quinta-feira, 12 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
Igreja no Rio se despede de Dom Eugenio Araujo Sales
Raphael Freire
Foi com pesar que a Arquidiocese do Rio de Janeiro informou na noite da última segunda-feira, 9
de julho, o falecimento de seu Arcebispo Emérito Cardeal Dom Eugenio de
Araujo Sales. Aos 91 anos, Dom Eugenio faleceu na Residência Episcopal
de Nossa Senhora da Assunção, no Sumaré, de morte natural.
O corpo do mais antigo Cardeal da Santa Igreja chegará na Catedral de São Sebastião às 12h desta terça-feira, dia 10 de julho, onde acontecerá o velório com missas de duas em duas horas. Na quarta-feira, dia 11 de julho, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, presidirá a Missa Exequial seguida do sepultamento na cripta da mesma Catedral.
Em entrevista, o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, definiu o Cardeal Dom Eugenio de Araujo Sales como um homem do social, tendo em vista todo o trabalho realizado por ele com as Comunidades Eclesiais de Base, com a fundação da Campanha da Fraternidade, junto a Cáritas Metropolitana, entre outras ações, além de seu trabalho de evangelização não só na cidade do Rio de Janeiro, mas também em Natal e em Salvador, na Bahia.
— A Arquidiocese do Rio de Janeiro está anunciando este momento que é triste para todos nós, mas ao mesmo tempo olha para a vida de Dom Eugenio Sales e o reconhece como um homem de Igreja, homem que seguiu a Jesus Cristo e que, por isso mesmo, trabalhou na evangelização, na preocupação com o próximo. Ele soube estar presente nos principais momentos do Brasil principalmente na questão dos refugiados, em defesa dos perseguidos e, ao mesmo tempo, teve a sua presença como Igreja no Brasil junto ao Vaticano nas principais decisões, ressaltou.
Dom Orani afirmou ainda que Dom Eugenio Araujo Sales soube testemunhar sua fidelidade e seu amor a Jesus Cristo, à Santa Igreja e ao Santo Padre até o fim de sua missão.
— Creio que Dom Eugenio deixa um grande legado de vida nos seus quase 92 anos justamente pela sua presença significativa na Igreja e no Brasil, em especial, no Rio de Janeiro, lembrando sua atuação principalmente na comunidade do Vidigal, estando sempre presença junto aos mais
necessitados.
Ao mesmo tempo, ele foi alguém que nunca deixou a fidelidade e o amor à
Santa Igreja e ao Santo Padre, alguém que soube viver o Concílio
Vaticano II dando continuidade aquilo que a Igreja sempre ensinou,
porém, adaptando aos tempos sabendo transformar sua ação de Cardeal, de
Arcebispo, de homem de Deus para o bem do povo levando até o fim sua
missão, afirmou o Arcebispo do Rio.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto de três dias no Estado. Ele e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, divulgaram notas em que lamentam a morte de Dom Eugenio Sales.
— Dom Eugenio Sales zelou por nossa cidade durante décadas. Grande homem de Deus, ele será sempre lembrado por sua sabedoria, a força de seus ensinamentos, a perspicácia com que comunicava e defendia sua fé e o exemplo de caridade nos anos mais difíceis da história brasileira. Que ele continue protegendo e abençoando o Rio e os cariocas, disse o prefeito, Eduardo Paes.
— Dom Eugenio Sales era amado pelo povo do Rio de Janeiro. Nas últimas décadas, a sua liderança religiosa foi a mais importante do nosso Estado. Vamos decretar três dias de luto, destacou o governador, Sergio Cabral.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto de três dias no Estado. Ele e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, divulgaram notas em que lamentam a morte de Dom Eugenio Sales.
— Dom Eugenio Sales zelou por nossa cidade durante décadas. Grande homem de Deus, ele será sempre lembrado por sua sabedoria, a força de seus ensinamentos, a perspicácia com que comunicava e defendia sua fé e o exemplo de caridade nos anos mais difíceis da história brasileira. Que ele continue protegendo e abençoando o Rio e os cariocas, disse o prefeito, Eduardo Paes.
— Dom Eugenio Sales era amado pelo povo do Rio de Janeiro. Nas últimas décadas, a sua liderança religiosa foi a mais importante do nosso Estado. Vamos decretar três dias de luto, destacou o governador, Sergio Cabral.
Fonte: Arquidiocese de São Sebastião do RIo de Janeiro
Morre cardeal Dom Eugenio Sales, aos 91 anos
O religioso será velado a partir da manhã de terça-feira na Catedral, onde deverá ser enterrado
RIO - O cardeal do Rio de Janeiro Dom Eugenio de Araújo Sales,
arcebispo emérito do Rio, morreu na noite desta segunda-feira, por volta
de 23h30m, no Rio de Janeiro. Segundo a Arquidiocese, ele morreu em
casa, no Sumaré, de causas naturais. O religioso, que tinha 91 anos,
será velado a partir da manhã de terça-feira na Catedral, onde deverá
ser enterrado.
