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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Nos dias de hoje a humanidade anda muito acelerada

É verdade que a sensação de aceleração da vida moderna é algo cada vez mais comum. Diversos fatores contribuem para essa percepção:

Avanços tecnológicos: A constante inovação em áreas como comunicação, transporte e informação intensifica o ritmo de vida. A enxurrada de notícias, notificações e mensagens exige atenção constante, gerando a sensação de urgência e sobrecarga.

Cultura da produtividade: A valorização exacerbada da produtividade e do sucesso individual pressiona as pessoas a se dedicarem cada vez mais ao trabalho e às atividades consideradas "úteis". Isso pode levar ao estresse, à exaustão e à dificuldade de aproveitar momentos de lazer e descanso.

Globalização: A interconexão global intensifica a competitividade e a cobrança por resultados rápidos, intensificando a sensação de pressa e urgência.

Mudanças sociais: Transformações como a emancipação feminina e o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho exigem um reequilíbrio entre as diferentes áreas da vida, gerando novas demandas e desafios.

Busca por significado: Em uma sociedade em constante mudança, muitas pessoas buscam encontrar significado e realização em suas vidas, o que pode levar à busca por múltiplas atividades e experiências, intensificando o ritmo de vida.

Embora a aceleração da vida moderna traga benefícios como acesso à informação e oportunidades, é importante estar atento aos seus impactos negativos. É fundamental buscar um equilíbrio entre as diferentes áreas da vida, priorizar atividades que tragam significado e realização, e cultivar hábitos que promovam o bem-estar físico e mental.

Algumas dicas para lidar com a aceleração da vida moderna:

  • Defina prioridades: Determine quais são as áreas da sua vida que realmente importam para você e foque nelas. Diga não a atividades que não contribuem para seus objetivos ou que te causam estresse.
  • Estabeleça limites: Defina horários para trabalhar, estudar e se dedicar às atividades de lazer. Evite levar trabalho para casa ou checar e-mails e mensagens fora do horário de trabalho.
  • Pratique atividades relaxantes: Reserve tempo para atividades que te tragam paz e bem-estar, como meditação, yoga, leitura ou contato com a natureza.
  • Cuide da sua saúde física: Alimente-se de forma saudável, pratique exercícios físicos regularmente e durma pelo menos 7 horas por noite.
  • Cultive relacionamentos: Passe tempo com familiares e amigos, converse com pessoas que te apoiam e te fazem sentir bem.
  • Busque ajuda profissional: Se você está se sentindo sobrecarregado ou estressado, procure um psicólogo ou outro profissional de saúde mental para obter ajuda.

Lembre-se: você não precisa acompanhar o ritmo frenético da vida moderna. É importante encontrar o seu próprio ritmo e viver de acordo com seus valores e prioridades.

segunda-feira, 27 de maio de 2024

"Israel é um estado terrorista", diz Samuel Braun, após o avanço do holocausto do povo palestino

Professor defende que o sionismo seja tipificado como movimento de ódio, para que suas práticas sejam cessadas

Por Samuel Braun, em seu X Que horror! Israel obrigou os civis palestinos a fugirem para tendas ao redor de uma instalação da ONU em Rafah. E hoje bombardeou as tendas!

Idosos, mulheres e crianças QUEIMANDO sob o o ataque aéreo sionista.

A ONU já mandou parar. O Tribunal de Haia já mandou parar. A União Européia e 80% dos países do mundo já clamaram para que a Israel pare. Israel réu por genocídio e seus líderes sob pedido de prisão internacional.

O que falta?

Por que os defensores desse horror desumano ainda estão livres entre nós, disseminando ódio, racismo e júbilo com as intermináveis mortes horrendas?

Assassinos movidos por ideologia repugnante, mimetizadores do nazismo, promotores de mais um Estado supremacista racial sádico e brutalmente destrutivo contra uma etnia perseguida. Quanto mais se isolam, mais se sentem superiores, escolhidos, justificando sua barbárie na conquista de terra alheia como espaço vital.

Chega! Basta! Israel se comporta como o mais cruel terrorismo, e seus apologistas se tornam cada dia mais radicais, hipocritas e agressivos. É preciso que esse movimento de ódio seja tipificado e suas práticas cessadas. 


Fonte: Brasil 247

 

sexta-feira, 24 de maio de 2024

É tempo de cuidar do RS

Desde o dia 27 de abril, fortes chuvas vêm atingindo o Rio Grande do Sul, deixando um rastro de destruição, mortes e milhões de desabrigados pelas enchentes que atingiram 447 municípios.

