Páginas

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Bento XVI, Bispo Emérito!

Nosso amado Papa Bento XVI renunciou; agora, é Bispo Emérito de Roma! Após seu histórico gesto de renúncia, marcado por grandeza de alma, humildade, fé, esperança e imenso amor à Igreja, choveram indagações, especulações, do que estaria por trás da atitude do Papa ao renunciar. Não faltaram, inclusive, calúnias, intrigas, de tradicionais inimigos da Igreja. Ao anunciar sua renúncia, o Papa foi claro e preciso, dizendo: “Após ter examinado perante Deus reiteradamente minha consciência, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o Ministério Petrino”.

Ao contrário de muita gente, não me surpreendi, como Bispo Emérito que sou, com a atitude de Bento XVI. Pois, há 50 anos, o decreto Christus Dominus, do Vaticano II, promulgado a 28 de outubro de l965, pedia, “com empenho, os Bispos apresentassem sua renúncia à Autoridade competente em caso de idade avançada” (C.D.21). O Papa Paulo VI, no motu próprio denominado Ecclesiae Sanctae, regulamentou esta recomendação do Concílio fixando a idade de 75 anos para a renúncia dos Bispos. Esta matéria está claramente legislada no cânon 401 do Código de Direito Canônico, sendo que, no cânon 332, se prevê também a possibilidade de renúncia do Papa.

O Papa, Bispo de Roma, não foi porém incluído na fixação dos 75 anos para a renúncia. Os Cardeais o foram, conservando-se contudo aptos para participar do conclave eletivo do Papa até os 80 anos de idade, motivo pelo qual Dom Cláudio Hummes e Dom Geraldo M. Agnelo, Bispos eméritos, com menos de 80 anos participam da eleição do Papa. As razões alegadas por Bento XVI para a sua renúncia são claramente as indicadas pelo Concílio, 50 anos atrás!

A Igreja, Mãe e Mestra, na longa história do Papado, reconhece que somente Celestino V renunciou. Ele era monge e ficou no governo da Igreja somente cinco meses, renunciando já bastante idoso, no ano l294, por se sentir incapaz para o cargo. Dante Alighieri o colocou no inferno pela renuncia e a Igreja o declarou santo!

Acredito que a generosa, profética atitude do Papa Bento, agora Bispo Emérito de Roma, aprofundará o estudo sobre as questões práticas que envolvem os EMÉRITOS, abrangendo todos os ministros ordenados, do Papa ao Diácono. A Conferência dos Bispos do Brasil já avançou muito no campo dos Bispos Eméritos, tendo inclusive constituído (19 de outubro de 2012) uma Comissão Especial para os Bispos Eméritos. O Papa Bento, em seu ato oficial de renúncia, afirma que “ no mundo de hoje, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grave relevo para a vida da fé, para conduzir a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor tanto do corpo como do espírito, vigor que nos últimos meses, diminuiu em mim...” (...)

Bendito seja o Papa Bento, Bispo Emérito de Roma, por sua atitude profética! Que, em seu amor profundo à Igreja, a humanidade toda reze de maneira especial por nós, conservando-nos em seu coração, pois em nossos corações, ele tem permanente morada e imensa gratidão!

Dom Angélico Sândalo Bernardino
Bispo emérito de Blumenau (SC)

Bento XVI se despede dos fiéis na Praça S. Pedro


Histórica audiência geral na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013. Papa Bento XVI, que no último dia 11 surpreendeu o mundo anunciando sua renúncia ao ministério petrino, despediu-se hoje dos fiéis católicos na Praça São Pedro. A Cidade do Vaticano e seus arredores se coloriram com dezenas de milhares de pessoas providas de bandeiras, bancos dobráveis, garrafinhas de água e máquinas fotográficas para imortalizar o evento.


Muitas famílias levaram suas crianças, e visto que as Universidades Pontifícias cancelaram as aulas para permitir que os alunos participassem da audiência, a Praça estava também repleta de jovens, muitos religiosos e religiosas estudantes na cidade.
Bento XVI chegou a bordo do papamóvel, saudando os fiéis de todos os setores do perímetro da Praça São Pedro. O automóvel parou por alguns instantes para pegar nos braços uma criança e beijá-la na cabeça.


Do palco montado para a ocasião, recebeu um caloroso aplauso de todos os presentes e proferiu a catequese, a última de seu pontificado. Agradecendo principalmente a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, o Pontífice quis “abraçar” a Igreja de todo o mundo, assegurando que tem consigo todos nós em suas orações. “Estou realmente comovido e vejo a Igreja viva!” – prosseguiu. Em seguida, disse sentir-se muito confiante de que o Evangelho purifique e renove, levando frutos aonde quer que a comunidade o escute e receba a graça de Deus, vivendo na caridade.
Relembrando o dia 19 de abril de quase 8 anos atrás e o tempo passado até hoje, o Pontífice disse que o Senhor sempre lhe esteve próximo e ele pode sentir cotidianamente sua presença:


“Foi um trecho do caminho da Igreja que teve instantes de alegria e de luz, mas também momentos difíceis; tempos de sol e brisas leves, em que a pesca foi abundante, e momentos em que as águas estiveram agitadas e o vento contrário. Mas eu sempre soube que naquele barco estava o Senhor e que o barco não era meu, nem de vocês, mas Dele, que não o deixa naufragar. É Ele que o conduz, certamente através também dos homens que escolhe, porque os quer. Esta foi e é uma certeza que nada pode ofuscar. E é por isso – completou Bento XVI – que hoje meu coração está pleno de graças a Deus, porque nunca fez faltar à Igreja e a mim o seu consolo, sua luz e seu amor”.


