(Mensagem de Santo Antônio)
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
O direito de ser frágil
Não é possível falar de crescimento humano se antes não falarmos de reconhecimento dos nossos limites. O bom treinador é aquele que vai saber salientar a qualidade do atleta, mas, sobretudo, vai saber encaminhá-lo para a superação dos limites. O primeiro passo é reconhecer onde a gente precisa melhorar.
É um grande desafio para todos nós porque, lamentavelmente, as pessoas não estão preparadas para nos educar para a coragem. Pois, muitas vezes os incentivos que nos são dados estão mais voltados para esquecermos as nossas fragilidades. Quando mostramos as nossas fragilidades, há uma série de repreensões diante de nós.
Você já reparou que a gente não deixa a criança chorar? Já reparou que quando o recém-nascido chora, nós fazemos de tudo para calar a boca dele.
Nós, humanos, temos uma dificuldade imensa de lidar com a fragilidade do outro – ainda que seja filho da gente. Nós gostamos é de todo mundo feliz. Não estamos preparados para encarar a fragilidade. Parece que a nossa educação está sempre voltada para nos revestir de uma coragem que nos faz esquecer o limite.
São Paulo nos fala para que o seu espírito não se enchesse de orgulho e vaidade, foi lhe colocado um "espinho na carne".(2Cor 12,1-10). Ter coragem é descobrir onde está a nossa fragilidade e ali trabalhar com um empenho um pouquinho maior. É não desconsiderar o que temos de bom, mas é também colocar atenção naquilo que ainda temos que melhorar. Estamos em processo de feitura. Não estou pronto, eu não sou perfeito, estou sendo feito aos poucos e neste processo aos poucos eu vou descobrindo onde é que dói este espinho.
Para você retirar um espinho, às vezes, é preciso deixar inflamar. É como se o seu corpo dissesse: “Isso não me pertence”. De qualquer jeito, nós temos que tirar aquilo que não nos pertence. Tem algumas inflamações do espírito, da personalidade que tem gente que é tão aborrecida que a gente não pode nem encostar. São aquelas inflamações que se alastram.
E aí é que entra a grande contribuição do Cristianismo, numa proposta antropológica. Deus não quer que você seja um anjinho na terra. Ele quer te mostrar as inflamações para que você lute.
Cara feia, arrogâncias, isso é complexo de inferioridade. Sabe qual é o espinho? O medo, a insegurança. Quanto mais uma pessoa está aperfeiçoada no processo de ser gente, maior é a facilidade de conhecer limites.
A pior ignorância é aquela que finge que sabe! Temos medo de mostrar que não aprendemos, que somos frágeis. Quantas vezes na nossa vida, por medo, perdemos a oportunidade de aprender.
Às vezes, por medo de expor a nossa fragilidade, perdemos o direito de chorar.
Nós somos todos iguais. Nós, padres, somos todos iguais. Não adianta a gente fingir que é forte, ou ficar fingindo que não sente e que não tem medo. Eu não sei se você tem mais de cinco pessoas que conhecem os seus segredos. Pessoas que te enxergam por dentro são raras.
Conversão é isso. É você educar o seu filho para ele poder te contar onde estão os espinhos. O espinho não é o defeito, mas é a seta que nos mostra onde temos que trabalhar para ser melhor.
Há tantas situações que nos deixam com o “coração na boca”. Às vezes, nós colocamos muito mais atenção naquilo que as pessoas estão achando de nós, do que no que nós pensamos de nós mesmos.
Examine-se, você é uma pessoa que consegue levar o outro à cura. Em última instância, o que vai sobrar de nós é a nossa vontade de amar. Vamos descobrir o que hoje em nós está "infeccionado", porque é preciso sangrar, é preciso reconhecer-se frágil.
