Centenas de manifestantes muçulmanos incendiaram neste sábado estabelecimentos comerciais pertencentes a coptas em uma cidade do sul do Egito, e atacaram um posto policial, porque suspeitavam de que o mesmo abrigava um cristão acusado de violentar uma muçulmana, segundo a Polícia.
As forças de segurança dispersaram os manifestantes na cidade de Farchut com bombas de gás lacrimogêneo e detiveram 60 pessoas durante os confrontos, nos quais sete lojas de cristãos coptas foram destruídas, acrescentou uma autoridade policial.
Os manifestantes atacaram o posto policial a pedradas por suspeitarem que em seu interior estava um copta acusado de ter sequestrado e violentado uma muçulmana de 12 anos, explicou.
Os coptas são a principal comunidade cristã do Oriente Médio e representam entre 6 e 10% dos 80 milhões de egípcios, de acordo com diversas estimativas. Eles se queixam que sofrem discriminação e ameaças sistemáticas em seu país.
Fonte: Agência AFP
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