O Pontífice destacou também que “um Papa nunca está sozinho no timão do barco de Pedro, embora esta seja a sua primeira responsabilidade”:


“Nunca me senti sozinho, com a alegria e o peso do ministério petrino. O Senhor colocou a meu lado muitas pessoas que com generosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram, estando perto de mim”. Bento XVI citou os cardeais, os colaboradores e todos os funcionários da Santa Sé; os irmãos bispos e a Igreja de Roma, da qual é bispo; e naturalmente todo o povo de Deus:
“Nas visitas pastorais, nos encontros, nas audiências, nas viagens, sempre senti muito carinho; mas eu também quis bem a todos, sem distinção. Sempre levei vocês, todos os dias, na oração, com o coração de pai” – disse, estendendo também seu agradecimento aos diplomatas que representam na Santa Sé “a grande família das Nações”, e aos jornalistas “que trabalham por uma boa comunicação e que desempenham um serviço importante”


Na sequência dos agradecimentos, Bento XVI citou especialmente as pessoas que de todo o mundo lhe enviaram mensagens de amizade e orações, nas últimas semanas:


“O Papa pertence a todos e muita gente se sente próximo a ele. Recebo cartas de Chefes de Estado, de líderes religiosos, mas também de pessoas simples, que querem enviar-me o seu afeto, que me escrevem como se escrevessem a um irmão, irmã, filho ou filha, com quem mantêm uma relação ‘familiar’ muito carinhosa. Viver a Igreja assim é razão de alegria nestes tempos em que tanto se fala de declínio”.


Em seguida, ele explicou aos fiéis que nos últimos meses, à medida que sentiu que suas forças estavam diminuindo, pediu a Deus, insistindo com as orações, que o iluminasse para tomar a decisão mais justa para o bem da Igreja:


“Fiz este passo na plena consciência de sua gravidade e da novidade, mas profundamente tranquilo no espírito. Amar a Igreja significa também ter a coragem de tomar decisões difíceis, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio”.


Lembrando novamente o que sentiu no dia de sua eleição, em 2005, o Papa disse que “quem assume o ministério petrino perde a sua privacidade; passa a pertencer sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja. A dimensão privada é excluída de sua vida. Eu pude perceber, e percebo especialmente agora, que ao doar a própria vida, nós a recebemos”.


“Minha decisão não implica no retorno à vida privada. Não terei mais viagens, audiências, conferências, etc; mas não abandonarei a Cruz, continuarei junto ao Senhor Crucificado, de um modo novo. No ofício da oração, permanecerei no ‘espaço’ de São Pedro. São Bento, cujo nome adotei como Papa, será um grande exemplo para mim. Ele mostrou o caminho para uma vida que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus”.


Após quase uma hora de sua chegada na Praça, o Papa se despediu de todos sob os aplausos da multidão, assegurando que acompanhará o caminho da Igreja com orações e reflexões e pediu que rezemos pelos Cardeais, chamados a um dever tão importante, e pelo novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Bento XVI fez resumos de sua catequese em francês, inglês, espanhol, alemão, árabe, polonês, croata, tcheco, romeno, eslovaco e português.

Bento XVI dá adeus ao Colégio dos Cardeais

Termina hoje o pontificado do Papa Bento XVI. A poucas horas do início do tempo de Sede vacante, o Santo Padre se reuniu nesta manhã com mais de 100 Cardeais para uma saudação de despedida. O encontro aconteceu na Sala Clementina, no Vaticano. O Papa assegurou que estará com eles em oração e manifestou sua intenção de ser fiel e obediente ao novo Pontífice. "Entre vós, entre o Colégio dos Cardeais, está também o futuro Papa, ao qual já hoje prometo a minha incondicionada reverência e obediência", declarou Bento XVI antes de iniciar um singelo gesto de saudação pessoal a cada um dos membros do Colégio Cardinalício presentes na cerimônia.

Bento XVI recordou a última Audiência Geral, realizada na tarde de ontem, 27/02, para expressar sua alegria por ver a Igreja viva. "Parece que esta foi a nossa experiência ontem na Praça. Ver que a Igreja é um corpo vivo, animado pelo Espírito Santo, e vive realmente da força de Deus", disse ele. Lembrando as palavras de Romano Guardini, afirmou que "a Igreja se desperta no ânimo das pessoas. A Igreja vive, cresce e se desperta nos ânimos que, como a Virgem Maria, acolhem a palavra de Deus e a concebem por obra do Espírito Santo".

O Papa também agradeceu aos Cardeais pelos oito anos em que estiveram juntos em mútua colaboração. Bento XVI relacionou a convivência com o Colégio Cardinalício à experiência dos discípulos de Emaús que caminharam sob a luz do Senhor ressuscitado. "Nesses oito anos, vivemos com fé momentos belíssimos de luz radiosa no caminho da Igreja, junto a momentos em que algumas nuvens se adensaram no céu", declarou. O Pontífice pediu aos Cardeais que busquem a comunhão e saibam expressar a universalidade da Igreja: "Juntos, podemos pedir para que nos ajude a crescer ainda nessa unidade profunda, de modo que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra, onde as diversidades, expressão da Igreja universal, concorrem à superior e concorde harmonia".

Nesta tarde, às 16h55min, o Papa Bento XVI sairá do Pátio de São Dâmaso em direção ao heliporto do Vaticano. Sua chegada a Castel Gandolfo está prevista para as 17h15min, onde será recebido pelo Cardeal Joseph Bertello, Presidente do Governatorato da Cidade do Vaticano, Dom Marcello Semeraro, Bispo de Albano e ainda o Presidente da Câmara e o Pároco de Castel Gandolfo. O último ato público de Joseph Ratzinger como Papa será às 17h30min, para uma aparição e um breve discurso à população local. Após o início da Sede vacante, previsto para às 20h, a Guarda Suíça cessará o seu serviço em Castel Gandolfo terminando o ministério de Bento XVI como Papa.

No dia primeiro de março, o Cardeal Decano Angelo Sodano convocará as Congregações Gerais dos Cardeais. Provavelmente, tais reuniões se darão a partir do dia 4. No âmbito destas reuniões os Cardeais estabelecerão a data de início do Conclave.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Paróquia Nossa Senhora do Carmo realiza missa nas quadras

A Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Taguatinga, realiza neste sábado, dia 02, a partir das 19h30, na QSF 02, a 2ª edição da Missa nas quadras, neste ano.

A idéia da realização dessa celebração campal partiu do paróco, Pe Wesley Macedo, e pelo visto tem atraído bastante fiéis, como explicou Katharina Medeiros, membro da Pastoral de Comunicação. “A comunidade está atraída com essa idéia da igreja ir até elas, temos tido mais fiéis do que normalmente na missa de sábado na paróquia”.

As Eucaristias serão realizadas no primeiro sábado do mês e para escolher os locais, uma lista foi criada com uma ordem crescente das quadras, da 01 em diante. Ainda quanto a organização, a moça esclarece: “a equipe de liturgia é quem coordena toda a logística dos lugares a serem alcançados. A paróquia é situada na SHIS Sul de Taguatinga, as quadras são em volta de uma praça, dessa forma facilita muito toda a montagem para a Celebração Eucarística”.