Padre Fábio de Melo
Evangelho do dia
Lc 4, 16-30
Naquele tempo, veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a boa nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor". Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu esta passagem da escritura que acabastes de ouvir". Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: "Não é este o filho de José?" Jesus, porém, disse: "Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum". E acrescentou: "Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, eu vos digo, no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamá, o sírio". Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Reflexão
As profecias do Antigo Testamento ajudaram Jesus a compreender sua identidade e missão. Um texto do profeta Isaias foi-lhe extremamente útil. Nesse texto encontramos o monólogo de alguém que voltara do exílio babilônico e expressava a consciência de sua missão: reorganizar o povo, após sua total destruição por mãos de Nabucodonosor. Isaias tinha consciência de ser um profeta, nos moldes do Servo de Javé, cuja missão era a de infundir ânimo e esperança no povo, descortinando-lhe horizontes, e trazendo-lhe libertação. Foi essa a trilha que Jesus seguiu. O evento de seu batismo constituiu-se numa verdadeira consagração por parte do Pai para a missão que estava prestes a ser iniciada. Os destinatários preferenciais de sua ação missionária foram os pobres, os humilhados e injustiçados, toda sorte de prisioneiros e oprimidos, as vítimas da cegueira física e espiritual. Sua ação, por ser ele o Filho de Deus, era portadora de alegria semelhante à do ano jubilar, quando todas as dívidas e servidões eram abolidas e as pessoas tinham, novamente, sua dignidade reconhecida. O texto profético era um resumo perfeito do projeto de vida de Jesus. Não possuímos informações a respeito do que se passou com o profeta vétero-testamentário. Com Jesus, sim. A história confirmou que nele se cumpriu plenamente o que o antigo profeta havia falado de si mesmo
domingo, 30 de agosto de 2009
Carta Aberta /Retorno Banda Ser!!!
Corre os dias em que flores já nenhuma, entristecem os galhos envelhecidos da vida, ressecados pelo tempo adverso do deserto temporão de nossas vidas.
Quando olhamos para vida, percebe-se que o passado é a melhor escola para não se cometer erros, pois o tempo não é uma quimeras e nos consome sem piedade.
Abrir o peito e assumir, é permitir que laminas cortem a carne já massacrada e triturada; Ato de fé de uma profissão inumana, muitas vezes rezada como sobra do pão de cada dia de nossas escolhas.
Banda de ser passou uma experiência de deserto entre o período de Dezembro a Julho de 2009, no qual Deus nos parecia atrair constantemente para uma forte experiência, um chamado a mergulhar na obra da solidão de luta tão característica de uma autêntica renovação.
No principio chegamos a pensar que esta rica experiência de Deus como uma punição divina, o que não corresponde os fatos da realidade, pois se Deus atrai os seus para o deserto é por desejar que mergulhem em sua intimidade. Sinal do Amor que atrai para que o homem possa exclamar “Conhecia – te só de ouvido, mas agora viram-te meus olhos (Jó 42.5)
No deserto se vive o despojamento total de si e o tão esperado encontro com a verdade. Estar no deserto é um ato de violência, um chamado a lutar. O ambiente inóspito do deserto pode muito refletir ação de Deus. Apenas os ousados e corajosos devem entrar no deserto. Não são os de roupas finas ou caniços agitados pelo vento, mas os violentos que aspiram pelo deserto com todas as suas forças, pois lá mergulham no coração de Deus e na misericórdia Divina.
Consideramos que o deserto não foi feito para crianças, mas para homens de bem que possam lutar, despertando assim o orgulho para sairmos das garras do pecado.
Diante de tão renovadora experiência nos colocamos a disposição das comunidades para continuar nossa missão no ministério ser.
Obs: Agrademos a todos pela oração e palavras de consolo proferidas.
Ivo Duarte – Silvio Duarte – Nicko Roriz (Antonio Gustavo) – Brioche Mathyoly (Leandro Silva)
1º Mega Balada Cristã - um jeito diferente de evangelizar!!!
1ª Mega Balada Cristã
Data: 05 - 09 - 2009
Horário: 21h00
Atrações:
Anjos de Resgate
Nandu Valve
Fúria Cristã
DJ Rodrigo "Cristoteca"
M.D. Servos de Deus
Peça Everything
Entrada: Pista R$ 25,00 | Camarote R$ 35,00
Local: Espaço Lux
Endereço: Antonio Luiz Valério, 93 - Saída KM 22 da Anchieta
Cidade: São Bernardo do Campo
Estado: SP
Informações: 11 3412-7384 - 11 4339-3613
Câmara aprova acordo "Brasil/Santa-sé"!!!!
O Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, comemorou a aprovação do Acordo entre o Brasil e a Santa Sé pela Câmara dos Deputados, ocorrida nesta quinta-feira, 27. Dom Lorenzo declara que os parlamentares reconheceram a constitucionalidade do documento e que não fere a laicidade do Estado.
