arrebatamento que interrompe o conhecimento que se pode adquirir por si próprio. O Espírito Santo não faz, portanto, um vazio na inteligência, mas suspende temporariamente a sua atividade, fixando-a em Deus. É isto que se chama, em teologia mística, a "ligação das faculdades".
Tudo o que a alma conhece pelas suas próprias forças não é nada, em comparação com os conhecimentos abundantes e rápidos que lhe são comunicados durante os arrebatamentos. O repouso no Espírito é frequentemente acompanhado de luzes especiais e novas, que se dirigem para Deus, para o Cristo, para a sua misericórdia, para o valor da vida cristã, para os pecados, para os defeitos, os insucessos, etc. Estas luzes não acontecem sempre explicitamente durante o repouso no Espírito, mas a sua compreensão desenvolve-se ao longo das horas ou dos dias que se seguem à experiência.
Durante os arrebatamentos e, portanto, durante o repouso no Espírito, Deus revela segredos de ordem sobrenatural; habitualmente, sente-se que a inteligência cresce, que há um aumento das faculdades superiores. Acodem ao espírito ideias profundas, mas é impossível explicá-las com detalhe e com precisão. Isto advém do fato não de que a inteligência estivesse como que adormecida, mas de que foi elevada a verdades que ultrapassam a capacidade do espírito humano.
Enquanto a inteligência conhece uma dilatação prodigiosa, a atividade da imaginação está suspensa durante os períodos culminantes. Quanto mais a luz é forte, mais a alma se sente encandeada, cega. Por outro lado, se ficarmos somente pelas aparências, o repouso no Espírito pode apresentar algumas semelhanças com os estados parapsicológicos, como os estados hipnóticos, histéricos, mediúnicos, magnéticos, letárgicos, cataléticos... Contudo, a semelhança é apenas exterior; apresenta-se somente nos fenómenos corporais, que têm relativamente pouca importância no repouso no Espírito. Quanto à sugestibilidade, pode, por vezes, contribuir para provocar o repouso no Espírito; contudo, não se deve exagerar a sua importância. De qualquer maneira, é impossível que a sugestão, por si própria, possa provocar uma reação tão violenta e tão súbita como o repouso no Espírito.
Repouso no Espírito e incapacidade corporal
O repouso no Espírito traduz-se, habitualmente, por uma incapacidade corporal. A pessoa começa por vacilar, para finalmente cair suavemente para trás; a energia física desvanece-se. A pessoa está como que ofuscada pela intensidade da presença interior do Espírito Santo. Há, então, incapacidade de adaptar o psiquismo e os sentidos a uma experiência espiritual tão intensa.
Em termos técnicos, pode dizer-se que, no decurso do repouso no Espírito, só o "Pneuma" se liberta para se "aquecer" no seio do Pai, enquanto que a "psique" está como que ligada desde que se deu a "invasão" do corpo pelo Espírito Santo. Enquanto a pessoa "repousa" no chão, parece estar num meio-sono, banhada numa grande paz. Terá, por vezes, a impressão de estar como num outro mundo, ou ainda, como do lado de fora do seu corpo. Saboreia uma grande alegria interior, um amor de Deus muito intenso, a que se junta por vezes uma cura física ou interior, ou opera-se uma conversão profunda. O repouso no Espírito dá, frequentemente, forças novas ao corpo e ao espírito, tal como o sono natural regenera as forças corporais. O repouso no Espírito é uma inibição reparadora.
Quanto à duração, vai de alguns segundos até algumas horas. Quanto mais tempo dura, mais a influência divina é susceptível de ser profunda. A maior parte das pessoas deseja não ser incomodada, a fim de saborear esta presença invulgar de Deus.
Como Recebê-lo
De uma maneira geral, pode dizer-se que uma pessoa que está habitualmente aberta às inspirações do Espírito Santo, esteja ou não avançada na vida espiritual, está mais disposta ao repouso no Espírito. Pode notar-se, contudo, uma diferença: é que a pessoa avançada continuará tranquila e sossegada, enquanto que a outra estará sujeita à emoção.
Se o repouso no Espírito não se produz, a pessoa poderá, até mesmo, ser santa e habituada à influência do Espírito. De qualquer maneira, é preciso evitar fazer um julgamento geral sobre as pessoas que recebem o repouso no Espírito e as que não recebem. Mas, em poucas palavras, pode dizer-se que apenas não se recebe o repouso no Espírito porque se resiste, recusando-o, ou então porque se está habituado à ação do Espírito em si próprio.