“O nosso objetivo é trabalhar o sentindo da igreja missionária, literalmente, levando a igreja até as ruas, celebrar no meio da praça, se fazer visível. Não só os paroquianos devem ir até a paróquia, a igreja também saí do conforto e da comodidade para alcançar a todos”, finalizou Katharina.

Vale lembrar que no dia de missa campal, não haverá missa na paróquia


Informações:
Local: Nossa Senhora do Carmo
Endereço: QSF 5/7 AE 2 Cidade: Taguatinga
Telefone: (61) 3356-7489
E-mail: secretaria@pnscarmo.com.br
Pároco: Pe. Wesley de Sousa Macedo - Telefone: (61) 3536-2132
Site: paroquiadocarmo.com/

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bento XVI no último Angelus : “Não abandono a Igreja”

A Praça S. Pedro estava lotada para este evento histórico. Faixas e cartazes em várias línguas demonstravam o carinho dos fiéis. Desde as primeiras horas da manhã, a Praça aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens.

Ao meio-dia, assim que a cortina da janela de seus aposentos se abriu, Bento XVI foi aclamado pela multidão.

Comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, o Papa citou o evangelista Lucas, que ressalta o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive sobre um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João.

Meditando sobre esta passagem do Evangelho, explicou o Pontífice, podemos tirar um ensinamento muito importante. "Antes de tudo, a primazia da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e de suas contradições."

A existência cristã – disse o Papa, citando sua Mensagem para a Quaresma –, consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que dele derivam, a fim de servir nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus.

“Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus eu a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama a 'subir o monte', para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, pelo contrário. Se Deus me pede isso, é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.”


Na saudação em várias línguas, Bento XVI falou também em português: “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.

Rádio Vaticano

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Vaticano transmitirá ao vivo o último dia do pontificado do Papa Bento XVI

O último dia do pontificado do Papa Bento XVI, em 28 de fevereiro, será filmado ao vivo pela televisão. Serão suas últimas horas de permanência no Vaticano antes de partir para Castel Gandolfo. Assim o indicou Monsenhor Edoardo María Viganó, diretor do Centro Televisivo Vaticano (CTV).

Mons. Viganó explicou que o embarque do Papa no helicóptero “será um momento histórico”. E para transmitir ao vivo os momentos da partida a Rádio e Televisão Italiana (RAI) também estão se preparando.

As imagens serão transmitidas aos cinco continentes. O CTV, além disso, terá 26 câmeras para acompanhar o conclave e a apresentação do futuro pontífice.

“Estamos pensando em relatar estes momentos respeitando a pessoa do Papa e informando aos fiéis que querem acompanhar Bento XVI neste momento tão importante”.

As câmeras, portanto, estarão no Palácio Apostólico e acompanharão o Papa até as 17 horas, momento em que o pontífice subirá ao helicóptero para partir para Castel Gandolfo, onde três horas depois entrará em vigor sua renúncia e se iniciará o período de Sede Vacante.

Até que ponto as câmeras conseguirão filmar o Santo Padre sem invadir sua privacidade? Monsenhor Viganó, em declarações à agência de notícias ANSA, indicou que, “os detalhes não estão definidos ainda”, embora queira cobrir o máximo possível, passo a passo.

O diretor do CTV, explicou que no domingo passado pela primeira vez uma câmera entrou no estúdio do Papa durante a oração do Ângelus. Este domingo, “conseguimos filmar Bento XVI por trás”, indicou.

“Conseguimos com as imagens passar a ideia do grande abraço entre o Papa e a multidão reunida na praça de São Pedro”. Além de serem passadas ao vivo, as imagens também estarão disponíveis para distribuição.

O encarregado explicou que se reunirá uma documentação histórica extraordinária sobre o último dia do pontificado que poderá ser utilizada por estudiosos, pesquisadores e documentários das redes televisivas.

Prêmio Nacional de Música Católica, O Troféu Louvemos O Senhor

Idealizado por Ricardo Mari e promovido, anualmente, pela Associação do Senhor Jesus, este evento, que está em sua 5ª edição, tem o objetivo de premiar os envolvidos com música, e que a partir dela, realizam trabalhos de evangelização.

“A nossa intenção é premiar o artista, cantor, músico, compositor, que tem se empenhado em produzir arte musical de qualidade, para evangelizar e animar a igreja dentro dos novos desafios de comunicação da boa nova do Nosso Senhor Jesus Cristo”, afirmou a organização do evento em sua página na web.

Podem participar do concurso cantores, compositores e artistas da música católica.

O regulamento e a ficha de inscrição se encontram disponível no site: www.trofeulouvemos.com.br.

A gravação da entrega dos Prêmios Técnicos e Instrumentais será no dia 19 de maio; já no dia 22, será o show de entrega do 5º TROFÉU LOUVEMOS O SENHOR, que deverá ser realizada no Auditório Paulo Apóstolo – nas dependências da TV Século 21/ASJ.


Leia mais:
- Clique aqui e veja os premiados em 2012


Informações:

Telefone:
(19) 3849-9247 - Bruno Bergamo
(19) 3849-9295 – João Mourão

E-mail: troféu.prod@tvseculo21.org.br
Site: http://www.trofeulouvemos.com.br/
Twitter: @trofeulouvemos
Facebook: facebook.com/Trofeu-Louvemos-o-Senhor

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A natureza e a estrutura do colégio dos cardeais

Ante o momento inusitado pelo qual a Igreja Católica está passando aumentou e muito o interesse das pessoas a respeito da natureza e da estrutura do colégio dos cardeais, bem como pela maneira que ocorrerá a escolha do novo pontífice. O primeiro passo é esclarecer sobre o que são os cardeais.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A renúncia do Papa Bento XVI

Diante da renúncia de Bento XVI duas atitudes são possíveis: ou o homem, numa atitude de fé, deposita sua esperança em Deus, sabendo que Ele agirá, como age, na sua Igreja, na história ou, sem fé, desespera-se, perde-se em temores paranoicos diante de tanta miséria que vê ao seu redor, conjecturando teorias conspiratórias para justificar o que não consegue compreender.