“É um bem não só para a Igreja Católica, mas para as outras igrejas e os brasileiros no geral”, afirma o Núncio.
Assista o Video:
O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa, também comemora e ressalta as palavras do Deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que fez o relatório pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara: “Inconstitucional seria não aprovar o Acordo, porque seria cercear o amplo exercício da religião”. O secretário-geral destaca que este foi um importante passo e toda Igreja no Brasil aguarda a aprovação final no Senado.
Assista ao vídeo:
Nota aos fiéis sobre a prevenção da gripe A (H1N1)!!!
1. Cuide-se, na medida do possível, que as Igrejas e locais de celebrações e de reuniões estejam bem arejados, com janelas e portas abertas.
2. Os Celebrantes e os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, antes da celebração, devem lavar, cuidadosamente, as mãos e, imediatamente, antes da distribuição da Santa Comunhão, lavar as mãos com o álcool gel, que deverá ser utilizado novamente após a distribuição da Eucaristia.
3. Não se deve receber a Sagrada Hóstia diretamente sobre a língua, mas somente na palma da própria mão. O fiel deve imediatamente levar a Partícula à própria boca, comungando na frente do Sacerdote ou Ministro.
4. Igualmente, não se distribua a Sagrada Comunhão sob as duas espécies, não permitindo que o fiel, uma vez recebida a Hóstia, a molhe no Cálice, nem entregando ao fiel a Hóstia previamente molhada no Precioso Sangue.
5. Sejam omitidos, nas celebrações, o abraço da paz e as orações de mãos dadas.
6. Até segunda ordem, não devem ser enchidas as pias de água benta, nas entradas das Igrejas. As pessoas que desejarem, peçam ao Sacerdote para benzer água, que utilizarão em particular, nas próprias casas.
7. Os Párocos procurem divulgar, nos quadros de avisos das Igrejas e nas Secretarias Paroquiais, as orientações sobre a prevenção da gripe A (H1N1), fornecidas pelas Autoridades Sanitárias.
Estas disposições, de natureza pastoral, estarão em vigor enquanto perdurar o risco de contaminação por esta doença que, - todos desejamos -, seja o mais breve possível. Sobre todos invocamos a Benção e a Proteção do Deus da Vida.
Pensamento do Dia!!!
.
(Paulo Samuel)
Curso Bíblico On line!!!
.
Fonte: CatolicaNet
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
FÉ e SOM . novo portal Católico de músicas
Acesse e dê uma força a esta nova iniciativa para ajudar a divulgar a música católica.
entre no site www.feesom.com
Evangélio do Dia!!!
Mt 25,1-13
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuf iciente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”.
VIGIAI, POIS NÃO SABEIS O DIA NEM A HORA
Mt 25,1-13
A parábola das dez virgens nos faz pensar na importância da vigilância como espera do Senhor que virá. Aqui Jesus fala de um casamento, onde a vinda do noivo está próxima e as virgens o esperam com lâmpadas acesas; isso significa que não se deve apagar a luz de nossa fé, nem tampouco, a perseverança na espera. As virgens que são fiéis e previram a possível falta de óleo foram admitidas às núpcias, enquanto que a imprevidentes não foram admitidas, pois não vigiaram e se atrasaram para a chegada do noivo. Isso tudo nos mostra que Deus quer se unir a seu povo a modo de um casamento, ou seja, intimamente, participando de sua vida, sendo o Deus deles. Hoje celebramos a memória obrigatória do grande Santo Agostinho. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus. Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus. Com a morte do pai, saiu Agostinho para aprofundar seus estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou freqüentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.O seu processo de conversão, recebeu um empurrão quando na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: Toma e lê, e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13s) a força para a decisão por Jesus: ...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências. Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de perder sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade. Para Deus nada e impossível e, por isso, fez de Santo Agostinho um grande exemplo de entrega e virtudes. Vigiar é isso: estar atento à vontade do Pai, como fez Santo Agostinho.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano
Um inusitado acordo entre católicos e evangélicos permitiu a aprovação nesta quarta-feira do tratado celebrado entre o governo brasileiro e o Vaticano. Depois de quatro horas de discussão, o texto foi aprovado por votação simbólica. Ainda será votada a Lei Geral das Religiões, de interesse dos evangélicos, como compensação.