Diante dessa calamidade, o povo brasileiro tem demonstrado um impressionante espírito solidário. De norte a sul do país, indivíduos e organizações têm oferecido ajuda e apoio às vítimas das enchentes.

O Brasil sensibilizado compreendeu que “É Tempo de Cuidar do RS”. Em primeiro lugar de seu povo, para, na sequência, contribuir na reconstrução de suas vidas, moradias e do próprio Estado.

Neste sentido, a CNBB lança a campanha “É Tempo de Cuidar do RS”. É tempo de sermos irmãos e de nos colocar juntos em oração, a partir da informação correta e da solidariedade.

A partir do mote “Nossa oração e nossa doação geram Esperança”, a campanha vai promover iniciativas de oração, estímulo à caridade aos irmãos e irmãs atingidos pela força das chuvas.  

Este hot site será uma ferramenta de integração e divulgação da campanha na crença de que agindo juntos possamos gerar Esperança para quem, neste momento, encontra-se marcado pela dor e desalento.

“Manifesto minha solidariedade em favor de todos que estão sofrendo esta catástrofe.
Estou próximo a vocês e rezo por vocês”. Papa Francisco


Fonte: CNBB

Escolas cívico-militares e os ideais do neofascismo brasileiro

 "Semelhança entre o projeto de Tarcísio e a juventude hitlerista chama a atenção", escreve Ricardo Nêggo Tom 

Ao assistir às cenas nas quais a Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob o comando do Governador Tarcísio de Freitas, espanca estudantes e professores que foram à ALESP protestar contra o projeto que visa a criação de escolas cívico-militares em São Paulo, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi a semelhança entre o projeto de Tarcísio e a juventude hitlerista, uma das etapas do projeto de poder nazista que treinava crianças e adolescentes alemães, entre 6 e 18 anos de idade, para os seus interesses político, sociais e culturais. A pretexto de atender às necessidades de melhoria na qualidade do ensino em escolas localizadas nas regiões mais vulneráveis do Estado, o bolsonarismo perfumado de Freitas começa a pavimentar o caminho para a tentativa de ampliação desse modelo de “educação” por todo o país. Algo que já havia sido refutado pelo Governo Lula, ao descontinuar o Pecim criado por Jair Bolsonaro, que visava dividir a gestão do modelo educacional entre os ministérios da educação e da defesa.

Ignorando o fato de que vulnerabilidade educacional se resolve com políticas sociais e não com políticas militares, a gestão Tarcísio finge estar preocupada com a educação da população periférica, quando, na verdade, esse modelo de escola visa se aliar à doutrina neopentecostal evangélica já presente dentro de muitas comunidades, e formar cidadãos plenamente doutrinados sob o lema “Deus, pátria e família”. A obediência ao deus Estado sob a máscara da igreja evangélica, o ideal patriota a ser despertado por meio de uma disciplina educacional militarizada, autoritária e sem estímulo ao desenvolvimento do senso crítico, e o discurso hipócrita de defesa e manutenção do amor à “Deus” e à pátria, através da família tradicional e conservadora. Embora não haja nenhum ineditismo nesse projeto, ele representa os mesmos riscos dos modelos anteriores por ele copiado. Um desses riscos é ao estado democrático de direito, algo que ideologias nazistas e fascistas sempre tentaram atacar e destruir. 

Consta que Hitler não acreditava que o nazismo pudesse se ampliar entre a juventude apenas através da inserção da ideologia nas escolas públicas. Certamente, porque ele sabia que haveria resistência por parte de muitos docentes, e isso poderia despertar a criticidade dos jovens sobre suas reais intenções. Criar uma espécie de exército nazista mirim com aparência de movimento juvenil era algo mais eficaz, porque sugeriria uma espontaneidade da juventude na luta pelos seus ideais. No entanto, após a fase, digamos, experimental, onde o recrutamento era feito por indução ou por apelos a uma mudança social no país, a adesão ao movimento se tornou obrigatória. Tanto que em 1936 Hitler decretou uma lei que extinguiu todas as organizações de jovens não-nazistas, criminalizando todo tipo de movimento jovem ou estudantil que não fosse aliado aos interesses do nazismo. Um trecho da determinação dizia: “Toda a juventude alemã do Reich está organizada nos quadros da Hitlerjugend. A juventude alemã, além de ser educada na família e nas escolas, será forjada física, intelectual e moralmente no espírito do nacional-socialismo por intermédio da Hitlerjugend.”