Embora a decisão do Papa tenha produzido desconforto, tristeza, trouxe também a certeza de que não estamos sozinhos. A Igreja não está sozinha. Seus filhos não estão sozinhos. É sobre todo esse mix de sensações conflitantes e partilhando também seus próprios sentimentos que Padre Paulo Ricardo apresenta este novo programa.


As palavras de um santo na iminência do conclave

Recentemente, pequenos trechos de uma carta escrita por Santo Afonso Maria de Ligório com considerações acerca dos males que afligiam a Igreja e que diante da iminência do conclave de 1774/1775 deveriam ser levados em conta na escolha do novo Pontífice, vêm sendo reproduzidos em vários sites. Ante o momento vivido pela Igreja e para que a verdade prevaleça, publicamos a tradução da carta na íntegra:


Escreve o Padre Tannoia, o primeiro biógrafo e contemporâneo de Santo Afonso: "O Cardeal Castelli, conhecedor do grande crédito de que Afonso gozava junto a todos pelo espírito de Deus que o animava e o peso que a sua autoridade tinha junto aos Cardeais, - sendo iminente o tempo em que eles deviam encerrar-se no Conclave – quis que ele, como se respondesse a uma pessoa zelosa e amiga que lhe tivesse pedido, indicasse em uma carta os principais abusos que deviam ser extirpados da Igreja e da hierarquia eclesiástica, e outras coisas que se deviam levar em consideração na eleição do novo Papa. Assim pediu o Cardeal, querendo fazer presente a carta no Conclave, para que se elegesse um papa adequado às circunstâncias. Afonso, diante desta ordem, enrubesceu. Todavia, tanto pelo zelo pela glória divina, como para obedecer a um eminentíssimo cardeal que ele tanto estimava, recomendou-se antes a Deus, e assim lhe respondeu no dia 23 de outubro de 1774" (Tannoia, Da vida e instituto do Ven. Servo de Deus Afonso Maria de Ligório, Napoles 1798-1802, lib. III, cap. 55)


Carta 773. A Padre Traiano Trabisonda

Viva Jesus, Maria e José!
Arienzo, 24 de outubro de 1774

Ilustríssimo Senhor meu estimadíssimo,
Meu amigo e senhor, acerca do sentimento que se me pede sobre os assuntos atuais da Igreja e a eleição do Papa, que pensamento posso apresentar, eu um miserável ignorante e de tão pouco espírito, como sou?

Digo apenas que são necessárias orações e grandes orações; já que, para levantar a Igreja do estado de relaxamento e de confusão em que se encontram universalmente todos os níveis, nem toda a ciência e prudência humana conseguem remediar, mas é preciso o braço onipotente de Deus.

Entre os bispos, poucos são os que têm verdadeiro zelo pelas almas.

As comunidades religiosas, quase todas e mesmo sem o quase, estão relaxadas, porque nas congregações, na presente confusão das coisas, falta a observância e a obediência se perdeu.

No clero secular as coisas estão piores e, por isso, faz-se necessária aí uma reforma geral para todos os eclesiásticos, de maneira a reparar a grande corrupção dos costumes, que existe entre os seculares.

Por isso é preciso rezar a Jesus Cristo que nos dê um Chefe da Igreja que, mais do que de doutrina e de prudência humana, seja dotado de espírito e de zelo pela honra de Deus, e seja totalmente alheio a qualquer partido e respeito humano, porque se, por nossa desgraça, acontecesse um Papa que não tem apenas a glória de Deus diante dos olhos, o Senhor pouco o assistirá e as coisas, como estão nas presentes circunstâncias, irão de mal a pior.

Assim que as orações podem trazer remédio a tanto mal, ao obter de Deus que ele mesmo ponha a sua mão e conserte.

Por isso, não somente impus a todas as casas da minha mínima Congregação que rezem a Deus, com atenção maior do que habitualmente, pela eleição deste novo Pontífice; mas na minha diocese ordenei a todos os sacerdotes seculares e regulares que, na missa, recitem a coleta pro electione pontificis; desejaria que o Senhor inspirasse ao Sacro Colégio para escrever a todos os Núncios dos reinos cristãos, para que ordenassem esta coleta, por parte do Sacro Colégio, a todos os sacerdotes.

É este o sentimento que eu, miserável, posso apresentar.

Para esta eleição do Papa, não deixo de rezar mais vezes ao dia, mas o que podem minhas frias orações? Contudo, confio nos méritos de Jesus Cristo e de Maria Santíssima, que antes que a morte me atinja, que me está muito perto pela idade tão decadente e pela doença em que me encontro, o Senhor possa consolar-me fazendo-me ver a Igreja reconstituída.

Acrescento, amigo, que também eu desejaria, como Vossa Senhoria ilustríssima, ver reformados tantos desarranjos presentes; e saiba que, nesta matéria, giram-me pela mente mil pensamentos, que gostaria de fazê-los presentes a todos. Mas, olhando para a minha mesquinhez, não tenho ânimo de torna-los públicos, para não parecer que eu quero reformar o mundo. Comunico-lhe, porém, em confiança e como um desabafo, estes meus desejos.

Em primeiro lugar, gostaria que o próximo Papa (já que faltam muitos Cardeais, que deverão ser nomeados) escolhesse, entre aqueles que lhe serão propostos, os mais doutos e zelosos pelo bem da Igreja e que intimasse preventivamente aos Príncipes, na primeira carta em que lhes comunicará a sua eleição, que, quando pedirem o cardinalato para algum favorito seu, não proponham senão pessoas de comprovada piedade e doutas, porque, caso contrário, não poderá admiti-los em boa consciência.

Gostaria ainda que usasse toda a sua força em negar mais benefícios àqueles que já estão de posse dos bens da Igreja que lhes bastam para a sua manutenção, segundo o conveniente ao seu estado. E nisso usasse toda a fortaleza contra os compromissos que poderão aparecer.

Gostaria, além disso, que se impedisse o luxo nos prelados e, por isso, se determinasse para todos (caso contrário, a nada se porá remédio), se determinasse, digo, o numero dos empregados, exatamente o que compete a cada categoria de prelados: tantos camareiros e não mais; tantos servos e não mais; tantos cavalos e não mais; para não dar mais o que falar aos hereges.

