E ai pessoal, tinha um bom tempo que eu não postava nada aqui no WMblog, mas antes tarde do que nunca.
O texto abaixo é um pouco extenso mas vale a pena ler e refletir.
Fiquem com DEUS.
Escrevo este texto em repúdio a violencia que se acometeu há um professor de uma escola pública da Ceilândia-DF ne semana passada, que chegou aos desmaios por conta da agressão de um ex-aluno.
Os tanques não estão em chamas como no Golfo de 1981.
Campos de concentração não se encontram tão lotados quanto aqueles instituídos por Hitler e seu séquito de lunáticos.
A garota nua não corre desesperada à frente dos norte-americanos que dela se aproximam naquele Vietnã de antanho.
A bomba não desabou sobre alguma novel Nagasaki nem dizimou milhares noutra Hiroshima. Os modernos cogumelos de fumaça deixaram de ser transmitidos via satélite.
E mesmo assim carecemos de algum estudante que ouse interromper a trilha de um gigante de aço.
Não mais o impiedoso tanque de guerra passeando pela praça e sim um outro inimigo que passa invisível aos nossos olhos não por deixar de estar presente bem à nossa frente, todos os dias, mas porque perdemos a capacidade de identificá-lo como ameaça e redescobriremos isso no dia em que um dos nossos seja trucidado pela sua pesada esteira de metal.
Isso sempre acontece.
Nosso inimigo chama-se "violência urbana". Atende também pela alcunha de criminalidade crescente. Diria eu, descontrolada.
Exemplos não faltam. Basta passar os olhos nos jornais e sites de notícias. Basta ter estômago para suportar a imprensa televisiva que prospecta a violência para conquistar IBOPE.
Infelizmente comento isso referindo-me ao Brasil e não ao mundo do qual foram retirados os exemplos acima.
Estamos em estado de guerra. Hoje somos um povo beligerante. Só não vê quem não quer. Além do esforço de governo que se faz necessário e nem sempre depende da vontade popular, é preciso que cada um de nós recolha as suas armas. É preciso desarmar a violência instintiva. Quando um homem estraçalha o pneu de um ônibus ao invés de exigir mais veículos nas ruas e outro persegue um motorista, enchendo-o de sopapos até ser freado pela polícia, significa que estamos armados até os dentes.
Busquemos viver em paz com nossos vizinhos e sejamos menos animalizados no dia-a-dia. Ensinemos nossos filhos a serem educados e menos agressivos. Comecemos por nós, dando o exemplo no trânsito, na fila do mercado, na espera nas lojas e similares.
A grande criminalidade é problema de Estado e precisa ser alvo de esforços imediatos a fim de que seja reduzida. Não esqueçamos, porém, que as pequenas violências do dia-a-dia, muitas das quais somos os autores, contribuem para que a vida seja mais violenta e o outro seja considerado como inimigo.
Jamais haverá paz se nela não acreditarmos de fato.
Enviado por: Flávio Bueno
Fala Digão!!!
ResponderExcluirPoxa Mano obrigado por publicar este texto. Realmente o sentimento q me acometeu a este caso foi muito grande. Como professor e como ser humano. Não podemos de maneira nenhuma suportar mais este tipo de situação, não adianta só falar ou escrever, precisamos ser menos egoístas e para de prevaricar e começar a agir. Isso aconteceu do nosso lado, como acontece perto dos nossos irmãos do Rinc de BH q tiveram um caso de uma criança jogaa na lagoa da Pampulha. Nossos irmãos de sampa no caso da Isabela, Nossos irmãos do Tio, etc, etc...
precisamos agir...
Falar menos, preocupar menos com o trabalho do outro e ser diferente e fazer diferente...
Ser digno o bastante pra exigir a paz... A PALAVRA É ESTA EXIGIR
DEUS NOS ABENÇOE