Quando Tarcísio manda sua polícia espancar estudantes e professores que não concordam com a criação da sua nova “juventude hitlerista”, por meio da militarização das escolas públicas, ele sinaliza que essa será a tônica do novo modelo de educação que ele pretende estabelecer no Estado. A natureza autoritária de suas decisões também é uma característica de regimes surgidos pós segunda-guerra, como o neofascismo, do qual o bolsonarismo extraiu a sua base de sustentação e sua narrativa ideológica nacionalista e anticomunista. Como os tempos são outros e a informação está cada vez mais célere e globalizado, criar uma espécie de juventude bolsonarista seria dar muita pinta. Ao contrário de Hitler, mas com a mesma intenção, o bolsonarismo enxerga que é através da educação pública (e também das igrejas evangélicas) que ele pode ampliar a sua voz. Uma vez que as principais capitais brasileiras, geralmente referências para o país, estão sendo governadas por seus quadros políticos. Embora os métodos fascistas possam e devam ser constantemente revisados, é impossível não identificar no bolsonarismo o seu viés autoritário, antidemocrático e cesarista.

Um ponto a se destacar na “política educacional” de Tarcísio e suas escolas cívico-militares, é o fato de que, além de pretender criar um cabide de empregos para policiais da reserva, ele também, segundo o projeto, tornaria esses policiais responsáveis pelo monitoramento, pela implementação de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militares, assim como pela organização e seguranças das unidades. Lembremos ainda que Tarcísio está dando à PM paulista o poder de investigação sobre pequenos delitos. Um excludente de ilicitude e abuso de autoridade esfregado na cara da sociedade. Imaginemos que tipo de formação tem esses policiais da reserva no âmbito educacional e quais atividades extracurriculares nos moldes militares eles aplicarão aos alunos. Falemos ainda da possibilidade de cerceamento da liberdade de lecionar dos professores, sob monitoramento de militares ideologicamente motivados. Não é exagero se dissermos que escolas serão transformadas em reichs do bolsonarismo.

Outra questão a ser analisada, principalmente, por pais, mães e responsáveis, é com respeito ao assédio moral e sexual que alunos e alunas possam sofrer dentro desse pretenso modelo de educação. É sempre bom lembrar que esses alunos estarão sob um regime autoritário, onde os militares responsáveis pelo monitoramento, organização e seguranças das escolas, não devem ser contestados, ainda que estejam cometendo algum comportamento inadequado contra esses alunos. A polícia terá a mesma autoridade para abusar de sua autoridade com crianças e adolescentes, tal como costumam fazer contra os adultos no dia a dia. E estamos falando de escolas localizadas em regiões socialmente vulneráveis, onde a maioria dos alunos é pobre e preta. Contemos ainda com o grande número de conservadores, patriotas e cidadãos de bem envolvidos em abusos sexuais contra menores de idade. A grande maioria deles são bolsonaristas e defensores desse modelo de educação repressiva e silenciadora, porque ele sugere que as vítimas se calem, sob a égide da disciplina e obediência, diante da autoridade que o abusador tem sobre elas.

E se esses abusadores forem policiais? A quem alunos, pais, mães e responsáveis irão recorrer com uma denúncia? Ao Governador? Alguém acha que ele permitiria que sua “grande ideia” fosse ainda mais questionada em função de crimes que possam estar ocorrendo dentro das escolas por ele militarizadas? Trago-lhes um fato ocorrido na Escola de Educação Básica Ildefonso Linhares, em Florianópolis, o monitor da escola e militar do Exército Alcione de Jesus, de 56 anos, passou a ser investigado pela Polícia Civil por estupro de vulnerável e importunação sexual após ser denunciado por uma aluna. Segundo matéria do UOL, desde então, outras três denúncias formais foram feitas e, ao total, 12 garotas relatam abusos sexuais cometidos por Alcione. Em outra matéria do site Uol, nos deparamos com uma aluna de 15 anos que foi assediada sexualmente por um professor do Colégio Estadual da Polícia Militar Gabriel Issa, que fica na cidade de Anápolis, em Goiás. O professor, que foi afastado pela escola para apuração do caso, pedia fotos e vídeos da aluna através de uma rede social. Incomodada com a situação, a estudante foi a direção denunciá-lo.

