Mais um dia de atividades da 49ª Assembleia dos Bispos. Nesta segunda-feira, 9, os bispos já aprovaram as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no país, conforme informou o Arcebispo do Rio de Janeiro e porta-voz da Assembleia, Dom Orani João Tempesta.
Dom Orani também anunciou, durante a coletiva de imprensa, que terá início na tarde de hoje as votações para os cargos da presidência e das Comissões Episcopais da Conferência dos Bispos.
De acordo com o porta-voz, os bispos, nesta segunda, discutiram as comemorações dos 50 anos do Concílio Vaticano II, a aprovação do texto da beatificação de irmã Dulce, além de temas relacionados às regionais da CNBB.
Em sua colocação, o presidente da Cáritas Brasileira e Bispo de Jales (SP), Dom Luiz Demétrio Valentini, falou sobre a votação do Código Florestal no Legislativo e alertou que o objetivo do código deve ser o de uma real preservação do meio ambiente e do direito do pequeno agricultor.
"O desenvolvimento sustentável não deve ser defendido só por alguns, mas por todos", defendeu.
Já o Arcebispo de Olinda e Recife (PE), Dom Antônio Fernando Saburido, apresentou a sugestão para que os eventos comemorativos dos 50 anos do Concílio Vaticano II tenham início no dia 11 de outubro de 2012, mesma data de abertura do concílio em 1962. Além disso, o Arcebispo de Olinda e Recife sugeriu que o evento conciliar seja um dos temas centrais da Assembleia de 2013.
Outro participante da coletiva de hoje foi o Arcebispo Emérito de São Paulo (SP) e ex-prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Dom Cláudio Hummes, que apresentou o trabalho da Igreja na chamada "Nova Evangelização". Segundo Dom Cláudio, o novo Pontifício Conselho tem a missão de evangelizar os batizados e de levar, a cada um, a pessoa de Jesus Cristo.
E ao falar sobre a urgência desta evangelização, o arcebispo emérito ressaltou o contexto atual de secularismo e relativismo e como tem se expressado a fé dos batizados: "Não conseguimos evangelizar o suficiente os nosso batizados. Muitas vezes, eles têm uma fé ingênua que não tem estrutura para o relativismo atual".
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