Os opositores do tratado argumentaram que trata-se de um privilégio para a Igreja Católica e que o documento fere o princípio da laicidade do Estado. Os evangélicos fizeram discursos contra, apesar do acordão para aprovação do projeto, o que só ocorreu depois de quatro horas de discussão.
- É um privilégio para apenas uma religião em detrimento às demais - disse o evangélico Takayama (PSC-PR).
O texto da Lei Geral das Religiões é uma cópia do tratado do Brasil com a Santa Sé. A única diferença é que a expressão Igreja Católica é excluída ou substituída por "todas as confissões religiosas". O tratado entre Brasil e Vaticano é um acordo internacional e não pode ser modificado pelo Congresso, que o aprova ou o rejeita na íntegra. Um dos pontos mais polêmicos envolvia o ensino religioso. Para os evangélicos, o tratado prevê que as escolas adotarão o catolicismo nessas aulas. O Ministério da Educação chegou a se pronunciar contra esse artigo, com este mesmo receio.
Antes da votação, o autor da Lei Geral, George Hilton (PP-MG), circulava tranquilo pelo plenário, certo do cumprimento do acordo.
- Já está combinado: aprovamos o deles e eles aprovam o nosso - disse Hilton.
Eduardo Cunha, ligado aos evangélicos e relator do projeto da Lei Geral das Religiões, foi o principal artífice da negociação. Ele conseguiu número de assinaturas de líderes suficientes para dar caráter de urgência ao texto. Indignado, Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o acordo entre católicos e evangélicos.
- É um acordo que libera de vez o mercado da fé. Uma demonstração de que amam mais o dinheiro que a Deus - disse.
Fonte: O Globo
Mickey Rourke agradece a Deus e sua fé católica por "segunda oportunidade"
Bento XVI afirmou que a música permite sondar o Paraíso e vivenciar a beleza e o bem da criação.
Evangelho do Dia!!!
Mt 24,42-51
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: “Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? Feliz o empregado, cujo senhor o encontrar agindo assim, quando voltar. Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu Senhor está demorando’, e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.
NA HORA EM QUE MENOS PENSAIS, O FILHO DO HOMEM VIRÁ
Mt 24,42-51
Com essa passagem tem início o tema da vigilância, que será desenvolvido nos próximos dias. Em face da certeza do juízo e da incerteza do tempo, uma só coisa é possível: vigiar! É interessante essa imagem do patrão que confia seus bens para os empregados administrarem, pois assim que Deus faz conosco: Ele nos confia dons que depois irá pedir contas, daí a necessidade de vigiar, de estar atentos às capacidade que Ele nos dá para pormos em prática em favor do próximo. Não sabemos a hora em que Jesus voltará para “acertar as contas” conosco, por isso a necessidade da fidelidade cada dia. Um exemplo disso é a santa que celebramos hoje: Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho. Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão - Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer. - A recompensa veio por sua fidelidade e c onfiança em Deus que nunca abandona seus filhos, mas os molda segundo sua vontade. Que a vigilância e a confiança no Senhor nos prepare para responder cada vez mais ao seu chamado de Amor!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Barzinho com Jesus - Taguatinga/DF
Promoção Hallel 2009
Mostre seu amor ao Hallel Brasília e ganhe 5 minutos com o seu cantor preferido.
Envie 1 foto com seus amigos, demonstrando seu amor pelo Hallel Brasília e fique você com mais dois amigos, 5 minutos com seu cantor ou banda preferido. Vale sua criatividade em homenagear os 14 anos do Hallel nesta cidade.
As 2 melhores fotos de cada cantor ou banda vão pro site e vocês irão escolher o vencedor. Entre no site www.hallelbrasilia.com.br e veja como participar dessa promoção.
Regional Centro-Oeste realizará 2ª Etapa da Escola Vocacional!!!
De 4 a 6 de setembro, em Goiânia, a Pastoral Vocacional pelo Regional Centro-Oeste realizará a 2ª Etapa da 5ª Escola Vocacional, e terá como tema “A Psicologia nas etapas do Itinerário Vocacional à luz da Palavra de Deus”. De acordo com a organização do evento, o encontro pretende contar com a presença dos coordenadores diocesanos da Pastoral Vocacional, coordenadores paroquiais da Pastoral Vocacional, formadores das congregações / Institutos de Vida Consagrada, Comunidades de Vida e membros das equipes vocacionais paroquiais.