Na Bahia, uma estudante preta, de 13 anos, foi impedida de entrar no Colégio Municipal Dr. João Paim, em São Sebastião do Passé, porque, segundo funcionários da escola, o seu cabelo crespo estava “inchado demais”, mesmo ela estando com os cabelos presos como determina as regras da unidade. Um caso de racismo dentro de uma instituição de ensino militarizada. Se a abordagem militar à população negra e periférica já é agressiva e violenta como regra de conduta para “esse tipo de pessoa”, imaginava com crianças e adolescentes pretos submetidos à sua autoridade educacional e que não sabem se defender? O Ministério Público da Bahia também investiga um sargento da Polícia Militar por suspeita de abuso sexual contra uma adolescente, na cidade de Teodoro Sampaio. A vítima estuda numa escola cívico-militar do município que era coordenada pelo policial. Segundo matéria do G1, a suspeita é de que ele se aproveitava da posição de diretor disciplinar que ocupava na unidade para abordar adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
O debate em torno das escolas cívico-militares precisa se ampliar na sociedade. O MEC já demonstrou grande preocupação com esse modelo, por entender que escola é espaço de liberdade, pluralidade de ideias, diversidade cultural e de trabalhar o conhecimento, algo que um conceito militar, dominador e autoritário não pode oferecer. Deputados bolsonaristas já vinham pressionando o governo Tarcísio para enviar o projeto e aprovar a pauta ainda neste semestre. A ideia é utilizar o tal modelo educacional como bandeira política nas eleições municipais deste ano. Não existe pedagogia na imposição da submissão, não existe educação sob autoritarismo e não existe formação intelectual sob conceitos militares. O militarismo é bélico por essência. Ele não ensina, ele reprime. Ele não educa, ele subjuga. Ele não esclarece, ele aliena. Triste é perceber que boa parte da sociedade apoia esse vilipêndio à educação e as liberdades de ensino. Não às escolas cívico-militares! 

Fonte: Brasil 247

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Redes sociais e as fake news

 As redes sociais têm desempenhado um papel significativo na disseminação de notícias falsas (fake news), afetando a opinião pública e a percepção da realidade de inúmeras pessoas. Essa dinâmica ocorre devido a uma combinação de fatores tecnológicos, sociais e psicológicos.
 

Fatores Tecnológicos

  • Algoritmos de Recomendação: As plataformas de redes sociais, como Facebook, Twitter e YouTube, utilizam algoritmos que priorizam conteúdo baseado em engajamento, como curtidas, compartilhamentos e comentários. Notícias sensacionalistas ou falsas tendem a gerar mais engajamento do que notícias factuais e ponderadas.

  • Facilidade de Compartilhamento: A facilidade de compartilhar informações com um clique permite que as fake news se espalhem rapidamente. A viralização é facilitada pelo design das plataformas, que incentiva o compartilhamento instantâneo e massivo.

  • Bolhas de Filtro: Os algoritmos também criam bolhas de filtro, onde os usuários são expostos apenas a informações que reforçam suas crenças existentes. Isso dificulta a exposição a pontos de vista variados e facilita a disseminação de informações falsas entre grupos com opiniões semelhantes.


Fatores Sociais

  • Confirmação de Viés: As pessoas tendem a acreditar em informações que confirmam suas crenças pré-existentes, um fenômeno conhecido como viés de confirmação. Isso faz com que as fake news sejam mais facilmente aceitas e compartilhadas.

  • Influência Social: A confiança em amigos e familiares nas redes sociais pode aumentar a credibilidade das informações compartilhadas por eles, independentemente da veracidade. Isso cria um efeito em cadeia onde informações falsas são propagadas dentro de círculos sociais.

  • Polarização Política: A polarização crescente em muitas sociedades torna as pessoas mais suscetíveis a acreditar e compartilhar fake news que atacam o "outro lado" político. Notícias falsas são frequentemente usadas como ferramentas de desinformação política para manipular a opinião pública.


Fatores Psicológicos

  • Sensacionalismo: Notícias falsas frequentemente contêm elementos sensacionalistas que capturam a atenção das pessoas mais facilmente do que notícias factuais. Isso é exacerbado pelo design das redes sociais, que recompensa o conteúdo mais chamativo e emocional.

  • Desinformação Intencional: Alguns atores, incluindo estados-nação, organizações e indivíduos, criam e disseminam fake news intencionalmente para manipular a opinião pública ou causar confusão. Isso pode incluir desinformação política, fraude financeira ou criação de pânico social.


Combate às Fake News

  • Verificação de Fatos: Diversas organizações e plataformas implementaram verificadores de fatos para identificar e rotular notícias falsas. No entanto, esses esforços nem sempre são suficientes ou eficazes.