Mais ainda! Que se usasse diligência ao escolher os bispos (dos quais, principalmente, depende o culto divino e a salvação das almas), solicitando informações a mais pessoas sobre a sua vida digna e doutrina necessária para governar as dioceses. E que, também para aqueles que já estão em suas igrejas, se exigisse dos metropolitanos e de outros, secretamente, a informação sobre aqueles bispos que pouco atendem o bem de suas ovelhas.

Gostaria ainda que se fizesse perceber, por toda a parte, que bispos descuidados e faltosos ou na residência ou no luxo das pessoas que mantêm ao seu serviço, ou nas enormes despesas com mobílias, banquetes e coisas semelhantes, serão punidos com a suspensão ou com o envio de vigários apostólicos que consertem os seus defeitos, dando o exemplo, de quando em vez, conforme a necessidade.

Todo exemplo desse tipo faria com que estivessem mais atentos a se controlar os demais prelados descuidados.

Gostaria ainda que o futuro Papa fosse muito reservado em conceder certas graças que prejudicam a boa disciplina, como, por exemplo, permitir às monjas saírem da clausura por mera curiosidade de ver as coisas do século, o conceder facilmente aos religiosos a licença de se secularizar, pelos inconvenientes mis que daí decorrem.

Sobretudo, desejaria que o Papa reconduzisse universalmente todos os religiosos à observância do seu primeiro Instituto, pelo menos nas coisas mais principais.

Basta, não desejo mais causar-lhe tédio. Nada podemos fazer, a não ser rezar ao Senhor, que nos dê um Pastor pleno do seu espírito, que saiba estabelecer estas coisas que acenei brevemente, conforme for mais conveniente à glória de Jesus Cristo.

E com isso, apresento-lhe minha humilíssima reverência, enquanto com todo o obséquio me confesso.

De Vossa Senhoria Ilustríssima obrigadíssimo servo verdadeiro
AFONSO MARIA, bispo de Santa Águeda dos Godos


Estão abertas as inscrições para o Curso de Mariologia à distância.

Estão abertas as inscrições para o Curso de Mariologia à distância.

O Curso tem por finalidade ajudar os cristãos a conhecer os mecanismos de estudo da figura de Maria de Nazaré, utilizando os pilares da doutrina Católica: Bíblia, Tradição e Magistério.

As atividades serão ministradas pelo Professor Dom Rafael Maria Francisco da Silva, monge beneditino (OSB) e doutor em Mariologia pela Pontificia Facoltà Teologica MARIANUM de Roma.

De forma resumida, os responsáveis pela criação deste curso à distância esclareceram algumas dúvidas, como o desempenho esperado dos alunos, a metodologia e o funcionamento deste curso virtual. “O percurso de quem faz um curso deste é gradativo e didático. De forma simples, as aulas poderão ser acessadas através do ambiente virtual a qualquer dia e horário; porém é desejável freqüência e dedicação. Quanto às avaliações, estas serão feitas a partir de exercícios em cada tópico. Os alunos poderão, ainda, interagir entre si e o professor nos fóruns de cada tema, onde também poderão deixar suas dúvidas e sugestões a fim de melhorar o aprendizado”.

A inscrição custa R$ 44,00 e pode ser feito através do site: www.cursoscatolicos.com.br. Após o cadastro, o participante terá 90 dias para concluir o curso.

Inscreva-se já!

Dom Rafael Maria Francisco

O responsável por ministrar o curso de Mariologia virtual é o Professor Dom Rafael Maria Francisco da Silva. O religioso é monge beneditino (OSB), doutor em Mariologia pela Pontificia Facoltà Teologica MARIANUM de Roma, sócio da Pontifícia Academia Mariana Internacional e da Academia Marial de Aparecida; preparou um curso que aborda a História da Mariologia, do culto e devoção, a Mariologia Bíblica, Patrística, Dogmática, Litúrgica, as Aparições e revelações particulares entre outros.

Leia mais:
- Formação Católica On Line

Informações:
Site: http://www.cursoscatolicos.com.br


Por Gislene Ribeiro
Com informações de Formação Católica On Line

FRATERNIDADE E JUVENTUDE

Tradicionalmente, desde o ano de 1963, por ocasião do período litúrgico da Quaresma, tempo especial de reconciliação e de penitência, a Conferência Nacional dos Bispos no Brasil apresenta-nos a Campanha da Fraternidade como uma proposta para o nosso itinerário de conversão, para que possamos caminhar à luz do Mistério Pascal.

Neste ano de 2013, neste jubileu de 50 anos da Campanha da Fraternidade, a Igreja no Brasil indica-nos o tema: “Fraternidade e Juventude” e o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). Como podemos notar, a Campanha será, certamente, um singular momento de reflexão sobre o jovem de hoje que vive as rápidas mudanças de época do mundo atual e, por isso, o objetivo geral da CF/2013 é: “Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz”. (Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2013, página 8). É importante ressaltar que a Campanha será uma preparação imediata para a Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá no Rio de Janeiro, em julho deste ano. Por conseguinte, a Campanha será para todos, em especial os jovens, um convite a sermos fiéis discípulos missionários de Jesus. Será ainda, um tempo de serviço em favor da juventude.

Ao mesmo tempo, esta Campanha da Fraternidade será enriquecida pelos objetivos que buscamos alcançar na vivência do Ano da Fé, ou seja, renovação da fé e nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Para que esses objetivos sejam alcançados pelos jovens é preciso que a Igreja continue professando sua confiança e esperança no potencial criativo e renovador da juventude. Por outro lado, os jovens devem estar abertos aos desafios que a Igreja lhes apresenta em nome de Cristo: estudo do youcat, participação nos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia, pertença a uma comunidade, serviço missionário em prol do resgate dos jovens batizados que estão afastados da Igreja e atualização do encontro pessoal com Jesus.

Quais são as consequências do encontro dos jovens com a Pessoa de Cristo? As melhores possíveis: jovens firmes na fé, jovens aprendizes da santidade, jovens testemunhas da Verdade, jovens profetas da esperança, jovens defensores do bem comum e belos jovens imitadores do Cristo. Esses são os jovens de que o mundo precisa. Esses são os jovens que queremos formar no dia a dia de nossas Paróquias e Comunidades. Para que isso ocorra, Cristo conta com o nosso envolvimento e participação nesta Campanha da Fraternidade, pois a escuta dos ideais da juventude é um necessário passo para a construção de um fecundo diálogo, visando a construção de um mundo novo.