Outras informações ligue: (062) 3223-1854 Fax: (062) 3218-5056.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Pastoral Afro-Brasileira pede aprovação do Estatuto da Igualdade Racial
“A aprovação desse instrumento faz-se necessária devido à explícita situação de pobreza e miséria da população afro-brasileira, os preconceitos e discriminações sofridas. Sua posterior implementação dará condições de o Brasil sanar sua dívida com essa parcela da sociedade brasileira, um dos pilares da identidade nacional”, afirma um dos trechos da carta, assinada pelo bispo responsável pela pastoral Afro, dom Frei João Alves dos Santos, e pelo assessor padre Ari Antônio dos Reis.
O Estatuto possui 85 artigos que abordam temas como o acesso à Justiça; a criação de ouvidorias; o funcionamento dos meios de comunicação; sistema de cotas raciais; mercado de trabalho; direitos dos quilombolas; direitos da mulher afro-brasileira; incentivos financeiros; religião; cultura; esporte e lazer.
O texto completo do Estatuto da Igualdade racial se encontra no site da Câmara: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/359794.pdf
Pensamento do dia!!!
Buscai as coisas do alto - Kairós
O evento vai contar com a participação especial da Comunidade Bethânia, movimento eclesial que o saudoso padre Léo fundou. No sábado, dia 29, das 21h às 22h30, haverá show ao vivo com os membros desta Obra de Deus, transmitido pela TV Canção Nova.
Presenças:
Padre Andŕe Luna
Padre Vicente
Padre Marcos Pacheco
Paulo César
Comunidade Bethânia
3ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida
No dia 30 de agosto, domingo, a Marcha terá início com concentração, a partir das 15h, no Eixão Sul, altura da Estação do Metrô da 108 Sul em direção à Esplanada dos Ministérios. Neste ano, a Marcha faz parte do Projeto Cultura, Cidadania e Vida que tem a seguinte programação:
Venha manifestar com o seu grito e seu canto, seu amor pela vida e pela construção da paz. Mobilize! Convide sua família, amigos, vizinhos e sua comunidade. Dê sua contribuição e diga NÃO à legalização do aborto no Brasil.
Outras informações: (61) 3345-0221
Evangelho do Dia
Não sou eu que o digo, mas Cristo; escuta-O: «Do coração procedem as más intenções, os assassínios, os adultérios, as prostituições, os roubos, os falsos testemunhos e as blasfémias» (Mt 15, 19). Conheces o poder deste exército inimigo que avança contra ti do fundo do teu coração? Ei-los, os inimigos a massacrar no primeiro combate, a arrasar na primeira linha. Se formos capazes de derrubar as suas muralhas e destruí-los até que não reste nenhum para o contar, nenhum com vida (Jos 11, 14), nem um só que possa recuperar o fôlego e reaparecer nos nossos pensamentos, então Jesus dar-nos-á o grande descanso.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
A Fraternidade O Caminho em Manaus, através da Fraternitas São Pio da Pietrelcina e da Fraternitas Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, realizará no próximo dia 30 de Agosto, o encontro VAMOS BATALHAR .
Contatos e informações:
Fraternidade O Caminho e Agostinho
3233-3306 / 3634-2411 / 8158-4969
agostpc@hotmail.com
FIFA quer proibir orações no mundial da África
Na final da Copa das Confederações, os jogadores da Seleção Brasileira se reuniram após conquistarem o título para uma oração dentro de campo e isso provocou a reclamação do presidente da Federação Dinamarquesa, Jim Stjerne Hansen, que afirmou que a "religião não tem lugar no futebol".
A Fifa quer regular as manifestações religiosas dos astros do futebol para evitar problemas, mas o Vaticano é contra a medida.
"Blatter e a federação dinamarquesa erraram. É um erro esvaziar o futebol dos valores éticos que a fé cristã e a Igreja Católica defendem há séculos. Espero que eles reconsiderem", afirmou Eddio Constantini.
Redação Terra
DVD mostra vida de menina que virou exemplo contra o aborto
Pensamento do dia!!!