A Arquidiocese informou, ainda, que a rotina de Dom Eugênio nos últimos dias era apenas de ficar no quarto e no gabinete, onde lia muitos jornais e assistia à TV. Ele não teria nenhuma doença específica.
Segundo cálculos da Arquidiocese, Dom Eugenio faria 69 anos de sacerdócio, 58 de episcopado, 43 de cardinalato, em seus quase 92 anos de vida. Ele sagrou 22 bispos e ordenou 215 sacerdotes.
Nascido em 8 de novembro de 1920, em Acari (RN), o cardeal teve o nome entre os candidatos a Papa depois da morte de João Paulo I. Conhecido como o homem do Vaticano no Brasil durante os 30 anos em que esteve à frente da Arquidiocese do Rio, o cardeal continuou sendo querido pelo Papa, mesmo afastado das funções eclesiásticas no estado fazia quase uma década. O arcebispo emérito do Rio chegou a ser surpreendido, às vésperas de completar 90 anos, por uma carta de felicitações assinada por Bento XVI. Para Dom Eugenio, o documento não foi sinal de prestígio, mas o reconhecimento de uma vida dedicada à fé.
Em 67 anos de vida dedicada à Igreja, o cardeal foi rotulado tanto como líder conservador quanto "bispo vermelho", por ter, no início do sacerdócio, ajudado a criar os primeiros sindicatos rurais no Rio Grande do Norte. Um capítulo importante da vida de Dom Eugenio remonta à ditadura, quando atuou de maneira silenciosa, abrigando no Rio mais de quatro mil pessoas perseguidas pelos regimes militares do Cone Sul, entre 1976 e 1982, especialmente argentinos. A história da participação sem alarde do arcebispo foi contada, 30 anos depois, pelos principais meios de comunicação. Discretamente, o cardeal cultivava delicadas relações com os militares e ajudou a salvar vidas.
Para dar conta de tanto pedidos, autorizou o aluguel de quartos e depois apartamentos. A ajuda incluía dinheiro para gastos pessoais, assistência médica e auxílio jurídico. Em entrevista ao GLOBO em 2008, Dom Eugenio contou por que agiu nos bastidores:
— Se eu anunciasse o que estava fazendo, não tinha chance. Muitos não concordavam, mas eu preferia dialogar e salvar — disse. — Eu não tinha nem nunca tive interesse em divulgar nada disso. Queria que as coisas funcionassem, e o caminho naquele momento era esse, o caminho de não pisar no pé (do governo).
Em entrevista ao GLOBO em 2010, vestido de preto, com um crucifixo de prata no pescoço, o homem que organizou as duas visitas do Papa João Paulo II ao país, em 1980 e 1987, respondeu a todas as perguntas com serenidade, mas fez questão de deixar claro que estava cansado do assédio por conta das comemorações do seu 10º aniversário:
— Eu já estou cansado, às vezes minha memória falha. Mas faço questão de receber os jornalistas. Nada no mundo funciona sem a comunicação. Ela é fundamental para difusão do Evangelho. Eu levei isso muito a sério na minha vida religiosa, instalei rádios, escrevi em jornais, dei muitas entrevistas para TV. Quando eu não podia ir ao local, eu chegava às pessoas pelos meios de comunicação.
Além de ter ser considerado um bom articulador e um defensor incansável da doutrina católica, Dom Eugenio era citado como grande empreendedor. Ao assumir a Arquidiocese, na década de 70, mandou construir nos fundos do Palácio São Joaquim um prédio de dez andares para reunir num só lugar serviços da Igreja espalhados pela cidade. Também criou dezenas de pastorais, entre elas a Pastoral Penal, a das Favelas e a do Menor.
Dom Eugenio passou parte da infância no sertão nordestino. A vocação para o sacerdócio surgiu no início dos anos 30, após ser matriculado em colégio marista de Natal. Antes de optar pela Igreja, pensou em ser engenheiro agrônomo. Foi ordenado em 21 de novembro de 1943.
A Arquidiocese informou, ainda, que a rotina de Dom Eugênio nos últimos dias era apenas de ficar no quarto e no gabinete, onde lia muitos jornais e assistia à TV. Ele não teria nenhuma doença específica.
Segundo cálculos da Arquidiocese, Dom Eugenio faria 69 anos de sacerdócio, 58 de episcopado, 43 de cardinalato, em seus quase 92 anos de vida. Ele sagrou 22 bispos e ordenou 215 sacerdotes.
Nascido em 8 de novembro de 1920, em Acari (RN), o cardeal teve o nome entre os candidatos a Papa depois da morte de João Paulo I. Conhecido como o homem do Vaticano no Brasil durante os 30 anos em que esteve à frente da Arquidiocese do Rio, o cardeal continuou sendo querido pelo Papa, mesmo afastado das funções eclesiásticas no estado fazia quase uma década. O arcebispo emérito do Rio chegou a ser surpreendido, às vésperas de completar 90 anos, por uma carta de felicitações assinada por Bento XVI. Para Dom Eugenio, o documento não foi sinal de prestígio, mas o reconhecimento de uma vida dedicada à fé.
