O Senhor providenciou para que seus discípulos-padres tivessem o seu poder de perdoar os pecados.
A experiência da Eucaristia vivida na participação diária ou semanal da Santa Missa e, onde não é possível, na celebração da Palavra com a distribuição da Sagrada Comunhão, constrói nos discípulos de Jesus uma ânsia sempre mais profunda e de resposta ao amor de Deus e de compromisso de amor com os irmãos e irmãs.
A intimidade pessoal com o Senhor, alimentada ao longo da vida pelo “mistério da fé”, em meio a dificuldades, vitórias, tentações e, por vezes, experimentando a dor da infidelidade, faz-nos sensíveis a um outro sacramento, que é expressão da misericórdia sem limites oferecida pelo Senhor aos que nele buscam salvação: o sacramento da reconciliação ou da penitência, ou ainda, a confissão sacramental.
O Senhor providenciou para que seus discípulos-padres tivessem o seu poder de perdoar os pecados. Eles são verdadeiramente ministros da reconciliação. Aqueles que sabem terem rompido gravemente a comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs, devem buscar a confissão para poderem voltar ao banquete eucarístico.
A nós, sacerdotes, a Igreja pede que sejamos sinais autênticos da misericórdia de Deus, dispondo-nos generosamente ao atendimento das confissões individuais e evitando as confissões e absolvições coletivas, que esvaziam a certeza do perdão e massificam a experiência do amor pessoal a Deus.
O Sacramento da Reconciliação, diz João Paulo II, apresenta-se como um dos percursos privilegiados desta pedagogia da pessoa. Aqui, o Bom Pastor, através do rosto e da voz do sacerdote, aproxima-se de cada um, iniciando um diálogo pessoal feito de escuta, conselho, conforto, perdão. O amor de Deus é tal que, sem falar aos outros, consegue concentrar-se sobre cada um. Quem recebe a absolvição sacramental deve poder sentir o calor dessa solicitude pessoal. Deve experimentar a intensidade do abraço paterno dado ao filho pródigo: “[O pai] correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos” (Luc 15,20). Deve poder ouvir aquela voz timbrada de amizade que o publicano Zaqueu escutou, chamando-o pelo nome a uma vida nova (cf Luc 19,5) (Carta aos Sacerdotes, 2009,9).
D. João Braz de Aviz
Arcebispo Metropolitano de Brasília
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