Na construção deste diálogo, os jovens na Igreja devem aprender e professar que “só a virtude é um bem inalienável, e permanece durante a vida e depois da morte”. (São Basílio, “Ad Adolescentes, 5”.). Quando adquirem esta convicção, os jovens sentem sempre mais o nobre desejo de permanecer na escola de Cristo, vislumbrando as inúmeras possibilidades do mistério insondável da santidade, vivenciando novos aprendizados e fecundas lições. Na vigência desta Campanha da Fraternidade, na vivência da fé, os jovens do nosso país irão se assumir como protagonistas da missão evangelizadora, arautos da esperança. Pela fé, os nossos jovens irão reivindicar a abertura de espaços catequéticos para a formação contínua da juventude nas Paróquias, Escolas e Universidades. Pela fé, os nossos jovens irão se assumir como destinatários e protagonistas da Boa Nova de Jesus. Pela fé, eles irão, também, reconhecer a Igreja como uma comunidade de amor, que atrai, acolhe, orienta, perdoa e fortalece as pessoas na caminhada para Cristo, na procura do real sentido da vida.

Antes de concluir, nós podemos afirmar que a Campanha da Fraternidade deste ano de 2013 será um tempo propício para o acolhimento afetivo e efetivo dos nossos jovens. Será também um desafio para organizarmos uma pastoral bem organizada que oriente os jovens no conhecimento das Verdades cristãs. Será ainda um importante momento de preparação para a JMJ/Rio 2013, onde iremos contemplar os belos rostos entusiásticos dos jovens brasileiros, ouviremos suas vozes entoando inúmeras canções e perceberemos que os jovens são, hoje e sempre, fonte de testemunho de um verdadeiro amor à Igreja e a Jesus Cristo.

Finalizando, se soubermos acatar, com piedade e santidade, a proposta da Campanha da Fraternidade de 2013, ela será, indiscutivelmente, um belo momento para aprendermos a conhecer os jovens do século XXI, não somente como jovens inquietos e sonhadores, mas principalmente como jovens ousados, plenos de potencialidades e de riquezas, em quem nós reconhecemos o rosto de Cristo, o Deus que se fez Homem para nos ensinar a viver a vida de Deus.

Por Aloísio Parreiras
(Movimento de Emaús de Brasília)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Deputada do PT critica Papa Bento XVI e sai em defesa de Leonardo Boff

A balbúrdia que se seguiu na classe falante brasileira após a renúncia do Papa Bento XVI é o bastante para percebermos que as opiniões emitidas nessas tribunas não passam de tagarelices e de conversa de aloprados. Subitamente surgiram dos mais variados setores da sociedade especialistas em Direito Canônico, Teologia e afins. Todos ansiosos pela oportunidade de dizerem suas opiniões, como se delas dependesse o próspero sucesso e êxito da Igreja, a qual eles julgam decadente e antiquada. "Que o próximo Papa seja mais aberto", dizem uns, "que a Igreja acorde para os problemas sociais", dizem outros, como se a doutrina católica fosse definida pelo consenso de um coletivo, bem ao estilo de um grêmio estudantil.

A verdade é que este fenômeno que deu origem a tantos teólogos e vaticanistas de última linha procede de uma cultura que está em curso no Brasil há anos. É a cultura do imediatismo, na qual esses doutos senhores elaboram suas opiniões de modo irracional e a toque de caixa, fundamentados nos mesmos chavões toscos que suas professoras de ensino médio lhes ensinaram. Basta que a grande mídia sopre aos seus ouvidos qualquer bobagem para que a turba ignara se levante com suas opiniões e teorias mirabolantes. É um povo a qual gente madura o suficiente jamais prestaria ouvidos. Mas no reino da insensatez, infelizmente, qualquer um está apto a opinar sobre assuntos que não lhes dizem respeito. Quem explica muito bem isso é o filósofo Olavo de Carvalho:

"O idiota presunçoso, isto é, o tipo mais representativo de qualquer profissão hoje em dia, incluindo as letras, o ensino e o jornalismo, forma opinião de maneira imediata e espontânea, com base numa quantidade ínfima ou nula de conhecimentos, e se apega a seu julgamento com a tenacidade de quem defende um tesouro maior que a vida. A rigor, não tem propriamente opiniões. Tem apenas impressões difusas que não podendo, é claro, encontrar expressão adequada, se acomodam mecanicamente a qualquer fórmula de sentido análogo, colhida do ambiente, e então lhe parecem opiniões pessoais, como se a conquista de uma autêntica opinião pessoal prescindisse de esforço".

Um claro exemplo do que estamos falando é a deputa Marisa Formolo (PT), que do alto de sua "grande sabedoria teológica", proferiu um discurso totalmente descabido a respeito da renúncia do Papa Bento XVI, durante o Grande Expediente da Assembleia Legislativa de Porto Alegre - RS:

"Acompanhei a conduta de Dom Ratzinger quando impediu que a América Latina avançasse na teologia da libertação, quando impediu o nosso grande amigo Leonardo Boff, com quem trabalhei nas questões de direitos humanos, de se pronunciar novamente em algum lugar do mundo, quando impediu que as comunidades eclesiais de base tivessem a força de organização do povo para construir o reino de Deus. Esse mesmo papa está saindo, e penso que em boa hora."

O discurso, que ganhou um merecido repúdio da Arquidiocese de Porto Alegre, foi feito na última quarta-feira, 13/02, numa reunião em que se discutia o tema da Campanha da Fraternidade 2013, cujo o lema é "Fraternidade e juventude". Presente na Assembleia, o arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, disse ter se surpreendido com a fala da deputada e criticou: "Foi realmente muito triste. Todo mundo ficou pasmo. Ela vive em um mundo à parte, o da ideologia". Diz a nota de repúdio da Arquidiocese:

"No dia 13 de fevereiro, às 14 horas, em sessão oficial, a Assembléia Legislativa prestou uma homenagem para o tema da Campanha da Fraternidade sobre a Juventude. Após expor o assunto e ceder os apartes a seus colegas, num clima de grande apreço pela Campanha, do alto de sua tribuna, já totalmente fora do contexto, a Senhora Deputada Marisa Formolo agrediu violentamente a sensibilidade dos católicos do Rio Grande do Sul, com um ataque gratuito à pessoa do Papa Bento XVI, que neste momento merece e recebe de todo o mundo, especial carinho. A agressão foi totalmente desumana. Baseia-se numa ideologia superada e numa deturpação ou ignorância dos fatos reais. Com esta atitude de vilipêndio, na oficialidade do Plenário, compromete a seriedade e imparcialidade da Casa. Fica nosso protesto, em nome da Comunidade Católica do Estado!"

