Prejuízo chega a R$ 150 milhões
A Controladoria -Geral da União (CGU) concluiu, nesta terça-feira (29/6), o relatório da segunda e última etapa da auditoria realizada nos recursos federais transferidos ao Distrito Federal no período 2006/2009.
Na primeira etapa, haviam sido detectadas 177 irregularidades (divididas em 12 tipos) nos contratos e convênios do Governo do Distrito Federal com a União.
O prejuízo aos cofres públicos, que era de R$ 106 milhões, agora, no fim da segunda etapa, pode chegar a R$ 150 milhões.
Os 12 indícios detectados na primeira etapa, passaram para 17. São eles: acumulação de recursos em conta de fundo a fundo; pagamentos indevidos, convênios e contratos de repasse com objetivo não executado e com recursos disponíveis em conta; sobrepreço ou superfaturamento; não ressarcimento de salários de pessoal cedido; contratação desnecessária; problemas na execução; problema na formalização da contratação; cancelamento e devolução de recursos por inexecução; problemas na comprovação da contrapartida com recursos federais repassados; restrição à competitividade; execução fora da conta vinculada; favorecimento no julgamento de licitações; ausência de detalhamento/falha de BDI; despesas inelegíveis; saldo a devolver não indicado na prestação de contas; problemas diversos na licitação.
Os contratos analisados pelos auditores abrangem período no qual o Distrito Federal teve três governantes. Em 2006, Joaquim Roriz estava no cargo, mas saiu antes do fim do mandato para disputar eleições para o Senado. Maria de Lourdes Abadia assumiu o GDF. Em 1º de janeiro de 2007, José Roberto Arruda tomou posse como governador do DF.
Assinante do jornal leia mais em CGU conclui relatório sobre recursos ao GDF. Prejuízo chega a R$ 150 milhões
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