Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Bom dia!
Hoje é dia de finados. Deveríamos lembrar hoje mais a vida do que da morte; não deveríamos lembrar o sofrimento, mas a libertação; deveríamos por um instante esquecer a cruz e lembrar-se do paraíso iminente; deveríamos ir sim ao cemitério, mas também a missa.
O dia de finados é um deveria ser refletido em nossas vidas. Eu até penso que deveríamos lembrar mais dos nossos entes no dia em que nasceram e não no dia que partiram, talvez lembraríamos assim a alegria de uma mãe ao ver seu filho (a) pela primeira vez. Talvez recordaríamos cada aniversário, cada travessura, cada gesto de carinho daquele, que sendo difícil ou fácil, participou de nossa vida.
Finados ou no dia do aniversário são dias propícios para acreditar em Deus, mas acreditar mesmo. É um momento de depositar, como Maria e Marta, nas mãos do senhor a sua confiança e que veja nos nossos olhos marejados o amor que sentíamos por aquele que partiu. Que muito mais que uma lápide e uma placa, ele (a) ainda tem um lugar guardado na nossa lembrança, mas que preciso pedir a Deus que nos ajude como Jesus disse, a continuar o caminho, hoje, amanhã e depois de amanhã…
Em finados recordamos muito os falecidos, mas deveríamos louvar também pelos vivos. Pessoas que ainda posso ajudar a mudar o jeito de agir, pensar, comportar-se, (…); pessoas estas que precisam muito do meu apoio, conselho, amizade e principalmente da minha entrega; amigos, parentes, familiares que não podem ter minha atenção apenas um dia no ano.
Lamento muito um fato, mas sei que isso é coisa de sentimento. Talvez por coisas não ditas ou por coisas que foram ditas no calor de emoções que colocamos nas intenções das missas mais pelos que já partiram do que por aqueles que ainda minha missão ainda não acabou. Precisaríamos colocar mais no coração de Jesus a saúde, a fé, a fortaleza, a esperança de quem ainda esta conosco.
Não podemos ficar a imaginar que alguém muito próximo a nós tenha partido com o coração duro, ou magoado, ou com rancor, (…). Ficamos colocando todos os dias em nossas orações por pessoas que sabemos que foram difíceis, duras, mas de fato nunca saberemos qual foi o teor do último dialogo em vida do nosso ente quando estava de fronte de Jesus. Talvez estejamos rezando por sua alma no purgatório e ele, perdoado, já passeia pelo paraíso
“(…) Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei! Jesus respondeu: Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso”.
O meu, e seu Deus é o deus do primeiro e do ultimo segundo de nossas vidas e se assim ELE é para nós, coloquemos nossa fé, esperança e amor em nossas orações para que toquem a Jesus como aconteceu a Lázaro, para aquele que partiu e já descasa, no dia do Juízo, que teremos todos que passar, possa ressuscitar conosco. Mas por enquanto… De preferência a partir de amanhã, vamos ajudar a limpar (amando, educando, corrigindo) as lápides dos vivos (o próximo) a começar pelas nossas.
“(…) Ele não é Deus de mortos, senão de vivos. Portanto, estais muito errados. Achegou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, vendo que lhes respondera bem, indagou dele: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor; amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças. Eis aqui o segundo: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existe”. (Marcos12, 27-31)
A aqueles que hoje choram, tenham fé! Acreditemos no último diálogo.
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