Em 67 anos de vida dedicada à Igreja, o cardeal foi rotulado tanto como líder conservador quanto "bispo vermelho", por ter, no início do sacerdócio, ajudado a criar os primeiros sindicatos rurais no Rio Grande do Norte. Um capítulo importante da vida de Dom Eugenio remonta à ditadura, quando atuou de maneira silenciosa, abrigando no Rio mais de quatro mil pessoas perseguidas pelos regimes militares do Cone Sul, entre 1976 e 1982, especialmente argentinos. A história da participação sem alarde do arcebispo foi contada, 30 anos depois, pelos principais meios de comunicação. Discretamente, o cardeal cultivava delicadas relações com os militares e ajudou a salvar vidas.
Para dar conta de tanto pedidos, autorizou o aluguel de quartos e depois apartamentos. A ajuda incluía dinheiro para gastos pessoais, assistência médica e auxílio jurídico. Em entrevista ao GLOBO em 2008, Dom Eugenio contou por que agiu nos bastidores:
— Se eu anunciasse o que estava fazendo, não tinha chance. Muitos não concordavam, mas eu preferia dialogar e salvar — disse. — Eu não tinha nem nunca tive interesse em divulgar nada disso. Queria que as coisas funcionassem, e o caminho naquele momento era esse, o caminho de não pisar no pé (do governo).
Em entrevista ao GLOBO em 2010, vestido de preto, com um crucifixo de prata no pescoço, o homem que organizou as duas visitas do Papa João Paulo II ao país, em 1980 e 1987, respondeu a todas as perguntas com serenidade, mas fez questão de deixar claro que estava cansado do assédio por conta das comemorações do seu 10º aniversário:
— Eu já estou cansado, às vezes minha memória falha. Mas faço questão de receber os jornalistas. Nada no mundo funciona sem a comunicação. Ela é fundamental para difusão do Evangelho. Eu levei isso muito a sério na minha vida religiosa, instalei rádios, escrevi em jornais, dei muitas entrevistas para TV. Quando eu não podia ir ao local, eu chegava às pessoas pelos meios de comunicação.
Além de ter ser considerado um bom articulador e um defensor incansável da doutrina católica, Dom Eugenio era citado como grande empreendedor. Ao assumir a Arquidiocese, na década de 70, mandou construir nos fundos do Palácio São Joaquim um prédio de dez andares para reunir num só lugar serviços da Igreja espalhados pela cidade. Também criou dezenas de pastorais, entre elas a Pastoral Penal, a das Favelas e a do Menor.
Dom Eugenio passou parte da infância no sertão nordestino. A vocação para o sacerdócio surgiu no início dos anos 30, após ser matriculado em colégio marista de Natal. Antes de optar pela Igreja, pensou em ser engenheiro agrônomo. Foi ordenado em 21 de novembro de 1943.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/morre-cardeal-dom-eugenio-sales-aos-91-anos-5433805#ixzz20BiQnC5s
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segunda-feira, 9 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Festival de Músicas Cristãs
Estão abertas, até o dia 30 deste mês, as inscrições para o FM Cristão.
O festival é um concurso de música católica, promovido pela equipe FM, ligada à paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, Novo Gama, que tem como objetivo evangelizar e divulgar a música católica; incentivar os músicos para que saiam do anonimato; arrecadar fundos para implantação e melhoria de equipamento de som da Igreja Matriz Nossa Senhora Imaculada Conceição e/ou de suas capelas/comunidades; promover a interação cristã através da música e reunir bons músicos e bons ouvintes da palavra de Deus.
Podem participar do concurso bandas e ministérios de músicas, com no máximo 10 componentes, de toda Brasília e região.
Os interessados devem ler o regulamento e preencher o formulário de inscrição, que pode ser solicitado através do e-mail fmcristao@gmail.com, e em seguida efetuar o pagamento da inscrição, no valor de R$ 30,00.
Vale ressaltar que a música pode conter só voz e violão, não pode ser editada e precisa ser inédita.
A fase final será feita no dia 18 de agosto, no Centro Pastoral Paroquial Padre Pio, da Igreja Imaculada Conceição do Novo Gama, próximo à feira do Pedregal, a partir das 20h.
Quanto ao julgamento, Roberto Ricardo, membro organizador do FM Cristão, garante: “as bandas serão julgadas pela Comissão Julgadora, composta por músicos profissionais e conceituados no Meio Cristão Católico”.
Os três primeiros colocados receberão premiação em dinheiro. São eles: primeiro lugar: R$ 750,00; segundo lugar: R$ 250,00 e terceiro lugar: R$100,00.
Vale à pena participar.
Inscreva já a sua banda!
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domingo, 1 de julho de 2012
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