Diante de cerca de oito mil pessoas, que assistiram na Sala Paulo VI à audiência pública das quartas-feiras, o pontífice ressaltou a "misericórdia infinita, a paciência e a benevolência" de Deus com a humanidade pecadora.
Bento XVI fez as declarações segundo as doutrinas do monge do século XII Ruperto de Deutz, de quem ressaltou a "grande quantidade de obras que ainda nesta quarta-feira suscitam enorme interesse" e ressaltou que o religioso foi muito ativo em diferentes discussões teológicas, como a defesa da presença real de Cristo na Eucaristia.
"De Deutz estava convencido de que a origem do mal está no uso errôneo da liberdade humana, defendendo assim a absoluta bondade de Deus", afirmou o papa, que acrescentou que o monge sempre rejeitou o raciocínio teológico da escola de Laon, segundo o qual Deus permite o mal sem aprová-lo ou querê-lo.
Bento XVI também fez referência ao Ministério Petrino, do qual está à frente, e disse que, quando surgem controvérsias dentro da Igreja, o Primaz de Pedro "garante a fidelidade à saudável doutrina e dá serenidade e liberdade interior".
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