Você é universitário? Leia isso:
Discurso que Bento XVI dirigiu aos participantes do primeiro encontro europeu de estudantes universitários, na Sala das Benção, no Vaticano.
============================================================================
(…) dirijo o meu pensamento a vós, queridos jovens: bem-vindos à casa de Pedro! Vós pertenceis a trinta e uma nações, e estais a preparar-vos para assumir importantes funções e tarefas na Europa do terceiro milénio. Estai sempre conscientes das vossas potencialidades e, ao mesmo tempo, também das vossas responsabilidades.
O que a Igreja espera de vós? É o mesmo tema sobre o qual estais a reflectir, que sugere a resposta oportuna: “Novos discípulos de Emaús. Como cristãos na universidade”. Depois do encontro europeu de professores, realizado há dois anos, também vós estudantes vos encontrais agora para oferecer às Conferências Episcopais da Europa a vossa disponibilidade para continuar o caminho de elaboração cultural que São Bento intuiu como necessário para a maturação humana e cristã dos povos da Europa. Isto pode verificar-se se vós, como os discípulos de Emaús, vos encontrardes com o Senhor ressuscitado na experiência eclesial concreta, e de modo particular na celebração eucarística. “Com efeito, em cada Missa — pude recordar aos vossos coetâneos há um ano, durante a Jornada Mundial da Juventude em Sydney— o Espírito Santo desce novamente, invocado na solene oração da Igreja, não apenas para transformar os nossos dons do pão e do vinho no Corpo e no Sangue do Senhor, mas também para transformar as nossas vidas, para fazer de nós, com a sua força, um único corpo e um só espírito em Cristo” (Homilia na missa de conclusão, 20 de julho de 2008).
Por conseguinte, o vosso compromisso missionário no âmbito universitário consiste em dar testemunho do encontro pessoal que tivestes com Jesus Cristo, Verdade que ilumina o caminho de cada homem. É do encontro com Ele que brota aquela “novidade do coração”, capaz de dar uma orientação nova à existência pessoal; e só assim nos tornamos fermento e levedura de uma sociedade vivificada pelo amor evangélico.
Então, como é fácil compreender, também a acção pastoral universitária deve exprimir-se em todo o seu valor teológico e espiritual, ajudando os jovens a fazer com que a comunhão com Cristo os leve a compreender o mistério mais profundo do homem e da história. E, precisamente por esta sua ação evangelizadora específica, as comunidades eclesiais comprometidas nesta acção missionária, como por exemplo as capelanias universitárias, podem ser o lugar da formação de crentes maduros, homens e mulheres conscientes de que são amados por Deus e chamados, em Cristo, a tornar-se animadores da pastoral universitária.
Na universidade, a presença cristã faz-se cada vez mais exigente e, ao mesmo tempo, fascinante, porque a fé é chamada, como nos séculos passados, a oferecer o seu serviço insubstituível ao conhecimento que, na sociedade contemporânea, é o verdadeiro motor do desenvolvimento. Do conhecimento, enriquecido com a contribuição da fé, depende a capacidade de um povo de saber olhar para o futuro com esperança, vencendo as tentações de uma visão puramente materialista da nossa essência e da história.
Queridos jovens, vós sois o futuro da Europa. Imersos nestes anos de estudo no mundo do conhecimento, sois chamados a investir os vossos melhores recursos, não apenas intelectuais, para consolidar as vossas personalidades e contribuir para o bem comum. Trabalhar pelo desenvolvimento do conhecimento é a vocação específica da universidade, e exige qualidades morais e espirituais cada vez mais elevadas, diante da vastidão e da complexidade do saber que a humanidade tem à sua disposição. Anova síntese cultural, que nesta época está a ser elaborada na Europa e no mundo globalizado, tem necessidade da contribuição de intelectuais capazes de repropor nas aulas académicas o discurso sobre Deus, ou melhor, de fazer renascer aquele desejo do homem de se pôr à procura de Deus — quaerere Deum — ao qual me referi noutras ocasiões.
Enquanto agradeço a quantos trabalham no campo da pastoral universitária, sob a orientação dos organismos do Conselho das Conferências Episcopais Europeias, formulo votos a fim de que continuem o caminho profícuo começado há alguns anos e pelo qual manifesto o meu mais profundo apreço e encorajamento. Estou persuadido de que o vosso encontro destes dias em Roma poderá indicar ulteriores etapas a percorrer, em vista de um projecto orgânico, que favoreça o envolvimento e a comunhão entre as diversas experiências já activas em muitos países.
