*Monsenhor Jonas Abib
Nestes últimos 25 anos, amúsica católica vem crescendo em qualidade e se impondo dentro no cenário nacional. Isso é motivo para dar graças a Deus e parabéns àqueles que fazem a música católica acontecer, cantando, compondo, tocando, gravando, fazendo arranjos e também gerenciando.
Surgem, do mesmo modo, aqueles que, até pouco tempo, eram discípulos e agora já se tornaram mestres. É mesmo necessário que esses surjam, pois atrás deles vem um verdadeiro exército que precisa da experiência vivida pelos que já percorreram este caminho e que está disposto a batalhar no campo da música que fala de Deus e leva Deus, concretamente, à vida das pessoas.
A geração de músicos que vem aí será de excelente qualidade, porque os que foram na frente já abriram os caminhos. Hoje, graças a Deus, a estrada está feita e até pavimentada, mas os que vêm atrás, justamente porque não vão encontrar as dificuldades que enfrentaram os primeiros, precisam ser muito bem disciplinados; do contrário, correm o risco de se perder na estrada larga e fácil.
A música causa uma verdadeira sedução. Corre-se o risco de canalizar toda a vida na música. Na verdade, não é nela que se deve empregar a vida, mas em Deus, e, por causa d’Ele, investir na evangelização. Ela é um meio excelente para evangelizar, mas é só meio, não pode ser fim, não pode polarizar nossa vida.
Somos ministros de Deus: trabalhamos para Ele no campo vasto e fértil da música, pois as palavras, os ensinamentos, as pregações são muito úteis, mas não são suficientes para nosso aprendizado. Só aprendemos de verdade na oficina da vida.
Pessoas e comunidades estão surgindo e dando à música católica a contribuição mais necessária hoje: formar discípulos. É assim que teremos, cada vez mais, Músicos Novos para uma Música Nova!
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