Marisa Formolo é seguidora de uma ideologia, não de uma religião. Seu conceito de Igreja Católica é uma ONG a serviço de um partido, que gera um bem estar social e econômico. Ensinamento muito distante daquele dito por Cristo de que "não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra de Deus". Ao se aliar às fileiras dos teólogos da libertação, a nobre deputada revira o cristianismo e com ele, a própria fé. A teologia da libertação não defende os pobres, ela o instrumentaliza e engana. Os frutos amargos do comunismo soviético e cubano são a maior prova disso. Como ensina Bento XVI no seu livro "Jesus de Nazaré", Jesus não veio trazer um mundo melhor, veio trazer Deus. Se a senhora Marisa Formolo não é capaz de entender isso, seria muito melhor que ela se limitasse a comentar o escândalo do mensalão, do qual o partido que ela pertence foi protagonista, que aventurar-se a comentar o que é bom ou ruim para a Igreja Católica. Até porque, uma pessoa que considera Leonardo Boff - aquele que chama o ser humano de "câncer que deve ser extirpado da Terra" - um baluarte dos direitos humanos, não tem a mínima condição de emitir qualquer juízo a respeito de Igreja e papado.

Infelizmente, casos como o da senhora Marisa Formolo não são os únicos nos últimos dias. Poderíamos elencar no mesmo rol dos nobilíssimos novos teólogos e vaticanistas uma série de outras personalidades e articulistas de grandes jornais. Todos elevados a esse patamar pelos grandes meios de comunicação, aqueles devidamente comprometidos com a completa desinformação. Mas não cabe a nós listá-los aqui. A propaganda que esses senhores têm da imprensa já é o suficiente. O que cabe a nós é ficarmos atentos às palavras claras do Santo Padre e ignorarmos por completo a opinião desses pseudos gurus. Afinal de contas, o que sai da boca deles não passa disso: opiniões!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A renúncia do Papa e os oportunistas da imprensa secular

Que a mídia secular não é o melhor meio para se informar a respeito da Igreja Católica, isso não é novidade. Basta fazer uma rápida leitura nas manchetes dos principais jornais do país a respeito da renúncia do Papa Bento XVI para se ter a certeza de que o amadorismo reina nessas aclamadas agências de notícias. No entanto, acreditar na simples inocência desses senhores e cobri-los com um véu de caridade por seus comentários maldosos e, muitas vezes, insultuosos não seria honesto. É necessário compreender muito bem que muitos desses veículos estão ardorosamente comprometidos com a desinformação e com os princípios contrários à reta moral defendida pela Igreja. Daí a quantidade de sandices que surgiram na mídia nos últimos dias.

Logo após o anúncio da decisão do Santo Padre, publicou-se na imprensa do mundo todo que a ação de Bento XVI causaria uma "revolução" sem precedentes na doutrina da Igreja. Uma atrapalhada correspondente de uma emissora brasileira afirmou que a renúncia do papa abriria caminho para as "reformas" do Concílio Vaticano II e que isso daria mais poderes aos bispos. Já outros declaravam que os recentes fatos colocavam em xeque o dogma da "Infalibilidade Papal", proclamado pelo Concílio Vaticano I. Nada mais fantasioso.

É verdade que uma renúncia tal qual a de Bento XVI nunca houve na história da Igreja. A última resignação de um papa aconteceu ainda na Idade Média e em circunstâncias bem diversas. Todavia, isso não significa que o Papa Ratzinger tenha modificado ou inventado qualquer novo dogma ou lei eclesiástica. O direito à renúncia do ministério petrino já estava previsto no Código do Direito Canônico, promulgado pelo Beato João Paulo II em 1983. Portanto, de modo livre e consciente - como explicou no seu discurso - Bento XVI apenas fez uso de um direito que a lei canônica lhe dava e nada nos autoriza a pensar que fora diferente. Usar desse pretexto para fazer afirmações tacanhas sobre dogmas e reformas na Igreja é simplesmente ridículo. Quem faz esses comentários carece de profundos conhecimentos sobre a doutrina católica, sobretudo a expressa no Concílio Vaticano II.

Outros comentaristas foram mais longe nas especulações e atestaram que a renúncia do Papa devia-se às pressões internas que ele sofria por seu perfil tradicionalista e conservador. Além disso, as crises pelos escândalos de pedofilia e vazamentos de documentos internos também teriam pesado na decisão. Não obstante, quem conhece o pensamento de Bento XVI sabe que ele jamais tomaria essa decisão se estivesse em meio a uma crise ou situação que exigisse uma particular solicitude pastoral. E isso ficou muito bem expresso na sua entrevista com o jornalista Peter Seewald - publicada no livro Luz do Mundo - na qual o Papa explica que em momentos de dificuldades, não é possível demitir-se e passar o problema para as mãos de outro.

Mas de todas as notícias veiculadas por esses jornais, certamente as mais esdrúxulas foram as que fizeram referência às antigas "profecias" apocalípiticas que prediziam o fim da Igreja Católica. Numa dessas reportagens, um notório jornal do Brasil dizia: "O anúncio da renúncia do papa Bento 16 fez relembrar a famosa "Profecia de São Malaquias", que anuncia o fim da Igreja e do mundo". É curioso notar o repentino surto de fé desses reconhecidos laicistas logo em teorias que proclamam o fim da Igreja. Isso tem muito a dizer a respeito deles e de suas intenções.

Por fim, também não faltaram os especialistas de plantão e teólogos liberais chamados pelas bancadas dos principais jornais do país para pedir a eleição de um papa "mais aberto". Segundo esses doutos senhores, a Igreja deveria ceder em assuntos morais, permitindo o uso da camisinha, do aborto e casamento gay para conter o êxodo de fiéis para as seitas protestantes. A essas pretensões deve-se responder claramente: A Igreja jamais permitirá aquilo que vai contra a vontade de Deus e nenhum Papa tem o poder de modificar isso. A doutrina católica é imutável. Ademais, os fiéis jovens da Igreja têm se mostrado cada vez mais conservadores e avessos à moral liberal. Inovações liberais para atrair fiéis nunca deram certo e os bancos vazios da Igreja Anglicana são a maior prova disso.