  • Educação Midiática: Aumentar a alfabetização midiática entre os usuários pode ajudar a reduzir a disseminação de fake news. Isso inclui ensinar habilidades críticas para avaliar a veracidade das informações.

  • Regulação e Políticas de Plataforma: Governos e plataformas de redes sociais estão adotando medidas para regular a disseminação de fake news. Isso inclui políticas mais rígidas sobre o que pode ser compartilhado e a imposição de penalidades para quem dissemina informações falsas intencionalmente.


Conclusão

As redes sociais têm um impacto profundo na disseminação de fake news, influenciando a opinião pública de maneira significativa. A combinação de algoritmos de recomendação, bolhas de filtro, viés de confirmação e polarização social cria um ambiente propício para a propagação de desinformação. Abordagens multidimensionais, incluindo educação midiática, verificação de fatos e regulação, são necessárias para mitigar esse problema crescente.

terça-feira, 7 de maio de 2024

O uso da religião na criação de fake news e manipulação

A religião, como uma das forças sociais mais poderosas e influentes do mundo, tem sido tanto uma fonte de inspiração e coesão quanto, infelizmente, um instrumento de manipulação e controle. A manipulação da religião para criar fake news ou enganar as pessoas é uma questão séria, com potenciais efeitos prejudiciais em larga escala. Aqui estão alguns aspectos importantes para entender como a religião é usada nesse contexto:

1. Credibilidade e Confiança

A religião carrega um alto nível de credibilidade e confiança entre seus seguidores. Isso faz com que a manipulação de mensagens religiosas seja uma ferramenta poderosa para influenciar opiniões e comportamentos. Líderes religiosos ou organizações religiosas que têm autoridade entre seus seguidores podem disseminar informações falsas ou distorcidas com relativa facilidade.

2. Utilização de Textos Sagrados

Os textos sagrados muitas vezes podem ser interpretados de várias maneiras. A manipulação desses textos para justificar determinadas posições ou ações é uma prática comum entre aqueles que desejam criar narrativas falsas. Isso pode ser feito por meio de citações fora de contexto ou de leituras tendenciosas para apoiar uma agenda específica.

3. Propagação de Medo e Incerteza

A religião pode ser usada para explorar medos e inseguranças. Por exemplo, mensagens religiosas falsas podem alimentar preocupações apocalípticas, o que pode levar a um comportamento irracional ou extremista. A disseminação de notícias falsas baseadas em medos religiosos pode gerar pânico, divisão e violência.

4. Legitimização de Ideologias Extremistas

Ideologias extremistas, políticas ou religiosas, podem ser legitimadas por meio da manipulação de crenças religiosas. Isso pode resultar na criação de fake news para justificar ações violentas, discriminação ou opressão. Grupos extremistas podem usar a religião para recrutar novos membros, prometendo a eles um sentido de propósito ou uma visão do mundo que valida suas ações.

5. Impacto nas Comunidades Religiosas

A disseminação de fake news no contexto religioso pode ter um impacto significativo nas comunidades religiosas. Pode causar divisões internas, levando a conflitos entre diferentes grupos religiosos ou entre membros de uma mesma religião. Além disso, pode gerar desconfiança em relação às instituições religiosas e diminuir a fé das pessoas em seus líderes.

6. Educação e Alfabetização Midiática

Uma abordagem eficaz para combater a disseminação de fake news baseada em religião é promover a educação e a alfabetização midiática. Ensinar as pessoas a serem críticas em relação às informações que recebem, especialmente as que são apresentadas como verdades religiosas, é crucial. Isso inclui a capacidade de verificar fontes, compreender o contexto e identificar possíveis motivações por trás de certas narrativas.

7. Responsabilidade das Instituições Religiosas

As instituições religiosas têm a responsabilidade de abordar a disseminação de fake news e a manipulação. Isso pode incluir a promoção de um discurso aberto e honesto, bem como a refutação ativa de informações falsas. A colaboração entre líderes religiosos e especialistas em comunicação pode ajudar a criar estratégias eficazes para combater a desinformação.

Conclusão

O uso da religião para criar fake news e manipular pessoas é um problema complexo que requer uma abordagem multifacetada. É necessário abordar questões de confiança, interpretação de textos sagrados e impacto social para mitigar os efeitos negativos dessa prática. Ao aumentar a conscientização e a educação, bem como a responsabilidade das instituições religiosas, é possível enfrentar esse problema de maneira eficaz.