Por outro lado, o repouso no Espírito sobrevém, a maior parte das vezes, na oração. Pode tratar-se de um grupo de pessoas, mais ou menos considerável, reunido para uma oração comum, seja litúrgica, seja carismática; mas uma ocasião muito favorável é a celebração eucarística, especialmente depois da santa comunhão. Quanto mais a atmosfera está impregnada de oração, mais o repouso no Espírito se manifesta, por vezes mesmo sem as que as pessoas sejam tocadas por outras. A oração de louvor é uma causa particularmente eficaz do repouso no Espírito. Este repouso também se produz, muitas vezes, a seguir a um ministério de pregação, confinante a orações de cura. Convém assegurar um clima tranquilo na assembleia e evitar a exaltação da assistência e toda a procura de espetáculo.
Pe. O. Melançon, CSC
Ministério de Formação Renovação Carismáitca Católica de Brasília.
Arquidiocese do Rio de Janeiro adia lançamento da logomarca oficial da JMJ Rio2013
Em atenção e solidariedade a todos os familiares das vítimas do desabamento dos três prédios no Centro do Rio, na última quarta-feira, dia 25 de janeiro, o Instituto JMJ RIO2013 da Arquidiocese do Rio de Janeiro adiou o lançamento da logomarca oficial da Jornada Mundial da Juventude prevista para acontecer no dia 1º de fevereiro.
Em nota, o Presidente do Instituto e Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, manifestou seu pesar e conclamou a todos que rezem pelos falecidos, feridos e famílias atingidas pela dor que também é de toda a Arquidiocese.
O Arcebispo convocou ainda todo o clero responsável por Paróquias e Capelas da Arquidiocese para que em todas as Missas e Celebrações deste fim de semana, coloque a intenção pelos falecidos e por suas famílias como sinal de que a Igreja Católica está fraternalmente unida aos que foram atingidos por tal fatalidade.
Confiante na misericórdia de Deus, Dom Orani convida parentes, amigos e autoridades para a Missa de Sétimo Dia na intenção dos falecidos, a ser realizada no próximo dia 2 de fevereiro, quinta-feira, às 10 horas, na Catedral de São Sebastião, na Avenida República do Chile.
Em nota, o Presidente do Instituto e Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, manifestou seu pesar e conclamou a todos que rezem pelos falecidos, feridos e famílias atingidas pela dor que também é de toda a Arquidiocese.
O Arcebispo convocou ainda todo o clero responsável por Paróquias e Capelas da Arquidiocese para que em todas as Missas e Celebrações deste fim de semana, coloque a intenção pelos falecidos e por suas famílias como sinal de que a Igreja Católica está fraternalmente unida aos que foram atingidos por tal fatalidade.
Confiante na misericórdia de Deus, Dom Orani convida parentes, amigos e autoridades para a Missa de Sétimo Dia na intenção dos falecidos, a ser realizada no próximo dia 2 de fevereiro, quinta-feira, às 10 horas, na Catedral de São Sebastião, na Avenida República do Chile.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
A Riqueza dos Salmos
Prezado leitor, a partir da proposta de refletir sobre a oração, o papa Bento nos introduz na riqueza dos Salmos.
O conjunto de Salmos, ou seja, o Saltério se apresenta como um "formulário" de orações, uma coletânea de cento e cinquenta salmos, que a tradição bíblica oferece ao povo dos fiéis para que se tornem a sua, a nossa oração, o nosso modo de nos dirigirmos a Deus e de nos relacionarmos com ele.
Nos Salmos podemos encontrar toda a experiência humana ao longo da história, principalmente, reflexões da antiguidade sobre a humanidade, com os seus múltiplos aspectos, bem como toda a gama de sentimentos que acompanham a existência do homem. Segundo o Papa, nos salmos entrelaçam-se e exprimem-se alegria e sofrimento, desejo de Deus e percepção da própria indignidade, felicidade e sentido de abandono, confiança em deus e solidão dolorosa, plenitude de vida e medo de morrer.
Ao observarmos, toda a realidade do crente se dirige a estas orações, que primeiro o povo de Israel e depois a igreja assumiram como mediação privilegiada da relação com o único Deus e resposta adequada ao seu revelar-se na história. Enquanto orações os Salmos constituem manifestações da alma e da fé, em que todos se podem reconhecer e nos quais se comunica aquela experiência de particular proximidade de deus, à qual cada homem é chamado, nos diz Bento XVI.
O Papa afirma que nos salmos estão toda a complexidade do existir humano que se concentra na complexidade das diversas formas literárias dos vários salmos: hinos, lamentações, súplicas individuais e comunitárias, cânticos de ação de graças, salmos sapienciais e outros géneros que se podem encontrar nestas composições poéticas. Ele nos introduz em uma nova forma de rezar! Os Salmos ensinam a rezar. O santo padre afirma que a Palavra de Deus se transforma em palavra de oração — e são as palavras do salmista inspirado — que se torna também palavra do orante que recita os salmos.
