Padre, cantor, mineiro, bonito e apresentador de rádio e TV, ele está lançando disco novo. Apesar de todas as características levarem a crer, não se trata de Fábio de Melo. O nome em questão é Juarez de Castro, mais um religioso que vem conquistando o mercado fonográfico. Até indicação ao Grammy Latino, em 2006, na categoria Melhor Álbum de Música Cristã, ele conseguiu.
— Nunca tive intenção de cantar. Só queria ser padre. Aí, logo no primeiro CD, aconteceu a indicação. Achei que fosse trote; depois, encarei como uma confirmação de Deus: eu precisava evangelizar por esse caminho — conta Juarez.
Alvo até de um fã-clube, o Nas Asas da Esperança, Padre Juarez, de 40 anos, renega o título de artista e diz que precisa ter “jogo de cintura” com as admiradoras mais afoitas:
— Recebo cartinhas e e-mails com cantadas. As pessoas acabam confundindo os sentimentos. Cabe a mim não alimentar falsas esperanças.
“Luz divina” é o terceiro CD do padre, e chega às lojas com o trunfo de ter uma canção de Roberto Carlos, a que dá nome ao disco.
— Sonhava gravar essa música. Roberto quase não a libera para ninguém — conta ele, que se valeu do fato de ser amigo de Dudu Braga, filho do Rei, para fazer o pedido.
Padre Juarez também regravou “Tente outra vez” (Raul Seixas) e “Monte Castelo” (Legião Urbana).
— Apesar de não serem religiosas, essas músicas têm conteúdo espiritual forte — diz ele, que contou com a parceria dos evangélicos Ed Wilson (ex-Renato e seus Blue Caps) e Assíria Nascimento (ex-mulher de Pelé) em outras duas faixas: — É uma obra ecumênica e eclética.
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