Vós, prezados jovens, contribuís juntamente com os vossos professores, para criar laboratórios da fé e da cultura, compartilhando o cansaço do estudo e da pesquisa com todos os amigos que encontrais na universidade. Amai as vossas universidades, que são palestras de virtude e de serviço. A Igreja na Europa confia muito no compromisso apostólico generoso de todos vós, consciente dos desafios e das dificuldades, mas inclusive das numerosas potencialidades da acção pastoral no âmbito universitário. Quanto a mim, asseguro-vos o sustento da oração e sei que por minha vez posso contar com o vosso entusiasmo, com o vosso testemunho, sobretudo com a vossa amizade, que hoje me manifestastes e que vos agradeço de coração.
São Bento, Padroeiro da Europa e meu Padroeiro pessoal no Pontificado, e sobretudo a Virgem Maria, por vós invocada como Sedes Sapientiae, vos acompanhem e guiem os vossos passos. A todos, a minha Bênção.
Do caos virá a ordem
A palavra “caos” significa ausência de ordem, confusão. Ela é utilizada na narração bíblica da criação, como que em uma figura de linguagem, para nominar o que precedia o “cosmos” (grego: “ordem”), o qual foi estabelecido pela palavra criadora de Deus.
A ordem foi precedida pelo caos e a presença teve como impulso – condição para sua existência – a ausência. Isso revela que a ação criadora de Deus é, por vezes, paradoxal e que a Sua lógica, muitas vezes, se revela – para nossa humana compreensão – ilógica.
Nossos raciocínios funcionam dentro de conceitos e esquemas pré-estabelecidos, que acabam condicionando toda a realidade que nos circunda, de acordo com este pensamento: “Tudo para ser, de fato, bom, precisa ser e estar segundo nossos conceitos e segundo o que julgamos correto”. E, quando as coisas acabam fugindo à nossa suposta ordem, sofremos profundamente a experiência da angústia e da crise.
O Todo-poderoso é especialista em confundir os esquemas humanos e em frustrar os caminhos de nossa limitada lógica. O Senhor, com Sua perpétua Ação no espaço e no tempo, continua fazendo o cosmos (a ordem) acontecer no território humano através da experiência do caos (desordem).
A experiência do caos é extremamente formativa e agregadora de eternidade, pois, quando a criatura se percebe sem o devido controle de si, principalmente no que deseja e sente, ela pode verdadeiramente se tornar “barro nas mãos do Oleiro” (cf. Jeremias 18, 1-12), sem querer dirigi-Lo e manipulá-Lo.
O estado de impotência – confiante e abandonada – é a condição mais fecunda para a ação de Deus, pois, quando o ser “sabe” e “entende” demais, corre o risco de atrapalhar a obra do Eterno em si ao querer ter em tudo as rédeas da própria existência.
Deus é quem sabe o que é melhor para nós, é Ele quem tem de entender o que acontece conosco. Não nós. A nós cabe o abandono... Pena que muitas vezes nos falta confiança e somos tão orgulhosos a ponto de querer ter o controle de tudo, desejando que até a ação redentora do Senhor aconteça do nosso jeito e se enquadre aos nossos esquemas.
É a lógica de Deus que salva – por mais ilógica que nos pareça – e não a nossa. Por isso, quando Ele desestrutura nossos esquemas e concepções, devemos nos abandonar em Suas mãos acreditando que do caos virá a ordem.
Existe uma “bagunça redentora”, na qual o ser é tornado caótico pela ação da Graça, para que Ela suscite o posterior reinventar-se. Mesmo quando o coração é destronado (“bagunçado”) no que crê e pensa, é preciso confiar. Deus sabe o que está fazendo, e Ele é o primeiro a desejar nosso crescimento e maturação.
Diante disso, quando a experiência do caos e da impotência nos visitar, a nós caberá a docilidade e o deixar que, através dela, Deus faça em nós a Sua obra. Assim seremos humildes o bastante para nos percebermos filhos – impotentes e em tudo dependentes – de Deus e não de seus irmãos – aqueles que tudo sabem e que estão em igualdade de posição.
