Tocamos flauta e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes. Lc 7,31-35
Naquele tempo, disse Jesus: “Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’ Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.
COM QUEM HEI DE COMPARAR OS HOMENS DESSA GERAÇÃO?
Lc 7,31-35
João e Jesus são os últimos mensageiro de Deus. Mas sua pregação não é aceita pelas massas. Em vez de se converter, o povo critica os pregadores, os opõe um ao outro e desinteressa-se de ambos. Tal indiferença os levará à ruína. Mas os sinais do Reino são claros para quem deseja conhecê-los. Indicam-nos as condições requeridas para conhecer o sentido da história e descobrir-lhe as curvas essenciais. Quanto a nós, estaremos do lado dos “filhos da sabedoria”, ou do lado dos “garotos incontestáveis a gritarem na praça”? Seremos capazes de ler os sinais dos tempos sob a orientação do Magistério e de nos converter e renovar, a fim de que a Igreja seja sinal de salvação no meio dos homens e a Eucaristia, sinal do Reino em preparação no coração da Igreja? Quantas responsabilidades precisas tocam a cada um de nós! Hoje a Igreja celebra a memória de São Cornélio e São Cipriano. Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja. Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto. Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade. Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana. Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região. Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte:
Naquele tempo, disse Jesus: “Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’ Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.
COM QUEM HEI DE COMPARAR OS HOMENS DESSA GERAÇÃO?
Lc 7,31-35
João e Jesus são os últimos mensageiro de Deus. Mas sua pregação não é aceita pelas massas. Em vez de se converter, o povo critica os pregadores, os opõe um ao outro e desinteressa-se de ambos. Tal indiferença os levará à ruína. Mas os sinais do Reino são claros para quem deseja conhecê-los. Indicam-nos as condições requeridas para conhecer o sentido da história e descobrir-lhe as curvas essenciais. Quanto a nós, estaremos do lado dos “filhos da sabedoria”, ou do lado dos “garotos incontestáveis a gritarem na praça”? Seremos capazes de ler os sinais dos tempos sob a orientação do Magistério e de nos converter e renovar, a fim de que a Igreja seja sinal de salvação no meio dos homens e a Eucaristia, sinal do Reino em preparação no coração da Igreja? Quantas responsabilidades precisas tocam a cada um de nós! Hoje a Igreja celebra a memória de São Cornélio e São Cipriano. Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja. Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto. Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade. Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana. Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região. Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte:
Todos nós somos cristãos, e muitas vezes nos orgulhamos disso, afinal de contas, temos a salvação em Jesus Cristo e a filiação divina, sem contar que somos templos do Espírito Santo. Porém devemos nos questionar se a nossa vida é coerente com o que cremos, pois muitas vezes vivemos uma religião de gestos exteriores, de cumprimento de normas rituais, de práticas religiosas, mas não vivemos o essencial: não somos capazes de amar, não temos os mesmos sentimentos de Jesus Cristo: a misericórdia, a justiça, a fraternidade, a solidariedade. Com isso, o Evangelho soa todos os dias em nossos ouvidos, mas não toca os nossos corações, nem transforma as nossas vidas, e a sabedoria fica longe de nós.
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