O comportamento vil da mídia secular leva-nos a fazer sérios questionamentos sobre a credibilidade e idoneidade dos chefes de redações que compõem as mesas desses jornais. Das duas, uma: ou esses senhores carecem de formação adequada e por isso seus textos são recheados de ignorâncias e nonsenses, ou então, esses doutos jornalistas têm um sério compromisso com a desinformação e a manipulação dos fatos, algo que está diametralmente oposto ao Código de Ética do Jornalismo. Se fôssemos seguir a cartilha desses órgãos de imprensa, hoje seríamos obrigados a crer que Bento XVI liberou a camisinha, excomungou o boi e o jumento do presépio, acobertou padres pedófilos e mais uma série de disparates que uma simples leitura correta dos fatos seria o suficiente para derrubar a mentira.

Na sua mensagem para o Dia Mundial da Comunicação de 2008, o Papa Bento XVI alertou para os riscos de uma mídia que não está comprometida com a reta informação. "Constata-se, por exemplo, que em certos casos as mídias são utilizadas, não para um correcto serviço de informação, mas para «criar» os próprios acontecimentos", denunciou o Santo Padre. Bento XVI assinalou que os meios de comunicação devem estar ordenados para a busca da verdade e a sua partilha. Pelo jeito, a imprensa secular ainda tem muito a aprender com o Santo Padre.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O que é devoção?

O mundo moderno, tão pusilânime nas coisas de Deus, não entende mais o significado da palavra devoção. Para os homens e mulheres de hoje as práticas devocionais não passam de sentimentalismo subjetivista que os mantém aprisionados ao passado. Falar em ato de vontade, em estar em estado de prontidão parece ser algo ultrapassado. Tudo precisa ser processado, ruminado, oferecido sem que seja preciso sacrifício ou esforço. A relativização chegou até mesmo ao culto a Deus. Urge recuperar o sentido da palavra e a sua prática, para assim, viver melhor a caridade e a devoção. É sobre esse tema que o Padre Paulo Ricardo fala nesta Resposta Católica.

Renascer 2013: recomece aqui!

A proposta é de recomeço, viver uma alegria que não termina depois do carnaval. Os convidados? Jovens, idosos, crianças e famílias inteiras. Nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro, a Comunidade Católica Shalom, realiza mais uma edição do Renascer, que neste ano tem como tema “Tudo é possível àquele que crê” (Mc 9,23). A escolha do tema foi inspirada no Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI em outubro passado.

O evento começa às 8h no Colégio Passionista Imaculada Conceição, na 606 Sul. Realizado em Brasília desde 2002, o encontro de carnaval acontece em quase todas as missões do Brasil e do mundo onde a Comunidade está presente. Ao todo, o Shalom tem casas de missão em quase todas as dioceses do Brasil e representações na Europa, Ásia, África e Américas.

Pensada para todas as idades, a programação conta com o Renascerzinho, onde as crianças terão um lugar especial na versão infantil do evento. Além de oferecer as brincadeiras e atividades próprias para a criançada, a organização procura dar aos pequenos a oportunidade de viver um encontro profundo com a pessoa de Jesus Cristo.

O Renascer 2013 também oferece cursos em três áreas: vocacional, espiritualidade e jovem. Destaque para o último que tem como abordagem central a Jornada Mundial da Juventude, evento previsto julho deste ano com a presença do Sumo Pontífice, na cidade do Rio de Janeiro. Haverá também Seminário de Vida no Espírito Santo para aqueles que querem se aprofundar na caminhada e serviço a Deus.

O que vai ter de novidade?

Para abrir as atividades do Renascer, a organização lança este ano um Baile de Máscaras. Será no dia 9 de fevereiro a partir das 20h. A entrada é franca e os convidados devem levar suas máscaras! A animação ficará por conta do DJ Léo Guimarães do ELECTROCRISTO.

O que vai ter no Renascer?

Baseado no Ano da Fé, o tema do Renascer 2013 é “Tudo é possível aquele que crê”. Nas manhãs do encontro, os participantes poderão mergulhar nesta proposta. Já durante as tardes, haverá muita animação, cursos e Seminário de Vida no Espírito Santo.


Serviço:
Local: Colégio Passionista Imaculada Conceição, 606 Sul (ao lado da Santíssimo Sacramento)
Dias: 10 a 12/02
Horário: 08h - ENTRADA FRANCA
Missa diariamente;
Apresentações teatrais;
Atividades: Oração e aconselhamento, confissões, intercessão, lanchonete e livraria.
Estandes: Projeto Juventude para Jesus (PJJ), Vocacional, Centro de Formação, Livraria, Benfeitor da Paz.

Assessoria de Imprensa: Narlla Sales – 61 81354746
Comunidade Católica Shalom – Missão Brasília

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Comunidade Obra de Maria realiza 7ª edição de Encontro de Carnaval

A comunidade Obra de Maria, realiza, entre os dias 10 e 12 de fevereiro, a 7ª edição do Encontro de Carnaval, com o tema: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: Alegrai-vos”.

O evento acontecerá na sede da comunidade, na Vila Cauhy, das 08h às 20h; e contará com as presenças de: Pe. Josenílson e Assis Rocha, ambos membros da Obra de Maria, e deFrei Josué OFM Conv.

A programação, durante os três dias, inclui Missas, Adorações ao Santíssimo Sacramento, momentos de oração, pregações e muita animação, que ficará por conta da do Ministério de Música da Comunidade Obra de Maria.

“O nosso objetivo, como em todos os nossos eventos, é procurar levar as pessoas até Deus. Nesta época de Carnaval isto é especialmente importante, pois sabemos ser um tempo em que a maioria das opções afasta as pessoas da Igreja e da fé”, afirmou Ígor Guimarães, Assessor e Consagrado da Comunidade.

São esperadas aproximadamente 1000 pessoas em cada dia de evento.

A entrada é gratuita e aberta à comunidade, porém, a organização pede que, se possível, os participantes levem 1 Kg de alimento não perecível.


Venha e traga toda a sua família!


Informações:
Casa de Maria
Endereço: Chácara 209 – Vila Cauhy – Núcleo Banderirante
Telefone: (61) 3386 6999
Site: www.obrademariabrasilia.com
E-mail: obrademariabrasilia@gmail.com