Desde a última segunda (5), a autenticidade da imagem do Santo Sudário voltou a ser alvo de discussão entre cientistas e pesquisadores. Dessa vez, foi o professor de química orgânica da Universidade de Pavia, Luigi Garlaschelli, que afirmou ter reproduzido em laboratório o Santo Sudário. Um feito que, segundo o cientista italiano, prova definitivamente que o linho reverenciado pelos cristãos como a roupa de enterro de Cristo é uma "farsa medieval". O experimento, financiado por uma associação italiana de ateus e agnósticos, foi realizado por um grupo de cientistas liderados por Garlaschelli. "Nós mostramos que poderia ter sido criado usando materiais e técnicas disponíveis no momento", disse o professor, ao apresentar os resultados de suas experiências que, na sua opinião, revelam a provável origem medieval do Sudário de Turim. Na esteira da polêmica levantada pelo professor, o teólogo e perito sobre o assunto, Rafael Guillermo de la Pieda, disse ao jornal peruano EL Comercio que o Santo Sudário "é um objeto único, irreproduzível e inimitável". O perito disse ainda que a autoridade máxima na pesquisa sobre o Sudário, o físico John Jackson, descarta esta suposta reprodução alegada dizendo que o efeito tridimensional não poderia ser feito usando o método de contato direto por ácido. Além disso, a ampla investigação científica tem mostrado que o pano revela a imagem de um homem nu, que sofreu um severo castigo e foi crucificado. O cientista peruano insistiu que a característica tridimensional do Sudário de Turim é única e irreproduzível. Diante do anúncio de Garlaschelli, a cientista italiana Emanuela Marinelli, formada em Ciências Naturais e Ciências Geológicas pela Universidade La Sapienza, em Roma, e autora de uma dúzia de livros e artigos sobre o Sudário, minimizou as declarações do químico italiano. "Por piedade! É preciso bastante coragem para afirmar aquilo que distorce os dados reais da Sinodologia.
Fonte: O Lutador
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