É importante falar que os salmos são palavra de Deus, por isto, quem os recita fala a Deus com as palavras que o próprio Deus nos concedeu, dirige-se a Ele com as palavras que ele mesmo nos doa. Deste modo, recitando os salmos aprendemos a rezar. Eles constituem uma escola de oração.
O papa Bento nos fala que o senhor Jesus, na sua vida terrena, recitou com os salmos, eles encontram o seu cumprimento definitivo e revelam o seu sentido mais pleno e profundo. As orações do Saltério, com as quais se fala a Deus, falam-nos Dele, falam-nos do Filho, imagem do Deus invisível (cf. Cl 1, 15), que nos revela completamente o rosto do Pai.
Portanto o cristão, recitando os salmos, reza ao Pai em Cristo e com Cristo, assumindo aqueles cânticos numa nova perspectiva, que tem no mistério pascal a sua última chave interpretativa. O horizonte do orante abre-se assim a realidades inesperadas, e cada salmo adquire uma nova luz em Jesus Cristo, e o Saltério pode resplandecer em toda a sua riqueza infinita.
Por Pe. André Lima
Coordenador da Comunicação da Arquidiocese de Brasília e
Superintendente do Sistema Nova Aliança de Comunicação
O conjunto de Salmos, ou seja, o Saltério se apresenta como um "formulário" de orações, uma coletânea de cento e cinquenta salmos, que a tradição bíblica oferece ao povo dos fiéis para que se tornem a sua, a nossa oração, o nosso modo de nos dirigirmos a Deus e de nos relacionarmos com ele.
Nos Salmos podemos encontrar toda a experiência humana ao longo da história, principalmente, reflexões da antiguidade sobre a humanidade, com os seus múltiplos aspectos, bem como toda a gama de sentimentos que acompanham a existência do homem. Segundo o Papa, nos salmos entrelaçam-se e exprimem-se alegria e sofrimento, desejo de Deus e percepção da própria indignidade, felicidade e sentido de abandono, confiança em deus e solidão dolorosa, plenitude de vida e medo de morrer.
Ao observarmos, toda a realidade do crente se dirige a estas orações, que primeiro o povo de Israel e depois a igreja assumiram como mediação privilegiada da relação com o único Deus e resposta adequada ao seu revelar-se na história. Enquanto orações os Salmos constituem manifestações da alma e da fé, em que todos se podem reconhecer e nos quais se comunica aquela experiência de particular proximidade de deus, à qual cada homem é chamado, nos diz Bento XVI.
O Papa afirma que nos salmos estão toda a complexidade do existir humano que se concentra na complexidade das diversas formas literárias dos vários salmos: hinos, lamentações, súplicas individuais e comunitárias, cânticos de ação de graças, salmos sapienciais e outros géneros que se podem encontrar nestas composições poéticas. Ele nos introduz em uma nova forma de rezar! Os Salmos ensinam a rezar. O santo padre afirma que a Palavra de Deus se transforma em palavra de oração — e são as palavras do salmista inspirado — que se torna também palavra do orante que recita os salmos.
É importante falar que os salmos são palavra de Deus, por isto, quem os recita fala a Deus com as palavras que o próprio Deus nos concedeu, dirige-se a Ele com as palavras que ele mesmo nos doa. Deste modo, recitando os salmos aprendemos a rezar. Eles constituem uma escola de oração.
O papa Bento nos fala que o senhor Jesus, na sua vida terrena, recitou com os salmos, eles encontram o seu cumprimento definitivo e revelam o seu sentido mais pleno e profundo. As orações do Saltério, com as quais se fala a Deus, falam-nos Dele, falam-nos do Filho, imagem do Deus invisível (cf. Cl 1, 15), que nos revela completamente o rosto do Pai.
Portanto o cristão, recitando os salmos, reza ao Pai em Cristo e com Cristo, assumindo aqueles cânticos numa nova perspectiva, que tem no mistério pascal a sua última chave interpretativa. O horizonte do orante abre-se assim a realidades inesperadas, e cada salmo adquire uma nova luz em Jesus Cristo, e o Saltério pode resplandecer em toda a sua riqueza infinita.
Por Pe. André Lima
Coordenador da Comunicação da Arquidiocese de Brasília e
Superintendente do Sistema Nova Aliança de Comunicação
PJMP terá ano cheio de atividades
O Ano de 2012 está começando e com ele vem a Missão dos Jovens da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP): fomentar e animar cada vez mais a juventude que se encontra em todos os cantos deste continente chamado Brasil sintonizando cada vez mais nossas atividades locais, regionais e nacionais.