A impotência é uma concreta possibilidade de filiação. A desordem é precisa condição de possibilidade para que a ordem aconteça.
Confiemos mais em Deus do que em nós mesmos e permitamos que a Sua Lógica/Ação nos conduza ao Cosmos eterno, onde as realizações serão constantes e a felicidade se agregará perenemente ao que somos
Adriano Zandoná - Comunidade Canção Nova
Evangelho do Dia
Eis como age a fé que manteve a sua simplicidade. Não recebe o ensino à força de argumentos; mas, assim como os olhos sãos e puros recebem o raio de sol que lhes é enviado, sem raciocinarem nem trabalharem, e se dão conta da luz logo que se abrem [...], assim também os que têm a fé natural reconhecem a voz de Deus logo que a ouvem. Neles se ergue a luz da palavra; lançam-se alegremente ao seu encontro e acolhem-na, tal como nosso Senhor diz no Evangelho: «As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz e seguem-Me» (Jo 10, 27).
domingo, 23 de agosto de 2009
Pensamento do Dia!!!
que se contradiz readicalmente, já que por lado
afirma valores com a diginidade da pessoa
humana, a justiça e a paz, mas por outro aceita
ou tolera as mais diversas formas de desprezo e
violação da vida humana, sobretudo se débil e marginalizada."
(João Paulo II)
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Pensamento do dia!!!
Jardim em meio ao deserto
Quando partimos da perspectiva do relacionamento entre as pessoas, muitas vezes, esbarramos nas limitações e diferenças que nos marcam. Em contrapartida, mesmo com essas dificuldades, continuamos buscando um outro “eu” que nos ensine a viver bem a vida, e como a música, suavizar a nossa existência.
A música, a poesia, a arte têm a capacidade de nos levar a um lugar que, muitas vezes, sozinhos, não conseguimos chegar: à reflexão, muito bonita, de quem somos e a qualidade daquilo que fazemos. E amizade transcende tudo isso, pois nos leva ao jardim secreto, para além dessa reflexão. O amigo nos toma pela mão, supera as diferenças, acolhe os nossos limites e ensina-nos a enxergar aquilo que temos de mais bonito: o nosso Jardim Secreto.
Para ser bem sincero, as marcas que a própria vida faz em nós, muitas vezes, levam-nos a enxergar o nosso coração como um grande deserto, lugar sem vida. Esse deserto a que me refiro, não é no sentido bíblico (lugar do encontro com Deus), mas sim, um lugar de morte, de solidão, onde parece que não vale a pena continuar. Mas o dom da amizade, um dos maiores que Deus nos deu, leva-nos a encontrar no nosso coração o nosso Jardim Secreto.
Um grande amigo traz consigo os “óculos de Deus”, enxergando-nos à maneira do próprio Senhor. Claro, ele nos vê na nossa realidade profana, em nossos limites; mas, ao mesmo tempo, enxerga-nos (acolhe-nos) na nossa dimensão sagrada. Vê em nós o belo, que nem nós mesmos enxergamos, acredita quando não acreditamos, não somente se compadece de nossas dores, como também nos ajuda e nos ama quando não sabemos agir nem reagir.
Como diz Vinícius de Moraes: “A gente não faz amigos, reconhece-os”. E esse reconhecimento acontece à medida que, na nossa vida, vemos nascer o fruto da esperança, da felicidade, o qual, é claro, não está livre das podas e do sofrimento. Mas até nisso nós percebemos o sinal da vida, pois para que a árvore cresça saudável, as podas são necessárias. Sem sofrimento não existe maturidade! À medida que você vê, sente e percebe que está nascendo ou que está encontrando esse Jardim Fechado, que é o seu coração naquilo que ele tem de mais bonito, tenha certeza de que Deus se encontrou com você, utilizando-se de um dos seus mais queridos instrumentos: UM AMIGO!
Reconheça esse Jardim Secreto em você, reconheça esse instrumento de Deus e com tudo isso aceite o amor que o próprio Cristo tem por você. Amor que não fica somente na cruz, mas que passa pelo coração de um grande amigo!
Onde Deus te quer?
Todos nós temos uma vocação. E Deus, de fato, nos chama. É por isso que reunimos forças para alcançarmos uma compreensão cada vez mais afinada sobre esta Sua vontade em nossa vida.