Sabemos da pluralidade da composição e atuação da nossa PJMP, organização e os tipos de intervenção que fazemos nos espaços em que estamos inseridos, mas este ano é o período onde estaremos nos preparando para grandes momentos em que toda a Juventude do Meio Popular tem de estar inserida, Atividades Permanentes (Semana da Cidadania, Semana do Estudante e Dia Nacional da Juventude), Atividade Específica (Dia Nacional de Oração - DNO), Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a preparação para os 35 Anos da PJMP.
Nesse sentido, a Missão de Evangelização da PJMP não vai parar neste único ano, e terá continuidade nos demais, sendo que terá avaliações no decorrer deste processo grandioso e transformador, para tanto é necessário entendermos como se passam todas as intervenções que fazemos, um olhar a nível nacional sobre isso potencializa nosso compromisso.
Temos como objetivo principal: “ir ao encontro dos Jovens para despertar o sentido do encontro com Cristo Jovem Libertador e de pertença à comunidade ou meio especifico onde a PJMP esteja inserida, celebrando e animando a caminhada e a comunhão das comunidades, da Juventude, dos explorados, dos marginalizados”. Um dos objetivos específicos é fortalecer a nossa PJMP.
Os pobres são os preferidos de Javé! O mundo está sedento de vida, afeição e atenção!
Guilherme Monteiro Cerqueira, da Comissão Nacional da PJMP – Rio de Janeiro
Sabemos da pluralidade da composição e atuação da nossa PJMP, organização e os tipos de intervenção que fazemos nos espaços em que estamos inseridos, mas este ano é o período onde estaremos nos preparando para grandes momentos em que toda a Juventude do Meio Popular tem de estar inserida, Atividades Permanentes (Semana da Cidadania, Semana do Estudante e Dia Nacional da Juventude), Atividade Específica (Dia Nacional de Oração - DNO), Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a preparação para os 35 Anos da PJMP.
Nesse sentido, a Missão de Evangelização da PJMP não vai parar neste único ano, e terá continuidade nos demais, sendo que terá avaliações no decorrer deste processo grandioso e transformador, para tanto é necessário entendermos como se passam todas as intervenções que fazemos, um olhar a nível nacional sobre isso potencializa nosso compromisso.
Temos como objetivo principal: “ir ao encontro dos Jovens para despertar o sentido do encontro com Cristo Jovem Libertador e de pertença à comunidade ou meio especifico onde a PJMP esteja inserida, celebrando e animando a caminhada e a comunhão das comunidades, da Juventude, dos explorados, dos marginalizados”. Um dos objetivos específicos é fortalecer a nossa PJMP.
Os pobres são os preferidos de Javé! O mundo está sedento de vida, afeição e atenção!
Guilherme Monteiro Cerqueira, da Comissão Nacional da PJMP – Rio de Janeiro
Arquidiocese convoca jovens para o Bote Fé
O Setor Juventude da Arquidiocese de Brasília, por meio da Comissão Arquidiocesana de Pastoral, convoca os jovens para uma reunião geral para preparação do Bote Fé em Brasília e para a Peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude em Brasília.
Para a reunião, estão convocados pelo menos um representante de cada grupo jovem, movimento, novas comunidades e outras expressões que trabalham com a evangelização da juventude e estão ligadas à Arquidiocese de Brasília.
A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora chegarão em Brasília no dia 12 de maio, sábado, pela manhã. Dentre as atividades da visita, está previsto o show do projeto "Bote Fé", da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, que tem acontecido nas arquidioceses por onde os símbolos têm passado. Atualmente os símbolos estão no nordeste, no estado da Paraíba. Depois de passar pelo Nordeste brasileiro, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora seguem para o Centro-Oeste, até chegar ao Distrito Federal, onde ficará por dois dias. A peregrinação pode ser acompanhada pelo site Jovens Conectados.
A reunião de preparação do encontro acontece neste sábado, 04 de fevereiro ás 14hs no Auditório José Freire Falcão, na Cúria Metropolitana, ao lado da Catedral. Na ocasião serão discutidos os caminhos dos símbolos, o show e a participação dos jovens no evento. Não falte! Colabore para esta grande festa da Fé!
Confirme sua presença no Facebook!
Serviço:
Encontro de Preparação para o Bote Fé Brasília
04 de fevereiro ás 14hs
Cúria Metropolitana - Esplanada dos Ministérios, Lote 12.
Informações: (61) 3213-3341
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